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Senti uma mão encostar na minha, e uma voz calma de chamando. Fui abrindo devagar os meus olhos, tento a visão de Bailey.

── Acorda. Já tá quase na hora da janta. ── me acordou com uma voz baixinha e calma. Achei fofo.

── Hum...ok, ok... ── bocejei. ── obrigada por me chamar.

Assentiu, e foi caminhando. Acho que foi até a cozinha, talvez seja o dia dele preparar a comida.

Eu dormi em plena quatro e meia da tarde. No calor e tudo mais. Talvez não durma muito bem de noite.

── Olha quem acordou. ── disse Joalin, descendo as escadas.

── Dormi muito, não foi?

── Umas três horas só.

Avisou, e se sentou do meu lado. Eu apenas assenti, ainda com cara de sono.

── A janta tá pronta! ── Shivani avisou, nos levantamos e andamos até a cozinha.

Pegamos nosso prato e colocamos nossa comida. Bailey e Shivani foram quem fizeram a comida hoje. Shiv cozinha bem, já Bailey não sei.

Dei uma garfada na minha comida, e estava muito boa. Eu gostei super, e comi muito, como sempre.

Depois nós fomos para o quintal da casa, todos nós. Não sabíamos o que podíamos fazer para passar essa noite meio entediante.

── Verdade ou desafio, pode ser? ── Shivani deu a ideia

── Mas a gente foi isso ontem. ── Noah disse.

── Pois é. Vamos...gato mia? ── Joalin perguntou.

── Pode ser. ── Shiv respondeu, e todos concordaram.

── Ok, mas vamos no escuro. É melhor ainda. ── Josh falou, e todos concordaram novamente, e foram apagando as luzes.

Bailey foi o escolhido, e nós fomos nos esconder. Eu me escondi junto com Sabina, dentro de nosso guarda roupa.

── Eu tô com medo desse guarda roupa quebrar e a gente ter que comprar um novo. ── Saby disse.

── Não vai quebrar, agora shh! ── fiz um sinal de silêncio, e ela se calou.

Depois de um tempo, Bailey entrou no nosso quarto. Sabina ficou tensa, mas eu fiquei de boa, não tinha como ele nos achar aqui dentro do guarda roupa. Na verdade tinha, mas era mais difícil a possibilidade.

── A s/n tá por aqui. Eu posso sentir. ── ele disse, e eu olhei para Sabina e ela olhou para mim. Como ele sabia?

── Como que ele... ── tampei a boca de Saby.

── Eu escutei a voz de alguém. ── avisa, e escuto ele se aproximando de nós, até que abriu a porta do guarda roupa.

Ele não mandou a gente falar nada para reconhecer nossa vez, ele apenas ficou calado como nós, e se aproximou de mim. Não tinha como eu sair de lá.

Sua mão foi na minha cintura, fazendo com que eu olhasse pra ele e depois pra Saby, que estava sorrindo maroto. Depois ele pegou no meu rosto e no meu cabelo. Seus dedos passaram pelos meus fios, e isso fez com que eu sentisse algo dentro de mim, como se fossem várias borboletas na minha barriga.

Uma mão sua estava em minha bochecha, e isso fez com que eu olhasse para sua boca. Eu não sabia o que estava acontecendo, só sabia que eu, de alguma forma, estava gostando dele estar tão perto de mim.

Eu deveria estar parecendo um pimentão.

── É a s/n. ── falou, e depois tirou a venda.

── É... ── minha voz saiu trêmula. ── S-sou eu.

Todos chegaram lá no quarto, e Bailey se afastou. Eles começaram a falar um monte de coisas, onde estavam e tals, mas meus pensamentos estavam longe demais para prestar atenção nas palavras dos meus amigos.

── Agora é a sua vez, s/n. ── Bailey me entregou a venda.

── N-não, eu...eu não vou mais. Valeu.

── Por quê? ── Noah questionou.

── Eu tô com sono, então...é melhor eu ir dormir.

── Ok.

Todos saíram de lá, e eu me deitei na cama. Não tinha nada de sono, dormi a tarde hoje. Não tinha nada a ver com sono. Nada.

Quando o Bailey pegou na minha cintura, eu gostei, por algum motivo, eu gostei. E quando ele pegou no meu rosto, a única coisa que me veio na cabeça foi puxa-lo para um beijo.

Isso é normal?

Ui, a s/n gostou, mas também quem não gostaria .

𝐀 𝐕𝐈𝐀𝐆𝐄𝐌 - 𝐁.𝐌 Onde histórias criam vida. Descubra agora