Vai valer a pena!

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POV - Narrador

Diana não esperava por aquela recepção. Na verdade, achava que teria problemas com sua enteada, mas aparentemente, estava errada.

— Isso mesmo, Clarinha! Ela é sua madrasta — respondeu Dani.

— Podemos nos alimentar agora e conversar depois? Estou faminta! — se pronunciou Deyse.

— Eu não quero ser estraga prazeres e atrapalhar seu encontro com a enteadinha, mas também estou morrendo de fome — Luiza corroborou e todos riram.

— A tia Deyse encontrou uma pessoa que gosta de comer, igual a ela, né mamãe? — soltou a pequena.

— Ela, sem dúvidas, arrumou uma pessoa igual a ela, meu amor — riram mais uma vez.

— Sendo assim, se acomodem, meus amores — falou Cecília — Dani, senta nessa ponta, eu sento na outra. Diana e Luiza perto de mim, Deyse e Clarinha perto de você — determinou e ninguém ousou dizer uma só palavra contra as ordens.

Sentaram-se todas e se serviram. A comida de Cecília fez sucesso com Luiza e Diana, que falaram que aquela era, de longe, a melhor comida que já haviam comido. Obviamente, aquele elogio encheu o ego da mais velha, mas não a impediu de fazer perguntas pessoais as duas durante todo o jantar.

— Mamãe, deixe elas comerem, depois a senhora pergunta o que quiser — tentou fazer com que sua mãe parasse deixar as duas mais novas constrangidas.

— Nada disso! Eu preciso saber com quem as minhas meninas estão se relacionando — respondeu de cara feia para sua filha.

— Deixa sua mãe, Daniela! Eu não estou me incomodando, você está Di? — se pronunciou, Luiza.

— Muito pelo contrário, eu estou adorando todo esse interrogatório. Queria ver você passando por isso, Dani.

_ Você pode tentar falar pro Markus dar uma de pai super protetor — Deyse sugeriu.

— Ele já deu! _ Cecília e Daniela responderam em uníssono, causando surpresa nas outras três — Assim que eu cheguei em Nova Orleans ele fez um interrogatório comigo. Foi até um pouco assustador — continuou a loira.

— É sério isso? — Diana ainda estava meio incrédula, até porque não conseguia visualizar Markus como um pai, muito menos um super protetor.

— É sim, meu bem. Ele colocou a Dani contra a parede e depois nós dois tivemos uma longa conversa.

— Essa história só melhora! — comentou Deyse.

— Independente do que aconteceu no passado e mesmo não tendo convivido com você, ele te ama Diana — Cecília apoiou sua mão na mão de Diana e a acarinhou — Eu sei que não é fácil e que nada do que acontecer daqui para frente vai apagar que já passou, mas vocês dois merecem um recomeço.

— Agora eu sei com quem a Dani aprendeu a ser assim... — comentou.

— Assim como? — questionou a loira.

— Um ser humano de coração enorme e conselhos tão bons — sorriu e fora acompanhada por todas. Um breve silêncio se fez, pelo menos até que a morena o quebrasse outra vez — Onde está a Clarinha?

— Ela está fazendo as malas dela, disse que vai ir passar esse fim de semana com vocês — respondeu Cecília.

— Essa menina não tem jeito — Daniela sorriu e olhou para Diana como quem questiona se está tudo bem — Se você achar melhor não, nos podemos... — começou a verbalizar sua dúvida, mas a mais nova a interrompeu.

Sexy BossOnde histórias criam vida. Descubra agora