Um Sonho Com Nosso Futuro

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Cozinha toda em ordem, agora Deidara pensa em ir embora, pois sua noite foi ótima ao lado de sua amada Ino.

─ Bom, agora acho que já vou. ─ fala caminhando para fora da cozinha.

A loira entra na frente dele, impedindo-o de dar mais um passo. Com a testa levemente franzida, e esta usando roupas de dormir, teria acabado de tomar banho e se trocar.

─ Não previsa ir, esta tarde.

─ Estou molhado e sujo de argila, não trouxe roupas extra, hun.

─ Tem as roupas que eram do meu pai. ─ ela sai da frente dele ─ Não se preocupe, são novas e ele nunca usou. Pode ir se lavar, vou deixar na saída do banheiro.

Ele assente, caminha para o banheiro, se despe e inicia um banho calmo. Ino deixa as roupas no local onde falou e logo depois vai para cozinha preparar um pouco de chá.

Assim que Deidara sai do banho, caminha pela casa procurando a loira, até que a encontra de pé na varanda da casa, tomando chá e enquanto fita alguma coisa na rua.

─ Achei que tivesse ido se deitar. ─ abraça ela por trás envolvendo os braços na cintura. A Yamanaka sente um frio revirar sua barriga, olha para ele de cima a baixo sem virar-se.

─ Ficou legal as roupas em você. ─ dá um pequeno sorriso. Estou sem sono, então fiz um pouco de chá.

─ Sobrou um pouco para mim? ─ olha para ela de canto.

─ Sim. ─ assente ─ Deixei na mesa. ─ aponta para mesinha. Ele se afasta e pega o copo com chá, esta morno tem um ótimo aroma.

─ Até seu chá é bom, hun. ─ fica ao lado dela.

─ Ah, só coloquei folhas na água e fervi.

─ Aí esta, é o modo como você prepara. Eu coloco água quente nas folhas.

Ela dá risada.

─ Também esta certo, mas fica fraco.

Um brisa fria passa por eles, Ino encolhe os ombros e Deidara passa a mão livre no próprio braço.

─ Vamos entrar. ─ disse ele passando o braço por trás dos ombros dela. Ela assente deixando o copo na mesinha, Deidara faz o mesmo.

─ A casa só tem dois quartos, o meu e o que era do meu pai. Onde vai dormir?

─ Acho que no seu, será melhor, hun.

Ela assente, entram no quarto e Deidara se deita de barriga para cima encarando o teto. Ino primeiramente se senta, depois se deita puxando a coberta que cobre os dois. Ele oferece o braço para ela repousar a cabeça, sorri singela e abraça o corpo dele.

─ Boa noite, minha Ino.

─ Boa noite, meu Deidara.

O loiro sorri de canto, ela ergue a face para ele e dão um selinho por fim.

Pela manhã o sol começava a deixar o quarto abafado e quente, Deidara abriu os olhos vagarosamente, bocejou e piscou algumas vezes. Ino resmungou algo incompreensível acordando-se, enquanto ele fita o todo de sua cabeça e lhe acaricia.

─ B-Boa dia. ─ disse ela com a voz rouca e manhosa, senta-se espreguiçando.

─ Boa dia, minha linda. ─ respondeu com a voz rouca, senta-se na cama também. Ela esfrega o resto e os ombros nele como um gatinho manhoso, Deidara dá um pequeno sorriso.

─ Eu tive um sonho. ─ consertou a garganta. Ela para, curiosa com o que ele tenha sonhado.

─ E como foi?

Deidara estava em um lugar diferente, olhando para o chão era como se estivesse consentrando chakra nos pés para não afundar na água, essa de cor azul marinho. Ergueu a cabeça para cima, e pôde ver diversas auroras boreais de cores roxas, um espetáculo imcomparavel. De repende um grande clarão vindo de trás, fez com que Deidara se virasse para ele, um clarão tão forte, que o fez quase fechar os olhos e colocar uma das mãos em frente ao rosto, na tentativa de maneziar a luz. Desta luz pôde ver perfeitamente uma cinueta feminina, com longos cabelos soltos. A luz aos poucos se fecha como um portal, a misteriosa mulher caminha na direção dele, enquanto ele abaixa a mão tentando identificar quem é, sua visão ainda esta com uma mancha por conta da luz.

Ele fecha os olhos balançando a cabeça, e quando abre os olhos a mulher lhe oferece a mão, seu olhar percorre os braços, até encontrar-se com o sorriso mais lindo que existe para ele, o de sua bela Ino Yamanaka.

─ Ino.

─ Vamos, pegue minha não, Deidara.

Ele assente pressionando os lábios em linha reta, estende a mão ao encontro da dela. Seguram tão firme a mão do outro, que parecem não querer soltar mais.

─ Você é a coisa mais linda que eu já, Ino. ─ eles ficam mais proximos, tanto que podem sentir a respiração um do outro. Ela sorri com a face levemente enrubescida. ─ Você é perfeita, hun. ─ sussurra aproximando os lábios ao dela selando um beijo apaixonado. Cessam apenas ao ouvir um voz bem distante, parecia ser de uma criança, mas não dava para ver de onde vinha e nem identificar se era de menino ou menina.

─ Mamãe... Papai.

─ Então acordei, hun. Não sei o quem era a criança. ─ franze o cenho tentando recordar-se inutilmente.

─ Que estranho. ─ disse confusa. ─ Mas achei muito bonito. ─ ela sorri agarrando o braço dele. ─ Será que essa criança era nosso filho ou filha?

Ele arregala os olhos para ela.

─ Talvez... ─ responde duvidosamente, desvia o olhar para frente. ─ Você vai acreditar em sonhos?

─ Não sei. ─ ela estica-se dando um selinho nele, depois esfrenga o nariz no dele. Sorriem bobos e felizes.

DeidaraOnde histórias criam vida. Descubra agora