Quatro anos depois...
Ele entra na casa escondendo uma coisa atrás das costas, enquanto isso Karin prepara a mesa para dois na cozinha.
─ I-Indra. ─ disse surpresa arrumando os óculos ─ Por que demorou tanto, amor?
─ É que eu dei uma parada em um lugar.
─ Que lugar? ─ franziu o cenho curiosa ─ E o que esta escondendo atrás das costas? ─ pergunta desconfiada. Ele se aproxima, colocando a mão para frente e revelando uma rosa vermelha como sangue.
─ Nossa! ─ entrelaça as mãos em frente ao busto, seu rosto ganha um leve tom rosado ─ É linda. ─ disse ela, com os olhos brilhando. ─ Então ela é a culpada de sua demora?
─ Sim. ─ assentiu com leve sorriso, entregando a rosa nas mãos dela.
─ Eu amei. ─ abraça ele dando um beijo em seus lábios.
Coloca a mão sobre o ombro de Mangetsu.
─ Eu vou arrumar alguém para ficar com você. Não se preocupe meu amigo. ─ disse Kisame, sorrindo de canto mostrando seus dentes pontudos.
─ Obrigado. ─ assentiu. Kisame retira a mão do ombro dele dando as costas.
─ E farei isso agora mesmo. ─ salta para o chão. Estavam sobre o terraço de uma loja fechada, a noite é tranquila e ninguém anda pelas ruas de Konoha.
─ Espera! ─ olha para baixo, Kisame terei sumido.
─ Agora... Onde vou encontrar uma garota para o Mangetsu? ─ perguntou para sí mesmo, enquanto caminha. Para em frente à uma casa de garotas da noite, mas desiste da idéia de entrar lá. ─ Esse tipo de garotas não servem para compromisso.
Procurou a noite toda sem sucesso, cansado acabou dormindo em um banco na rua. Pela manhã foi até uma casa de comidas feitas na hora, em seguida continuou fielmente a busca por uma namorada para o amigo.
Quase no fim da tarde se deparada uma garotinha caminhando pela rua, trajando saia vermelha, blusa branca com gravatinha e usando óculos na mesma cor da saia, seus cabelos curtos e olhos negros como a noite. Aproxima-se dela e passa a acompanha-la ao seu lado.
─ Kisame não deu noticias desde ontem. O que será que aconteceu? ─ perguntou-se Mangetsu, enquanto olha preocupado pela janela do quarto onde esta hospedado.
─ Olá garotinha. Como se chama?
─ Não falo com estranhos. ─ falou secamente.
─ Acabou de falar, me dando essa resposta. Sabia? ─ provocou ele. A garotinha para de andar e olha para ele. No mesmo instante ele também para.
─ Por que quer saber meu nome? ─ franziu o cenho.
─ Se me disser seu nome, vou poder dizer o meu.
─ E depois disso?
─ Não vai saber se não me disser seu nome.
Ela bufa impaciente.
─ Uchiha Sarada. ─ irritada, franze o cenho em sua direção.
─ É um prazer conhece-la, mocinha. Me chamo, Hoshigaki Kisame. ─ sorri de canto com dentes à mostra.
─ Agora diga o que quer!
─ Bom. É que eu tenho um amigo solitário, e ele precisa de uma amiga.
─ Você já não e amigo dele?! Então não precisam de mim. ─ empina o nariz e sai andando.
─ Ei! ─ vai atrás dela. ─ Mais eu não sou mulher, você sim. Entende? ─ sorri sem graça.
─ Onde quer chegar?
─ A lugar nenhum. Apenas quero que seja amiga dele, você parece legal.
─ Tudo bem! ─ para e egue o rosto para o maior ─ E onde esta ele?
─ Se esperar, trago ele aqui rapidinho. Pode esperar?
─ Sim. ─ assente impaciente, dando um suspiro.
─ Não demoro. ─ disse afastando-se.
Em poucos minutos Sarada resolveu sentar-se em um banco, balança os pés para frente e para trás encarando o chão.
─ Aqui esta ele. ─ disse Kisame na companhia de Mangetsu.
─ O quê? É ela? Está louco?! ─ perguntou surpreso e mais auto do que pretendia. ─ Kisame da um tapa na nuca dele.
─ Ei! ─ massegeia o local, olhando irritado para o outro.
─ Sarada esse é o meu amigo Mangetsu. ─ apresentou para ela. Olha para Mangetsu. ─ E mangetsu, essa é Sarada.
─ É um prazer conhecê-la. ─ olha para o lado com o rosto levemente rosado. Ela fica de pé, faz um leve bico pensativa.
─ Achei que fosse mais novo. Ç
─ Ele pode ter essa cara de velho, mas é um moleque. ─ disse Kisame dando um leve tapa na costa do outro, fazendo com que fique mais perto da Uchiha.
─ B-Bom... Eu... ─ uma gota suor escorre no canto da testa. O rapaz mais consegue pronunciar uma ou duas palavras, quando é interrompido.
─ O que esta acontecendo aqui? ─ perguntou Sakura ao se deparar com os três.
─ Mamãe, esses dois são Kisame e Mangetsu. Kisame estava me apresentando o Mangetsu. ─ explicou.
─ É... ─ Kisame sorri sem graça. Enquanto o outro engolhe seco.
─ Mã-Mãe dela? ─ sorri nervoso. Sakura caminha até a filha, ficando ao lado da mesma. ─ Esta tudo bem por aqui? ─ perguntou com o cenho franzido para Sarada.
─ Sim mamãe. ─ assente. ─ Então vamos para casa, o jantar esta esfriando. ─ segura a mão da filha ─ Tenham uma boa noite senhores. ─ sai andando com a filha.
Sarada acena para eles. Kisame sorri de canto mostrando os dentes, cutuca com o cotovelo em Mangetsu e ele acena de volta.
─ O que achou dela?
─ Ah... ─ olha para Kisame ─ Não sei... Acho que ela é nova demais pra mim. Isso é errado. ─ olha para o lado pensativo.
─ Nova demais? ─ fica surpreso ─ Foi a única garota descente que encontrei. Devia me agradecer! ─ fica de frente para o outro ─ Se você seguir direitinho meus conselhos, ela pode até se apaixonar por você. ─ fica de lado para ele.
─ Hum?
─ Isso mesmo. ─ ergue o indicador para o alto. ─ Não precisam namorar agora. Quando ela crescer mais um pouco, estará pronta para você. Se é que me entende. ─ sorri de canto, abaixando a mão.
─ Entendi. ─ assentiu. ─ A mãe dela parece ser do tipo brava e durona. ─ abaixa a cabeça.
─ Isso é o de menos.
No lar da família Uchiha, Sakura colocava o jantar à mesa, enquanto Sarada lhe faz companhia.
─ Mamãe, você esta chateada pelo o que aconteceu mais cedo? ─ perguntou curiosa. Ela agacha-se ficando na altura de Sarada, as duas estão entre a mesa e a pia.
─ Não me entenda mal, filha. Nunca irei impedi-la de fazer amizades, mas quero que tome cuidado com que você anda. E aqueles dois não são totalmente confiaveis.
─ Tomarei cuidado. ─ assente com um sorriso animado.

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Deidara
Fiksi PenggemarApós Deidara ter participado de diversos atos terroristas, e da organização Akatsuki, acaba detido pela aldeia da Folha. Em sua liberdade, decide fazer o bem ajudando a vila, provando sua lealdade diversas vezes. No entanto, sempre que tenta alcança...