Invasor

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Deidara recebeu alta do hóspital pela manhã, por ordem médica já pode ficar de repouso em casa.

─ Que dia tedioso. ─ falava com expressão de tédio ─ Acho que vou dar uma passada no vale e ver como ficaram os estragos, hun. ─ sai de casa, caminha em direção a saída da vila.

Esta de noite, tudo deserto e talvez fosse um pouco tarde, mas não se importou com o horário, esta canso de ficar dentro de casa de repouso.

Em outro ponto da vila Hoshigaki Kisame vem dançando pela floresta, sarrando as árvores por onde passa. Até chegar no muro da vila, sobe e observa os arredores, inclusive pequenos flocos de neve caindo.

─ Então essa é a famosa Samehada. ─ sorri de canto.

Kisame olhar para o lado, um jovem desconhecido de cabelos brancos e dentes pontudos como os dele, também esta de pé sobre o muro. Estranha por não ter percebido quando ele chegou.

─ Quem é você? ─ perguntou Kisame.

Deidara chegava em um local próximo do vale colocando as mãos nos bolsos, respira fundo observando tudo, mesmo de longe é possível ver as partes destruídas. Pergunta-se se irão reconstrui-lo ou apenas limpar a bagunça. Resolve sentar sobre uma pedra à beira de um lago, pensativo encara o chão por alguns minutos até ser interrompido.

─ Ei, você é da vila da folha? ─ perguntou o desconhecido. Pois Deidara estava sem a bandana.

─ Hum? ─ ergue o olhar para a estranha figura na água. ─ Sim. Por que?

─ Você viu meu irmão por aí?

Estranha, demora um pouco para dizer algo, pois não há ninguém na vila com essa aparência.

─ Não sei de quem esta falando.

─ Ele esta na vila, eu sei. Só não vou lá, porque não quero confusão e muito menos por causa dele. ─ torce os lábios para o lado.

─ Quem é o seu irmão?

─ Hōzuki Mangetsu. ─ respondeu à Kisame.

─ Você não é dessa vila. ─ olha para bandana dele. ─ O que faz aqui?

─ Vim tomar o que me pertence.

─ Se esta falando da minha espada, pode ter certeza de que não terá. ─ encara Mangetsu.

─ Ela será minha de uma forma ou de outra.

─ Não tenha tanta certeza. ─ Kisame pula do muro correndo para dentro da vila. Mangetsu vai atrás.

─ Clã Hōzuki, hun. ─ coloca a mão no queixo pensativo. ─ Nunca ouvi falar. Mais o que você e seu irmão fazem aqui na vila, Suigetsu?

─ Ele esta atrás de um cara que também não é da vila da folha.

─ O quê?! ─ fica de pá surpreso.─ Então tem dois invasores na vila!? ─ olha para o lado com cenho franzido. A primeira coisa que pensa é em expulsa-los.

─ Ei, não pensa em detê-los sozinho, né?

─ Se necessário.

─ Hum... ─ observa os curativos de Deidara que acabam aparecendo um pouco ─ Ei! Esses ferimentos foram da sua luta com Sasuke?

─ C-Como você sabe? ─ franze o cenho em sua direção.

─ Hehe! Digamos que um passarinho me contou. ─ Suigetsu materializa metade do corpo. ─ A luta de vocês não é um segredo para ninguém. ─ deita-se sobre a água observando os flocos cairem. ─ Quem me deras ter visto.

─ Eu não tenho tempo para isso! E não ouse invadir a vila também, hun.

─ Ei, Ei! Não é com você que eu quero confusão, muitos menos com alguém dessa vila, e sim com o cara que meu irmão esta atrás. Só estou esperando que saiam da vila para agir.

Deidara estranha, mas resolve confiar por hora, sai correndo de volta para vila.

Kisame teria despistado Mangetsu por um tempo, caminha tranquilamente por uma das ruas até Deidara encontra-lo e reconher o ex-membro da Akatsuki vagando pela mesma rua.

─ Você... ─ franze o cenho parando de correr. ─ O que faz aqui na vila, Kisame?

Ele para à frente de Deidara com um leve sorriso nos lábios.

─ Passeando.

─ Passeando? ─ fica surpreso com a resposta. ─ Conta outra! ─ fraze o cenho ─ Você é um renegado e ex-membro da Akatsuki. Sei que alguém está atrás de você, e veio só arrumar problemas para vila, hun.

─ Eu?! Apenas vim ver essa maravilhosa neve. ─ sorri fazendo-se de inocente. ─ Estou de passagem, logo logo vou embora.

─ Acho bom mesmo!

─ Não me diga que agora é dessa vila.

─ Sou. ─ assentiu ─ E agora irei defende-la seja lá de quem for. ─ sorriu de canto um pouco orgulhoso.

─ Parece que você esteve em uma briga, esta todo enfaixado. ─ disse Kisame observando os curativos de Deirada.

─ Não é da sua conta! ─ começa a andar irritado. ─ Se eu souber que esta fazendo mal à esta vila, não esitarei em cuidar de você eu mesmo.

Kisame da um largo sorriso virando-se de lado para vê-lo ir embora, ergue um dos braços para pegar a espada mais desiste.

─ Não se preocupe comigo. ─ deu os ombros e seguiu andando pela vila.

Alguns passos depois Kisama olha em volta e começa a dançar distraidamente, ao ver uma árvore da uma sarrada nela, vai andando e dançando sarrando as coisas na maior alegria.

DeidaraOnde histórias criam vida. Descubra agora