Deidara

Missão Kirigakure

A hokage Tsunade pediu para que parta de madrugada e sozinho nessa missão, pois ao chegar na aldeia já estará dia. Deidara trajando as roupas ninjas na cor azul escuro, colete verde, manto negro com capuz, e sem bandana, partiu em direção a aldeia da Névoa à pé para economizar chakra, e não alarmar sua tragetória e chegada.

Ao chegar em Kirigakure no Sato, esconde-se atrás de uma moita, avista alguns ninjas na guarda da vila logo cedo, supostamente amanheceram de vigia. Logo envia duas aranhas de argila em suas direções, elas sobem até ficarem presas em seus rostos e explodirem, causando morte imediata. Logo depois ele caminha traquilamente pela vila, no objetivo de chegar despercebido no escritória da mizukage Terumī Mei. Até o momento tudo esta sendo um sucesso.

Agachado com as costas na parede, dá uma olhada para dentro do escritório aparentemente vazio. Tudo tem que ser feito com muita caltela, então ele nota que a janela esta um milímetro aberta, corre a vidraça para o lado e pula para dentro permanecendo agachado, olha para um lado e o outro, quando sente estar seguro remove o capuz ficando de pé. Caminha até a mesa observando o que à sobre ela, pega um ou dois papéis verificando o que neles possui, nada importante. Abre uma das gaveta, nela tem apenas um papel amassado e um pergaminho, curioso desamassou o papel, nele só tinham palavras estranhas "Mei, casamento, Ao idiota, mata-lo", franzil o cenho e deixou de lado, deu atenção ao pergaminho, nele contém apenas o mapa da vila, então também o descartou. Tentou abrir a outra gaveta, mas ela esta trancada com chave. Agachou-se na procura de alguma chave perdida em baixo da mesa, cadeira, até olhou para o teto e nada. De pé novamente, procurou por algo que pudesse usar como chave, pois explodir a gaveta poderia acabar destruindo também o que esta dentro daquela gaveta, sem falar no barulho que chamaria atenção. Com um clips tentou abrir a gaveta, alguns minutos se passaram sem sucesso, de repente Deidara ouve conversas e passos vindo do corredor que ficam cada vez mais perto da porta, seu coração acelera, a fechadura da porta faz um ruído, respiração falha, a massaneta gira, um suor escorre por sua fonte, a porta abre revelando a godaime Terumī Mei dando um suspiro.

─ Ah, mais um dia. ─ disse ela encostando a porta, direcionou-se a mesa e sentou na cadeira.

Deidara esta novamente agachado do lado de fora com as costas na parede, um pergaminho entre os dentes e mãos na parede. Fechou os olhos abaixando ombros e cabeça aliviado, tirou o pergaminho da boca para abri-lo, mas ouve um arrastar de cadeira e logo a Terumī se exautando.

─ Mais o que aconteceu aqui!? SE AINDA ESTIVER AÍ, APAREÇA LOGO OU SOFERÁ AS CONSEQUENCIAS! ─ alarmou Mei olhando em volta. Notou a janela aberta, caminhou até a mesma mais não viu ninguém.

─ Godaima-sama. ─ gritava pelo corredor ─ Godaime-sama. ─ falou outra vez ao entrar na sala colocando-se em posiçao de ataque. ─ Ouvi sua voz e vim correndo. O que aconteceu?

Virou-se para o ninja pousando uma das mãos na cintura.

─ Alguém entrou aqui, conseguiu abrir uma gaveta trancada e fugiu levando o que tinha nela. ─ explicou.

─ Viu quem foi, godaime-sama?

─ Infelizmente não. ─ deu um longo suspiro ─ Avise aos outros e façam uma busca pela vila. Tragam esse ladrãozinho com o que ele roubou até mim.

─ Sim. ─ sai correndo para fora da sala de encontro com outros ninjas da vila, reporta o que ocorreu e eles espalham-se pela vila.

Deidara esta na floresta seguindo caminho de volta para aldeia da Folha, quando decide parar e refletir no que esta fazendo. Lembrou de tudo o que fez quando era um fugitivo de Iwa, depois um terrorista muito bem pago, depois forçado entrar para Akatsuki, e no fim de tudo acabou sendo acolhido em Konohagakure no Sato, fez amigos, ganhou confiança, e agora até uma namorada. Mesmo que a própria godaime de Konoha tenha pedido para que faça essa missão, não considera algo correto e se trata de uma traição de aliança. Deidara ergue o olhar para cima sorrindo de canto com olhar confiante.