Visita Surpresa

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Kushina logo cedo vai até a casa de Tobirama chama-lo, mas não entra na casa.

─ Kushina, o que faz aqui? ─ perguntou curioso e surpreso.

─ Vim te convidar para irmos na casa de uma pessoa.

─ Agora?

─ Sim.

Tobirama demonstra-se desanimado com o convite, com sua clássica expressão rabugenta.

─ O que acha de irmos até a casa de Deidara?

─ Hum? ─ ele sorri de minimamente de canto, como se acabasse de ganhar um prêmio importante.

─ Vou me arrumar, espere um pouco na sala.

─ Mais...

Não teve tempo de terminar de falar, ele saiu rapidamente do local indo até algum lugar da casa, enquanto ela se acomodou no sofá. O Senju fez suas higienes, vestiu-se, fez os riscos vermelhos no rosto, e em poucos minutos ele retorna.

─ Vamos.

Ela assente e eles saem. Enquanto isso, Deidara acabava de sair da cama com o cabelo todo desgrelhado, quase se arrastando pela casa, foi até o baneiro e fez sua higiene bucal, em seguida foi até a cozinha preparar chá para tomar com biscoitos e outras coisas que tinha comprado na noite passada. Assim que ficou pronto, caminhou até a mesa servindo-se o chá em uma caneca e pegando alguns biscoitos, seu semblante não nega a noite mal dormida por conta do calor que fez a noite. Não demora muito para ouvir batidas na porta, franze o cenho estranhando uma suposta visita logo pela manhã.

─ Deeei! Você esta em casa? Sou eu, abra a porta. ─ disse Kushina em voz alta.

Rapidamente levantou-se indo até a porta, curioso com o que ela iria querer vindo em sua casa. Destrancou a porta e abriu.

─ Kushi- ─ não terminou de falar ao ver que Tobirama estava junto também ─ Tobirama? ─ volta a olhar para ela. ─ O que esta acontecendo?

Tobirama ergueu uma sobrancelha ao ver Deidara, sorrindo minimamente de canto.

─ Eu o convidei para virmos tomar café da manhã com você. ─ ela observa-o da cabeça aos pés. Cabelos desgrelhados, sem camisa, e calça confortavel de dormir ─ Dei, você acordou agora? ─ da risada. Ele arregala os olhos e sorri sem graça.

─ Ah, sim. Por que não entram? Sintam-se a vontade.

Ele corre para o quarto, veste uma camisa verde e penteia o cabelo sem camarra-los e retorna a cozinha onde Kushina e Tobirama estão sentados à mesa, conversamdo sobre coisas aleatórias.

─ Podem se servir. ─ disse Deidara sentado-se à mesa também.

Eles se servem enquanto Kushina puxa assuntos.

─ Desde que se mudou para cá, nunca tinha visto como era sua casa por dentro. E é bem grande e espaçosa, quase um salão acada cômodo pelo o que pude notar. ─ sorri gentilmemte.

─ Isso é verdade, gosto de bastante espaço, e esse era o melhor terreno para fazer a casa como eu queria, hun.

─ Deve ter trago muitas garotas para cá. Hein, Deidarão?! ─ disse Tobirama.

Kushina cutuca seu braço com o cotovelo sorrindo sem graça para Deidara.

─ Tobi! Vai deixar o Dei sem graça.

─ Tobi? ─ pergunta Deidara.

─ Sim, chamo ele de Tobi, porque Tobirama é um nome muito longo. E também porque ele é meu amigo, assim como você. ─ explicou ela.

─ Entendo. ─ da um pequeno sorriso.

─ Então, como vocês tem passado? Achei que fossem um casal.

Tobirama se engasga com o chá e biscoitos, Kushina olha para ele assim como Deidara.

─ Eu e Tobirama? ─ sorti sem graça ─ Eu só o vejo como meu cunhado e nada mais, Dei.

─ Tenho um grande respeito e admiração por Kushina, nada mais que isso. ─ acrescentou.

─ Entendi.

Tobirama começa a soar frio, tenta se manter firme à mesa com os dois, mas acaba não aguentando.

─ Se me dão liçença, preciso ir ao banheiro. ─ levantou-se.

─ O banheiro fica alí. ─ apontou Deidara.

Kushina ficou olhando para ele distanciando-se.

─ Será que eu falei besteira? ─ perguntou Deidara para ela em voz baixa.

─ Não, acho que não foi isso. ─ deu um sorrisinho nervoso.

Tobirama começa a passar mal no banheiro, senta-se na privada quase despejando suas tripas.

─ Na verdade, eu prefiro ficar sozinha mesmo. ─ sua face fica levemente rosada enquanto fala ─ Ninguém me fará feliz tanto quanto Minato fez.

Ele assente dando um pequeno sorriso.

─ Você ainda continua solteiro, não é Dei?

─ Sim.  ─ assentiu ─ Não ligo muito para essas coisas, quero apenas ajudar a vila.

Tobirama lava as mãos e o rosto, sai do banheiro aliviado, ao invés de voltar para mesa com os dois, prefere procurar o quarto de Deidara. Kushina terminava de comer sentindo-se satisfeita, enquanto Deidara explica o que fez para conseguir a casa onde mora.

─ Então é aqui o seu quarto. ─ dizia Tobirama passando o olhar pelo local ─ É bem mais bonito do que eu pensei. ─ olha para uma pequena estante com várias prateleiras, em uma delas há um pássaro de argila não explosiva feita por Deidara anos atrás ─ Que passarinho bonito. ─ embaixo vê a data que foi feito e o nome de Deidara ─ Ahr, que adorável. ─ esfrega o pássaro na própria bochecha como se fosse algo muito precioso. Em seguida o Senju deixa o pássaro no mesmo lugar, caminha até a cama e senta-se verificando se a cama é macia e confortável. ─ Essa cama é melhor que a minha, que tenho desde que Konoha foi fundada. ─ passa uma das mãos sobre a cama ─ É aqui que você dorme todas as noites. ─ suspira deitando-se de bruços, agarra o travesseiro fechando os olhos ─ Deidara. ─ sussurrou.

─ Vou lavar a louça. ─ disse Kushina em frente a pia pronta para lava-las.

─ Não precisa, considerem-se meus convidados. ─ levantou-se da cadeira.

─ Eu quero lavar, não vou repetir de novo, Dei.

─ Se insiste. ─ sorriu de canto.

Kushina deu uma risada divertida.

─ Vou arrumar a mesa pelo menos.

─ Okay.

Cada um fazia sua parte, até Kushina dar por falta de Tobirama.

─ Dei, você não acha que Tobi esta demorando demais? ─ olham um para o outro.

─ Você tem razão. Vou ver o que aconteceu.

Ela assente e Deidara vai verificar cada cômodo da casa sem sucesso, por último vai no quarto e também não o encontra lá. O que ele não sabe, é que Tobirama saiu pela janela minutos antes dele entrar no quarto.

─ Que estranho, não me lembro de ter abrido a janela. ─ caminhou até a mesma fechando-a.

Retornou a cozinha onde Kushina deixou tudo limpo e brilhando.

─ Ele ainda esta no banheiro, Dei? ─ perguntou curiosa.

─ Não. Ele não esta em lugar algum da casa.

─ Como assim? ─ estranhou ela.

─ Eu também não sei.

─ Acho que ele teve alguma emergência e foi embora.

Deidara assente concordando com a única explicação lógica no momenro.

─ Vou ver se descubro depois. Bom, agora vou indo, tenho afazeres em casa.

─ Tudo bem.

A Uzumaki para beira da rua e acena para Deidara, da porta ele acena de volta.

DeidaraOnde histórias criam vida. Descubra agora