Andando por umas das ruas da vila se depara com uma garota sentada no pé de uma árvore, aproxima-se dela para confirmar se esta tudo bem com a mesma.
─ Olá.
─ Ah, olá. ─ se levanta sorrindo simpática enquanto limpa a parte traseira da própria roupa.
─ Esta tudo bem? Te encontrei aqui sozinha, imaginei que estivesse acontecendo alguma coisa de errado, hun.
─ Não. ─ balança a cabeça negativamente. ─ Eu estou bem.
─ Certo. ─ sorri de canto.
─ Me chamo Haruno Sakura. ─ estende a mão.
Olha para mão dela e depois para seu rosto.
─ Deidara. ─ aperta a mão dela ─ Prazer em conhece-la.
─ O prazer é meu, Deidara. ─ sorri inclinando a cabeça para o lado.
Ambos soltam as mãos, Deidara ainda intrigado com a garota, pergunta.
─ O que estava fazendo alí?
─ Ah, nada, eu... ─ junta as mãos a frente do corpo hesitante, procurando uma resposta sem ter que dizer o que era exatamente ─ Sabe... Problemas pessoais. ─ abaixa as mãos sorrindo sem graça de olhos fechados.
─ Entendo.
Sakura havia brigado com os pais naquela noite, resolveu sair de casa na tentativa de esfriar a cabeça um pouco. Mas não queria dizer isso a Deidara, pois mau o conhece. O que mais quer é fugir de pensamentos negativos ou lembrar daquela discussão.
─ Você também estava por aí, e eu não perguntei o que fazia. ─ disse Sakura.
─ Eu estava fazendo uma caminhada pela vila. ─ ergue o canto dos lábios. ─ Gosto de fazer isso quando as ruas estão vazias.
─ Ah, entendi. Faz isso sempre?
─ Não, só as vezes e durante a noite. ─ explicou.
─ Aaah... ─ franze o cenho curiosa. ─ Mais não acha que seria melhor fazer isso de dia? Assim veria as pe-
─ Não. ─ interrompeu negando com a cebeça ─ Prefiro de noite, porque assim tenho a rua só para mim.
─ Okay. ─ disse de maneira lenta e desconfiada.
─ Ei.
─ Hum?
─ Passei pela outra rua agora pouco, e vi uma sorveteria aberta. Quer ir comigo?
─ Sim! ─ ela assentiu sorrindo alegremente sem hesitar.
Ele ergueu o canto dos lábios assentindo.
─ Então vamos.
─ Hun! ─ assente.
Caminham até a sorveteria da outra rua, ao chegarem Deidara compra um picolé duplo, divide no meio e da a outra metade para ela.
─ Você é a primeira pessoa com quem divido um desses. Sabia?
─ Sério?
Ele assentiu mordendo um pedaço do picolé, enquanto caminham lado a lado na rua deserta. Após alguns minutos Deidara observa Sakura e nota que ela esta um pouco cabisbaixa, com pensamentos e olhar bem distantes, se estava tentando esconder isso dele, estava falhando. É então que ele tem uma brilhante idéia.
─ Aceitaria dar um passeio comigo sobre vila? Será divertido.
─ O quê?! ─ olha para ele esquivando-se, como se algo estivesse acabado de vir em sua direção.
─ Com meu pássaro de argila. ─ explicou. Pegou um pouco de argila onde sua mão foi moldando. ─ Se não vem, me deixe pelo menos te levar até a porta de sua ca-
─ Tudo bem! ─ interrompeu nervosa e um pouco alto demais. ─ Vou dar uma volta com você sobre a vila.
O que Sakura menos queria era voltar para casa dela naquele momento, então o convite dele é mais rentavel.
Deidara assente jogando um pequeno pássaro pronto no chão, faz um selo de mão e uma pequena camada de fumaça surge revelando um grande pássaro de argila assim que a fumaça some.
─ Quer ajuda para subir?
─ Não precisa, obrigada.
Assente e da um salto para cima do pássaro, em seguida Sakura faz o mesmo ficando um pouco atrás de Deidara. O pássaro abre as asas pegando altitude até um certo metro de altura sobre a vila.
─ Nossa, como é bonita daqui de cima.
─ Sim, tem uma estrutura artística muito bem desenvolvida, hun. ─ ergue o canto dos lábios.
Sakura arruma seus cabelos, para que não ficassem batendo no próprio rosto. Deidara resolve deixar o pássaro plainando no ar, vira-se de lado para Sakura a olhando-a de canto.
─ Uma vez aprontei feio na academia em que eu estudava.
Sakura estava distraída observando a vila, ao ouvir a história que ele começa a contar, olha para o maior curiosamente.
─ Coloquei argila na cadeira do meu antigo sensei... ─ ele sorri minimamente ─ Então ele foi se sentando sem verificar a cadeira, me olhando todo desconfiado, nesse momento eu estava me segurando para não rir. Ele se sentou de uma vez e fez uma expressão muito engraçada. ─ olha para frente ─ Logo fui descoberto, porque comecei a comecei a rir, enquanto os outros ficaram sem entender nada. Depois sai correndo da sala com ele me xingando bastante, nesse dia eu perdi a aula e nem me importei com isso.
Deidara abaixa a cabeça fechando a expressão. Sakura deu risada do início da história, mas no fim desviou o olhar para o lado refletindo um pouco.
─ No fim de todas as travessuras e broncas, meu sensei sempre me perdoava. Mesmo sabendo que eu iria aprontar alguma de novo. ─ deu um pequeno sorriso ─ Não sei o que aconteceu com você. Mas espero que logo se resolva. ─ olha para ela de canto.
A Haruno fica com a face levemente rosada, hesita antes de falar o que pensou.
─ É... ─ sussurrou.
Ele se vira de costas para a garota pensando, como uma garota tão bonita pode ter tantos probremas a ponto de sair de casa durante a noite. Teria o mesmo problema da estranha Hinata?
─ Deidara.
Fica de frente para ela. Sakura não olhava-o, mas sua expressão esta aparentemente melhor.
─ Vou voltar para casa, pode me deixar naquela rua. ─ aponta. ─ É a rua onde eu moro.
Deidara olha para onde aponta, assente e faz o pássaro ir naquela direção. Sakura da um pequeno sorriso, que ele retribui.
Assim que chegam, Sakura salta do pássaro sem que Deidara precise pousa-lo. Ergue o olhar para o maior e acena sorrindo.
─ Obrigada pelo passeio.
Ele assente acenando de volta, depois vai embora com pássaro de argila. Quanto a Haruno, entra em sua casa com seus pais abraçando-a fortemente. Estavam preocupados com a filha que não se encontrava em seu quarto, e nem pelas ruas próximas dalí. Fizeram as pazes no mesmo instante e tudo se resolveu. Sakura olhou para trás e viu o pássaro de Deidara sumindo, sorriu agradecida.
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Deidara
Fiksi PenggemarApós Deidara ter participado de diversos atos terroristas, e da organização Akatsuki, acaba detido pela aldeia da Folha. Em sua liberdade, decide fazer o bem ajudando a vila, provando sua lealdade diversas vezes. No entanto, sempre que tenta alcança...