Cap. 26 - Pureza: Negativo

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      Sasuke segurou minha mão e me guiou para fora da lanchonete as pressas, praticamente me arrastando e chamando a atenção de algumas pessoas, que nos olhavam como se fossemos indecentes. Provavelmente viram o show de química que demos. Pensar nisso fez meu rosto esquentar, me senti exposta quando nos olharam como se soubessem exatamente o que estávamos indo fazer. Ainda assim, o segui calada, envergonhada e, acima de tudo, nervosa. Era Sasuke afinal, ele é lindo, gostoso, tem pegada, é quente e bem... É o Sasuke! Ele é o pecado em pessoa!

   Abrindo a porta do carro para que eu entrasse, Sasuke foi para o outro lado e entrou, ligando o carro sem dizer nada. Enquanto dirigia, um silêncio se fez presente e eu só conseguia ficar cada vez mais envergonhada e nervosa. Meu coração parecia que ia sair pela boca, minhas mãos estavam inquietas em meu colo e Sasuke acabou percebendo.

   Ele tirou uma das mãos do volante e segurou as minhas, olhou para mim sorrindo e em segundos eu me confortei. Eu não precisava ficar nervosa dessa maneira, é o Sasuke, eu sei que ele vai me deixar confortável como sempre fizera.

  O ritmo do meu coração diminuiu apenas para aumentar gradativamente quando a mão dele soltou as minhas e foi para a minha coxa, passando a mão devagar subindo e descendo.

   Olhei para ele um pouco surpresa, Sasuke olhava para a estrada com um sorriso nos lábios. Sua mão subiu até o botão da minha calça e desabotoou em um movimento só. Abri a boca chocada pela facilidade que ele o fez, e segurei sua mão antes que ela entrasse na minha calça.

— Sasuke, aqui não!

— Por que não? — Ele não tirava os olhos da pista, mas o sorriso continuava em seu rosto.

— Estamos no carro, você está dirigindo... Quer mais motivos?

— Está tudo bem, Sakura. Relaxa.

  Fácil falar. Eu não sabia como ele iria se concentrar em colocar a mão na minha calça e dirigir ao mesmo tempo. Isso deve quebrar todas as regras de trânsito ou sei-lá-o-que!

   Antes que eu pudesse falar alguma coisa, o carro parou no estacionamento do prédio que ele morava, Sasuke saiu do carro e na mesma hora eu saí também, o moreno segurou minha mão e me guiou até a entrada. Entramos no elevador e eu só sabia olhar para meus pés, sem saber como me portar.

   Eu estava ensaiando mil formas de dizer a Sasuke que eu havia desistido covardemente e que pegaria o primeiro táxi para ir embora, mas quando percebi já estávamos dentro do seu apartamento e nos beijando.

   Sasuke me jogou nada delicadamente no sofá e subiu em cima de mim, beijando meu pescoço e levantando as minhas pernas, me fazendo ficar de pernas abertas com ele entre elas.

  Parou de beijar meu pescoço para puxar a minha calça, a tirou em segundos. Arfei surpresa sem tem tempo de ficar envergonhada por estar só de calcinha, Sasuke começou a puxar minha blusa também.

   Meu rosto esquentou pela forma como ele me encarou, seus olhos pareciam mais negros do que eram. Ele respirava ofegante, tanto quanto eu.

   Segurei a barra de sua camisa e puxei para cima, ele me ajudou tirando-a. Antes que eu tirasse sua calça, Sasuke levou os dedos até minhas costas, para retirar meu sutiã. Assim que eu senti o feixe abrindo, segurei o sutiã em cima dos meus seios, envergonhada.

   Ok, eu não tinha muita confiança nos meus peitos. Eles eram pequenos e não tinham graça, Sasuke deve ter visto seios mais avantajados e bonitos em sua vida.

   Ele tirou os olhos dos meus peitos e me olhou nos olhos, um pouco confuso.

— O que foi?

Segundo AndarOnde histórias criam vida. Descubra agora