Por Gabriela
Estávamos contando os dias para a Alice nascer. Poderia ser a qualquer momento.
Durante a semana eu me senti bem cansada e a barriga pesando. O mais engraçado é que a Alice não estava grande e pesava um pouco mais de dois quilos.
Acho que minha bonequinha será bem pequena.
O quarto dela está pronto e as nossas malas também.
Meus pais e meus irmãos vieram nos visitar e ficaram aqui uma semana.
Eu amei tê-los comigo.
Foi uma semana muito gostosa e eles me ajudaram muito na organização do quarto da Alice.
Minha mãe virá me ajudar assim que a Alice nascer.A Daniela me ligou, querendo vir me visitar. Eu fui bem sincera com ela, e falei tudo o que Rafael havia me dito.
Eu chorei muito, no telefone, mas disse que não aceitaria ela na minha vida.
Ela pediu perdão e eu perdoei de coração. Porém, amizade é como um cristal, uma vez quebrado não volta ao que era antes.
No começo da tarde comecei a sentir algumas dores diferentes e quando Rafael chegou do trabalho, fomos para a maternidade.
A médica que me examinou disse que ainda não estava na hora, porque não tinha dilatação e no exame mostrava que a Alice estava bem. Então me mandou de volta para casa.
No dia seguinte as dores aumentaram.
Na parte da manhã, antes de Rafael sair para o trabalho ele queria que retornássemos à maternidade, mas eu neguei. Eu estava quase completando quarenta semanas então eu queria esperar a hora certa, que podia ser a qualquer instante.
--Tem certeza meu amor? Nós podemos ir lá agora.
--Não amor. Eu prefiro esperar mais um pouco. Se as dores aumentarem eu te aviso.
--Tudo bem. Me liga se você sentir qualquer coisa que eu venho correndo.
Depois que Rafael saiu eu fiz de tudo.
Andei de um lado para o outro, tomei banho duas vezes, na intenção de diminuir as dores. Fiz um almoço simples e rápido.
Ele chegou para almoçar, mas eu não consegui comer muito.
Rafael insistiu novamente para irmos ao hospital e eu bati o pé negando. Eu não queria chegar lá e ter que voltar pra casa.
À tarde as dores intensificaram, às vezes eu tinha que me sentar para respirar melhor.Depois que passava eu levantava e andava pela casa. Coloquei uma música calma e segurando a barriga, dançava lentamente.
Decidi tomar outra ducha morna para aliviar as dores.
E quando vinha uma nova contratação eu apoiava na parede para não desabar.
De olhos fechados esperando aliviar as dores senti Rafael entrando no box.
--Vamos Gabi. Eu te ajudo.
Saí do banheiro e ele me enrolou na toalha e me conduziu até nossa cama.
Ele foi até o armário e voltou, passando pela minha cabeça um dos meus vestidos de gestante.
Quando eu levantei para terminar de me vestir, senti um líquido escorrer pelas pernas.
--Eu acho que a bolsa estourou. --falei olhando a poça se formar aos meus pés.
--Tudo bem. Fica calma. Nós vamos agora para o hospital. Fique calma.
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A Luta Pelo Amor
عاطفيةBaseado em fatos reais. A Luta Pelo Amor conta a história de um jovem casal que mesmo diante de todas as dificuldades encontradas pelo caminho, optam por ficarem juntos. Eles enfrentam o preconceito da família e amigos e, apesar de todas as adversid...