Missão de Morte

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Casa pronta e tudo arrumado, mal tivera tempo de aproveita-la. Designado a uma importante missão, montou em seu pássaro de argila e seguiu para uma floresta desconhecida.

─ As informações passadas, um maníaco esta atacando pessoas nessa floresta. ─ dizia para sí mesmo procurando o homem sem sucesso ainda sobre o pássaro ─ Esta sempre com uma máscara parecendo um ninja da anbu. ─ leva uma das mãos ao próprio queixo pensativo ─ Deveria me preocupar? De qualquer forma, irei chamar muita atenção voando com o pássaro, hun. ─ saltou do mesmo fazendo desaparecer no ar em um estalar de dedos.

─ Parece que hoje não passará ninguém pela floresta. ─ disse o homem mascardo de pé em um galho de árvore.

─ Pensou errado, hun. ─ sussurrou Deidara seu ouvido.

─ O quê?! ─ pulou do tronco virando-se para trás. Uma aranha de argila foi arremeçada em sua direção. ─ O que é isso? ─ perguntou olhando para aranha.

Ela explodiu arremeçando o corpo daquele homem para longe, mesmo colocando os braços em frente ao rosto para proteger, a máscara se partiu em pedaço e seu corpo sofreu alguns arranhões com a queda junto da explosão, queimou também partes do tecido de sua roupa. Deidara desceu e aguardou sinais de vida próximo aonde o homem caiu.

─ Droga! Argila explosiva? Nunca vi antes. ─ dizia o homem levantando-se com dificuldade.

─ Gostou da minha arte? ─ perguntou com um sorriso orgulhoso.

Ele arregalou os olhos direcionando para o maior.

─ Arte? ─ franziu o cenho confuso.

─ Pobre homem, desconhece a verdadeira arte.

Irritado ficou de pé colocando em posição de ataque, acaba de perceber que sua máscara já era e toca no próprio rosto.

─ Você destruiu a minha máscara! Ela foi muito cara! ─ lançou várias kunais em direção a Deidara com papéis bombas.

Ficou surpreso com a audacia daquele homem, sorriu de canto e uma explosão aconteceu. Em seguida daria uma salto para longe.

─ É só isso que sabe fazer? ─ começa a se perguntar porque o mandaram para uma missão tão fácil.

─ Eu sei que você é um ex membro da Akatsuki, tem uma garota na vila que você gosta... ─ pensa um pouco ─ Hinata, não é? Considera como uma irmã.

─ Do que esta falando? Como sabe? ─ franziu o cenho irritado.

─ Sei também que ficou triste por uma recente perca e odeia um garoto chamado Uchiha Sasuke. Uchihas são irritantes, não é mesmo? Malditos confiantes com bons gênes.

─ Cala a boca, ou farei calar! ─ irritado lança duas bombas de argila do homem, mas ele desvia e esconde-se.

─ Acho que irei fazer uma visitinha a essas garotas, devem ser bem gostosas, e devem gemer gostoso também quando me sentirem dentro delas.

─ Aparece logo, seu maldito! Venha me enfrentar cara a acara de deixe de conserva, hun. ─ irritado ouvindo apenas a voz do desconhecido olha em volta procurando-o.

─ Acha que essa sua argila irá me matar? Eu sou muito superior a você. Você morrerá por ela e por todas as pessoas que gosta, mas ninguém gosta de você, esta sozinho no mundo, nunca será reconhecido ou mesmo essa sua argila inútil que explode, e você chama de arte. ─ gargalhou como uma maníaco. Uma risada engraçada, mas que deixaria qualquer indefeso com medo.

Deidara respira fundo e lança duas serpentes de argila em direção a uma moita, elas agarram o homem pelos pés e o arrastam para fora, enrolando-se em suas pernas.

─ Você vai morrer conhecendo a verdadeira arte. ─ disse Deidara com expressão fria.

─ Não! Mais quando? Ninguém nunca descobriu meu truque.

─ Após minha primeira explosão. Nem precisei usar minha habilidade para identificar esse seu genjutsu barato, se é que isso pode ser chamado assim.

─ Mais como descobriu exatamente onde eu estava?

─ Você pode se esconder bem, mas o seu mal cheiro é inconfundivel. Já ouviu falar em banho?

─ Seu...

─ Não fará mal a mais ninguém. ─ as serpentes ainda ligadas com as bocas de suas mãos percorrem o corpo do homem, uma delas segura seus braços junto ao corpo e a outra tenta entrar dentro de sua boca.

─ O que vai fazer? Não! ─ tenta virar o rosto mais é inútil, ela entra guela a baixo ─ Ninguém que fala mal da arte e das pessoas que eu gosto merece viver. ─ rombe a ligação das mãos com as cobras de argila e explode apenas a que esta na boca do homem. ─ Katsu!

O homem morre na hora, e sua missão esta comprida. Deidara sorri como um maníaco mostrando os dentes, mas logo de recompõe caminhando até o homem para certifica-se de que estava mesmo morto.

─ Parece bem morto agora para dizer alguma coisa, hun.

Deu as costas e fez um pássaro de argila para voltar para vila. No caminho encontra algumas pessoas que temiam entrar na floresta.

─ Ei! Vocês não precisam se preocupar, o problema já foi resolvido. ─ gritou Deidara do alto.

─ E quem garante que você não esta mentindo? ─ perguntou a mulher em voz alta com o olhar erguido para ele.

─ Eu mesmo. Deidara, um ninja da aldeia da Folha. ─ parava no ar, mantendo-se no mesmo lugar.

Desconfiada e hesitante recusou-se entrar alí, olhava para floresta como se fosse devora-la a qualquer comento.

─ Se duvida tanto, pode ver você mesma.

─ Papai, o que acha? olhou para o pai dela com a testa franzida.

─ Eu irei lá, espere aqui minha filha. ─ ela assentiu e desceu da carroça ─  E você também! ─ apontou para o velho senhor para Deidara.

Ele revirou os olhos e cruzou os braços emburrado.

─ Que seja.

O homem entrou na floresta, alguns minutos depois ouviu-se um grito masculino. A garota ficou preocupada, e Deidara curioso. Quando o senhor voltou, ergueu o olhar para Deidara e assentiu.

─ Obrigado, meu jovem.

Deidara assentiu de volta.

─ Poderia ficar mais para os agradecimentos, mas tenho que voltar a vila.

─ Obrigada senhooor! ─ disse a moça dando tchau com o braço erguido para o alto.

─ A justiça foi feita, minha querida.

─ Sim, papai. ─ assentiu ─ Agora as pessoas do nosso vilarejo irão viver em paz. ─ apertou um dos punhos em frente ao corpo com o cenho franzido ─ A justiça foi feita pela morte da mamãe, e por mim. ─ ela ergueu um pouco do vestido e tinham cicatrizes em suas pernas provocadas pelo homem mascarado, agora morto.

DeidaraOnde histórias criam vida. Descubra agora