Artistas: Reencontro e Despedida

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Em uma noite calma e tranquila, Deidara caminha destraidamente por uma das ruas da vila, sem querer acaba esbarrando em alguém, com o impacto dá dois passos para trás.

─ Que droga! Você não olha por onde anda não? ─ diz a garota, quase gritando de tão irritada. Deidara olha para as coisas caídas no chão, agacha-se começando a ajudar recolher tudo.

─ Me desculpe, ando muito destraido ultimamente.

─ Destraido? Imagine se todo mundo que vive destraido esbarrasse em alguém assim. Acabariam sem um olho! ─ resmungava arrumando os óculos.

Ele olha para ela ficando de pé, então vê que se trata de uma garota de belos cabelos ruivos, usa óculos, e roupas de estilo único.

─ Você quer que eu ajude com as sacolas até sua casa? ─ perguntou desaminado.

─ Seria o mínimo que poderia fazer, depois de ter derrubado tudo no chão.

─ Já pedi desculpas, hun! ─ franziu o cenho impaciente.

─ Tudo bem. ─ suspirou ─ Vamos! Não fica muito longe. ─ disse ela. Ele assente acompanhando-a.

─ Nunca vi você aqui na vila. É parente da Kushina? ─ olha para ela.

─ Kushina? ─ olha para ele confusa.

─ Uzumaki Kushina.

─ Ah, não. Mas somos do mesmo clã.

─ Isso explica a cor do cabelo, hun. ─ dá um fraco sorriso de canto.

─ Sim. ─ ela sorri abertamente, mas para ao lembrar de crueldades do passado ─ Infelizmente sobraram poucos de nós. ─ abaixa a cabeça entristecida. Deidara fica pensativo.

─ Estranho que só Naruto é loiro, e é Uzumaki.

─ Curioso, não?! ─ dá um sorriso fraco.  Ele assente dando um sorriso de canto.

─ Estou a pouco tempo na vila, e estou pensando em ficar. Quem sabe.

─ Eu também. Como se chama?

─ Karin... Uzumaki Karin. E você?

─ Deidara.

─ Eu diria que é um prazer conhece-lo, Deidara. Mas você começou com o pé esquerdo comigo. ─ empina o nariz. ─ Rum!

─ Ei, eu já pedi desculpas, hun. O que quer mais? Que eu me ajoelhe aos seus pés e os beije pedindo seu perdão?

─ Não exagere. ─ olha para ele de canto por cima dos óculos ─ Já te des-

─ O que é isso? ─ disse o rapaz descruzando os braços à frente deles. Param de andar surpresos, Deidara fica sem entender.

─ I-Indra, estava me esperando?

─ Sim. ─ assentiu sério ─ É quem esse daí? ─ olha para Deidara como se fosse mata-lo.

─ Deidara. ─ respondeu por ela. Aproximou-se e entregou as sacolas para Indra.

─ Ele me ajudou a trazer as sacolas com as compras, amor. ─ explicou ela.

─ Você devia ter me esperado para irmos juntos.

─ Não dava, você sabe que fecham cedo.

─ Fiz minha parte, boa noite para vocês. ─ disse Deidata, afastando-se.

─ Obrigada!! ─ disse a Uzumaki ficando na pontas pés para olha-lo, pois Indra esta na frente. Deidara apenas ergue a mão acenando de costas.

─ Não gosto que peça ajuda de outro, se tem a mim para isso, Karin.

─ Não seja chato. E vamos entrar, temos muito a fazer na cozinha. Lembra? ─ aproxima-se dele.

─ Sim. ─ ele assente e dá um selinho nela.

Na cozinha começam a preparar o jantar, Karin prepara o molho enquanto o Ōtsutsuki faz o suco de laranja.

─ Esta com cheiro delicioso. ─ comentou ele.

─ Não mais delicioso que você. ─ retrucou.

Longe dalí, Deidara esta sentado em um banco bastante pensativo. Seu cenho esta levemente franzido, o que indica estar muito consentrado ou incomodado. De repente começa a ouvir passos calmos ficarem cada vez mais próximos, olha para o lado esquerdo em meio a baixa iluminação, aos poucos vê Sasori.

─ Sasori-sama? ─ levantou-se com os olhos arregalados, muito surpreso. Mas franze o cenho desconfiado que seja alguém se passando por ele, tranca os dentes serrando os punhos.

─ Deidara. ─ disse calmamente, olhando-o por baixo do capuz. Em seguida senta-se no banco olhando para frente, remove o capuz. ─ Estava a sua procura. Sente-se. ─ pediu.

─ Não gosto desse tipo de joguinho. Quem é você de verdade, hun?

─ Ainda duvida? Não tenho tempo para isso. ─ ergue o olhar para ele. ─ Achei que estivesse bem óbvio quem sou. ─ volta a olha para frente. Deidara senta ao lado, ainda bastante desconfiado.

─ O verdadeiro Sasori estaria morto uma hora dessas.

─ Estarei em breve. ─ corrigiu-lhe.

─ Hum? Como assim, estará?

─ Esse tempo todo tentei me aproximar da vila para te dar alguns avisos, mas sempre alguém aparecia. É muito arriscado para mim estar aqui agora. ─ olha para um lado e depois para o outro ─ Não posso morrer antes de cumprir meu plano.

─ Que plano? E por que esta olhando para os lados? Alguém te seguiu? ─ perguntou confuso e preocupado.

─ Não gosto de fazer ninguém esperar, não tenho muito tempo. Ouça! ─ olha para Deidara. Ele assente confiante. ─ Kisame esta na vila, mas ele não oferece perigo algum.

─ Hoshigaki Kisame? ─ perguntou surpreso.

─ Sim. ─ assentiu.

─ Achei que já tivesse ido embora ou tivessem pêgo ele, hun. ─ murmurou.

─ Preste atenção! Você éo único em quem confio e posso passar esse aviso. Em breve a vila i- ─ é interrompido um barulho.

Deidara olha em volta, mas não consegue ver nada. Sasori cobre-se com o capuz rapidamente. O misterioso barulho logo é desvendado, apenas um galho batendo em outro com a força do vento.

─ É só o vento. ─ disse Deidara com um sorriso de canto. Sasori se levanta desconfiado.

─ Tenho que ir. ─ fica de pé e dá os ombros  ─ Tome cuidado. ─ pediu-lhe, afastando-se com um pequeno sorriso.

─ Espera! ─ levantou-se. ─ O que iria me dizer sobre a vila?

Sasori não responde, novamente some sem deixar pistas. Deidara olha para o galho batendo um no outro com o cenho franzido.

─ Maldito galho, hun! ─ resmunga.

DeidaraOnde histórias criam vida. Descubra agora