Caminhando pela rua principal Deidara é abordado por Tobirama que sorri de canto por motivo desconhecido, franziu o cenho para o maior que passou a acompanha-lo ao lado.
─ Deidarão... Não espera vê-lo por aqui. ─ ergueu ainda mais o canto dos lábios encarando-o.
─ Esta é rua principal, não? Todos passam por aqui.
─ Verdade. ─ observa Deidara da cabeça aos pés como se procura-se por algo ─ Então esta passeando? ─ voltou a encara-lo.
─ Digamos que sim. ─ olha para o lado ─ As vezes precisamos de um pouco de ar fresco durante o dia, hun.
─ Você tem toda razão, Deidarão. ─ dizia isso com aquele intrigante sorriso de canto percistente. ─ Quer companhia?
Esitou antes de responder, Tobirama é um senhor de atitudes muito estranhas e isso apenas com Deidara.
─ Não, obrigado. Logo irá anoitecer, e irei para casa. ─ respondeu meio desconfiado.
─ Tudo bem.
Deidara acelerou os passos, quanto a Tobirama, parou lhe observando pelas costas por um momento, em seguida foi para o lado oposto em direção a praça da vila, comprimentou um amigo que aparentava ter mais idade, de frente para o outro começam a jogar shogi. O Senju sorria organizando as peças do jogo, enquanto o velhote a sua frente observa atentamente.
Mais a frente Tobi estaria caminhando pela mesma rua que Deidara, aparentemente estava a sua procura.
─ Seeenpaaai! ─ berrou acenando para Deidara, na intenção de ser notado.
Quando Deidara o viu, bufou abaixando os ombros, seu semblante ficou aparentemente irritado.
─ Senpai, eu estava lha procurando. ─ falava animado.
─ Para quê, Tobi? ─ perguntou com tom irritado.
─ Tobi não tem muitos amigos... ─ choraminhou de cabeça e ombros abaixados ─ Tobi só tem o Deidara-senpai.
─ Seja direto, hun!
Começa a balançar os braços de um lado para o outro.
─ Estava pensando em convida-lo para comer dangos, como nos velhos tempos.
Deidara fica surpreso com o contive. Tobi fica tão empolgado, que esperneia enquanto fala.
─ Vamos comer só um, faz um tempão que não fazemos nada juntos. ─ fica os braços erguidos e fala com a mesma felicidade de uma criança que vai sair para comprar brinquedos novos ─ Faça uma obra de arte para voarmos até lá. ─ sai correndo.
Deidara fica emburrado com a situação, mas atende seu pedido.
No ar dividem o mesmo pássaro, Tobi sentado próximo a cauda com as pernas cruzadas, olha para Deidara de pé a sua frente.
─ Senpai, você sabe onde tem uma casa de dangos por aqui?
─ Huh. ─ assentiu.
─ E esta muito longe?
Deidara não responde por estar irrado apenas por ouvir a voz de Tobi tantas vezes.
─ Senpai, já chegamos? ─ perguntou um minuto depois.
─ Não.
─ E agora, já chegamos? ─ perguntou cinco minutos depois.
─ Não, Tobi. Ainda não chegamos. ─ respondeu irritado quase rangendo os dentes.
─ Senpai, será que vai demorar muito? ─ coça a cabeça e sua barriga ronca alto. ─ Hehehe. ─ deu risada sem graça.
Virou-se de frente para ele com o cenho franzido e boca semi-aberta.
─ Daqui alguns metros.
─ Poxa. ─ coça a cabeça com mais força.
─ Ei, Tobi... Desse jeito vai ferir sua cabeça.
Ele coça com as duas mãos grunindo baixinho.
─ Você esta com piolhos?
─ Não sei Senpai... ─ coça a cabeça desesperadante.
Deidara faz expressão de nojo vendo aquela cena, só de imaginar que a cabeça dele pode estar cheia de piolhos.
─ Você poderia me catar, senpai? ─ aproximou-se dele.
Da um passo para trás sem saída, acaba dando um pisão em Tobi jogando-o para fora do pássaro.
─ Que nojo. ─ resmungou baixinho.
Tobi cai próximo a casa de dangos que Deidara falou, sem se machucar levantou-se e apontou.
─ Olha alí, senpaaai... A casa de dangos! ─ falou em voz alta.
Logo após fazerem o pedido, Deidara senta ao lado de Tobi em um banco, na espera dos dangos ficarem prontos.
─ Você tem que se cuidar, Tobi.
─ Mais senpai, ei sou um ninja muito ocupado e não tenho tempo para isso.
─ Sei... Muito ocupado.
─ Desculpe a demora, aqui estão os dangos. ─ disse a senhora com um sorriso simpático e olhos apertados entre suas marcas da idade.
─ Nossa!!! ─ ele se anima erguendo os braços de tanta alegria ─ Parecem muito bons, deixa eu ver. ─ pega um aproximando da boca enquanto a outra mão remove aos poucos sua máscara. ─ Itadakimasu!
Deidara observa-o de canto, uma gota de suor escorre pelo seu rosto, pela segunda vez na vida isso se repete. Tobi vira-se de costas, comendo o dango e comenta sobre.
─ Hummm... Esse molho é muito bom, não é doce nem salgado.
Emburrado come seu dango ainda olhando para Tobi de canto, então o outro arruma a máscara voltando a ficar sendado como estava antiormente.
─ Ah, estava muito bom. ─ suspira satisfeito ─ Oh, senpai, senpai. ─ aponta com o palito de dango. ─ Aquilo lá!
─ Hum? ─ olha para onde ele esta apontando. Se trata de um recipiente de resina usado para por espiral mata mosquitos.
─ Aquilo alí é idêntico as suas obras, não é? Será que teriam... roubado? ─ disse isso com uma das mãos em frente a boca.
─ Outra vez... ─ falava com ódio ─ Seeeu...
Tobi fica com medo e sai correndo desesperadamente levantando poiera por onde passa.
─ Vou te matar!
Uma explosao acontece em meio a floresta, Tobi sai voando pelos áres.
─ AAAAAAAAAAI! ─ grita Tobi sumindo de vista.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Deidara
FanfictionApós Deidara ter participado de diversos atos terroristas, e da organização Akatsuki, acaba detido pela aldeia da Folha. Em sua liberdade, decide fazer o bem ajudando a vila, provando sua lealdade diversas vezes. No entanto, sempre que tenta alcança...