A Casa de Deidara

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Deidara busca a Mitarashi em freste a sua casa do outro lado da vila, como o combinada de mostrar para sua companheira como é sua casa. Chegando na residência dele, eles descem do pássaro de argila, e Deidara faz com que desapareça em um estalar de dedos. Dentro da casa, Anko segura na mão dele, trocam olhares e sorriem um para o outro.

─ Aqui onde estamos é a sala de estar. ─ desvia o olhar par frente. Ela também olha para frente em seguida.

─ É bem espaçosa. ─ disse isso olhando em volta.

─ Você vai ver que todos os cômodos nessa casa são bastante espaçosos, hun.

Caminha com ela até a cozinha, param entre a mesa e a pia, ficando um de frente para o outro.

─ Essa é a cozinha, como pode ver. ─ encara ela curioso com a sua reação. Ela olha para os lados observando tudo curiosamente, então ergue o olhar para ele.

─ Gostei. ─ dá um pequeno sorriso. ─ É bem melhor que a minha, Deidara.

─ Poderíamos ter ido para a sua casa, mas você quis vir conhecer a minha primeiro. ─ fica com semblante chateado.

─ Na próxima nos vamos. ─ aproxima seus lábios dos dele dando um selinho. Ele retribui dando um sorrisinho de canto.

─ Vamos conhecer o restante da casa. ─ puxa ela pela mão.

Eles chegam na área dos fundos da casa. Esta sem nada, apenas com gramado verde um pouco alto e uma árvore a esquerda com folhas caídas a sua volta.

─ Aqui não tem nada. ─ comentou olhando para ele ─ Mas o espaço é ótimo. ─ desvi o olhar. ─ pensa em fazer algo aqui?

─ Talvez... Quem sabe aumentar a casa fazendo mais um comodo, ou fazer uma área de lazer para receber amigos.

─ Seria legal. ─ sorri de canto para ele ─ Mais por que aumentaria sua casa com mais um cômodo?

─ É... Não sei. ─ fica pensativo ─ Venha, vamos ver outras partes da casa.

Agora entram no banheiro da casa, passando pelo espelho ele passa uma das mãos em sua longa franja que cobre seu olho esquerdo. Anko observa-o com o semblante cínico, adorando ver aquela cena, mas ele acaba não percebendo.

─ Aqui é o que você vê, o banheiro.

─ A-Ah... ─ desvia o olhar para observar em volta ─ Tem um suave cheiro de lavanda.

─ Não gosto de lavanda, mas esse era o único aroma que tinha.

─ Entendo.

─ Vamos para outro lugar, hun.

Ela assente, seguem para o corredor atê chegarem em frente a uma porta. Deidara abre e ela entra na frente, podendo ver um quarto muito simples e bem espaçoso.

─ Aqui é o seu quarto? ─ perguntou curiosa.

─ Não. ─ negou com a cabeça ─ Esse é o quarto de hóspedes. Cado alguém precise passar a noite aqui, que não seja na minha cama, hun.

Ela fraze o cenho para ele.

─ Então eu dormiria aqui e você no seu quarto? ─ fica um pouco chateada, desce o olhar ao chão.

─ Hum? ─ olha para ela notando-a cabisbaixa. ─ Você é uma exessão. ─ aproxima-se dela, segura o rosto erguendo-o para sí. ─ Pode dormir onde quiser em minha casa, irei sempre respeita-la. ─ encara seus olhos.

─ Certo. ─ assente dando um sorrisinho bobo e gentil.

Eles saem do quarto com ele fechando a porta do mesmo, então olha para uma outra porta pensativo, decide não ir até ela.

─ Não pretendo entrar ou mostrar o que tem atrás daquela porta. Espero que respeite isso, hun. ─ olha para Anko como se pedisse para guardar um segredo. Ela assente com o semblante sério.

Caminham para outra porta e último cômodo da casa. Deidara passa a mão na massaneta abrindo-a e eles entram, Anko observa em volta o quarto dele. Uma cama enorme, guarda roupa a esquerda, a direita uma estante com um porta retrato de seu antigo time e uma peça de argila em forma de pássaro.

─ Adorei esse quarto. ─ olha para ele ─ Agora esse é seu quarto. Não é?

─ Sim. ─ assente para ela.

Caminha até a cama sentando-se nela. Ele fica observando-a curiosamente.

─ Que cama confortável. Estou um pouco cansada, se importa se eu descançar aqui?

─ Não. Fique a vontade.

Ela se deita encarando o teto, fecha os olhos vagarosamente. Deidara resolve sentar-se do outro lado da cama, Anko abre os olhos ao sentir a cama mover-se.

Do lado de fora da casa alguém chegava de fininho, como se não quisesse ser visto por ninguém.

Anko deita sua cabeça sobre o ombro dele, que agora também esta deitado. Trocam olhares e ele acaricia o rosto dela em silêncio. De iniciativa dos dois aproximam seus lábios selando um beijo, os dois ficam de frente um para o outro ainda deitados. Deidara coloca uma das mãos na cintura dela, enquanto ela entrelaça as pernas as dele. O beijo intenssifica aos poucos, ele aperta sua cintura e não resiste, pondo-se em cima dela dando beijos em seu pescoço, mas Anko sente cócegas nessa região e fica tentando se encolher.

─ Ai, meu pescoço! ─ sorria diverdida. Deidara sorri de canto com olhar malicioso, mas por vê-la se contorcendo de cócegas.

Ela para dá risadas e então encaram-se, a Mitashi sorri de canto maliciosa, começando a remover a camisa de dele.

─ Tem certeza de que quer fazer isso? ─ perguntou ele.

─ Sim, eu quero. ─ respondeu assentindo. Ele assente de volta.

Remove todas as roupas dela, e por fim as dele mesmo.

─ Tenho que pegar uma coisa.

Ele sai da cama, e antes mesmo de subir volta para ela novamente, ouvem um barulho vindo do lado de fora da casa. Era Senju Tobirama tentando entrar na casa por uma das janelas da casa, mas acabou se descuidando e caindo sem querer, causando um grande barulho.

─ Droga! Não é mais tão fácil com a idade que eu tenho.

─ Achei que morasse sozinho. ─ comentou Anko confusa.

─ E moro. ─ pegou um roupão saindo do quarto. ─ Fique no quarto, vou ver quem é.

─ Esta bem. ─ assentiu mordendo o centro do lábio inferior.

O Senju acabou escapando antes que Deidara visse-o no quintal, verificou cada cantinho da casa dentro e fora, mas nada encontrou. Retornou ao quarto, e a Mitarashi estava com um lençol em frente ao corpo.

─ Deidara.

─ Anko.

─ O que aconteceu? Encontrou alguém? ─ perguntou curiosa.

─ Não. ─ nega com acabeça ─ Nem se quer alguma coisa fora do lugar. Acho que pode ter sido algum gato, hun.

─ Verdade. Ou algum pássaro.

─ Acho que estamos indo depressa demais. Essa interrupção foi um sinal de que não deveríamos. ─ respirou fundo chateado consigo mesmo.

─ Mais por que? ─ ela não compreende porque ele mudou de idéia. ─ Tem algum problema comigo?

─ Não. Você é perfeita, Anko. ─ senta-se na cama colocando uma das mãos em seu rosto fazendo uma pequena carícia.

─ Tudo bem. ─ disse em sussurrando. ─ Então acho melhor ir para minha casa.

─ Quero fazer direito, no seu tempo, hun. ─ cessou a carícia, enquanto ela sai da cama pegando suas roupas.

─ Entendi. Tudo bem, Deidara. ─ ela assente com um pequeno sorriso. Aproxima-se dele dando-lhe um beijo de despedida.

No fim dos degraus ela acena dando um leve sorriso, e Deidara acena de volta com um sorriso de canto.

DeidaraOnde histórias criam vida. Descubra agora