Capítulo 17

4.1K 312 82
                                    

Capítulo não revisado
___________________________________

Serkan Bolat

- Nevin? NEVIN! Já passa das 9h. Você não vai me soltar? NEVIN!

Chamo o guarda mais uma vez, mas ele simplesmente sumiu. Nevin seu traidor. Você me paga. Mas eu não duvido nada que tenha a mão daquela demônia no meio disso. Ah Eda, eu vou fazer você pagar caro por isso. Você se superou com o lance da prisão. Se eu descobrir que veio de você isso de eu ficar aqui mais tempo que o normal... se prepare.

Ando, impaciente, esperando alguém aparecer e me tirar logo daqui e eu poder ir pra casa. Ainda mais quando penso quem está lá me esperando. O que eu disse ontem a ela foi a verdade. Odiei cada momento que ela fugiu de mim. Odiei ver ela lá naquele restaurante com aquele outro. E odiei o fato de te-la deixado triste. Não posso controlar a mãe que eu tenho, mas sei que posso impor limites. E sinceramente, já está na hora de fazer isso. Já deixei ela atrapalhar nossa história uma vez. Não vai acontecer de novo.

- Ah capitão. Graças a deus. Por favor, me tire daqui. - Digo assim que ele aparece no meu campo de visão. Finalmente! Achei que ia passar mais uma dia aqui.

- Você tem sorte da sua esposa não ter pedido para manter você aqui por mais tempo. Fui com a cara dela, para o seu azar.

Me lasquei. Que a Eda não saiba disso. Mantenho meu melhor sorriso no rosto e só fico na base do sim, sim, não, não para não ter problemas. Vou em direção a recepção para pegar minhas coisas, mas acontece que minha mulher não se satisfez em me deixar preso aqui.

- Ela levou até a carteira???

Pergunto para a moça que me olha com pena. Com certeza já sabe o que aconteceu.

- Ela levou tudo. O capitão quem autorizou ela levar. Disse que você sabia e eu não ia questionar meu capitão.

- Tudo bem. Tudo bem. Eu já deveria ter imaginado que ela faria isso. Você pode me emprestar o telefone rapidinho? Menos de 5 minutos.

Poderia ligar para a Eda e pedir para vir me buscar já que ela levou meu carro também. Mas penso melhor e decido surpreende-la.

Ligo para o Engin e ele chega em menos de 10 minutos. Mal entro no carro e o questionamento começa. A primeira pergunta:

- Como você veio parar aqui?

A segunda:

- Efe ainda está vivo, não é?

- Sim, Engin. Ele ainda está vivo. E como eu parei aqui, você pergunta para sua amiguinha do coração.

- Ela fez isso com você?

- O que você acha? Duvido que ela tenha mantido o outro preso aqui também. Só eu né lasco nessa história toda.

- Mas irmão, eu disse que ela não queria ver você. Deveria ter ficado na sua.

- E ter deixado eles dois curtir o encontro? Nunca!

Me ajeito impaciente no banco do carro porque essa história não será esquecida tão cedo. Ah, Efe. Você não sabe o que te aguarda.

- Mas por que você não tá com o seu carro mesmo?

- Porque eu tenho uma mulher maluca que ama me ferrar.

Logo eu chego em casa e me despeço rápido do Engin.

- Não vou a empresa hoje. Se vira lá.

Digo a ele e saio em disparada para a casa. Pego a chave reserva que Engin trouxe e abro a porta. Sabem o que dizem sobre os momentos de luta e de glória? Os momentos de glória sempre vem, meus amigos. E eles começam quando eu entro em casa e vejo o casaco dela pendurado ao lado do meu paletó que dei a ela ontem a noite. Ela realmente veio pra cá. Confesso que duvidei por um instante e que ela encontraria alguma desculpa para não estar aqui.

Alma Gêmea✔Onde histórias criam vida. Descubra agora