O Aniversário de Deidara

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Um dia comum como qualquer outro. Deidara acorda, sai da cama para fazer sua refeição do dia, vai para o banheiro fazer suas higienes, arruma-se adequadamente para sai de casa. Geralmente vai fazer compras, missões, fica em casa fazendo limpeza, ou fazendo sua apreciação de arte.

Esta no início da noite, Toneri invade a casa de Deidara progetando-se para dentro, desta vez por uma boa causa. Aproveitando que o mesmo ainda não chegou, deixa uma caixa com diversos dangos sobre a mesa da cozinha, sendo estes de todas as cores e sabores. O Ōtsutsuki não sabe exatamente do que Deidara gosta, mas sabe que não recusaria dangos.

Deidara ainda esta na rua, quando vê Toneri sorrindo e acenando, franziu o celho e olhou para os lados para ter certeza de que era para ele mesmo que o outro acena com tanto entusiasmo. Caminha até parar à sua frente.

─ Oi. Deidara. Tudo bem? ─ perguntou sorrindo.

─ Sim. ─ dá os ombros desconfiado, passando a olha-lo de canto ─ E você, por que esta tão feliz, hun?

─ Hoje é o seu aniversário, não é?

─ Sim. ─ assentiu ─ Mais e daí?

─ Daí que eu sei que você não tem muitos amigos para dar uma festa. Então pensei em te chamar para darmos um passeio. ─ explica. Extreita os olhos.

─ Passeio, hun.

Toneri assente diversas vezes, e então pega Deidara pelo antebraço.

─ Venha! Vai ser bem divertido! ─ disse Toneri puxando-o enquanto caminha quase correndo.

─ Ei! Não precisa me arrastar! Eu tenho pernas e pés para andar por vontade próprio, hun! ─ falou quase gritando.

─ Ah, desculpe. ─ soltou-o diminuindo a velocidade dia passos, olha para Deidara ficando ao seu lado.

─ Tudo bem. ─ disse Deidara olhando para frente.

─ Estou muito umpolgado hoje.

─ Nota-se. ─ olha para Toneri com indiferença. De repente o Ōtsutsuki abre um sorrisão arrelando os olhos.

─ Ah, olha! ─ aponta, com olhos brilhando ─ Algodões doces! ─ corre até o vendedor e pede dois, um de cor verde e outro de cor branca.

Deidara caminha sem pressa com semblante emburrado, até chegar ao seu lado observando.

─ Você esta bem estranho hoje, Toneri.

─ Toma. ─ entrega o algodão de cor branca para Deidara ─ Este é para você. ─ morde um pedaço so próprio algodão.

─ Obrigado. ─ encara o algodão branco. ─ Branco como minha argila... E o de Toneri verde como o s-

É interrompido pelo ato de Toneri abocanhar o algodão dele como um cachorro, balança para o lados sorrindo, o que faz esrraçalha-lo.

─ EI! EU NEM TINHA PROVADO O ALGODÃO AINDA, HUN! ─ grita irritado. Toneri fica com expressão de culpa, recompõe-se tirando o algodão da boca, então pede outro algodão para o vendedor e logo Deidara pega, dessa vez o algodão é azul.

─ Sem gracinhas dessa fez, hun. ─ dá o aviso como se Toneri fosse uma criança, e Deidara o pai.

─ Certo. ─ assente e come o que sobrou do algodão branco.

Deidara começa a comer o dele, enquanto caminham pela rua da vila. Mais à diante vêem uma loja de dangos, Toneri corre animado até a mesma.

─ Vem! ─ disse ele, já distante e chamando com uma das mãos.

─ Começo a achar que Tobi se disfarçou de Toneri, hun. ─ murmurou emburrado.

Na loja sentou-se à frente para Toneri, aguardando o pedido.

─ Espero que goste do presente que deixei em sua casa. ─ deu um pequeno sorriso.

─ Presente? ─ franziu o cenho surpreso ─ Entrou em casa de novo?! ─ falou mais algo que deveria.

─ Calma. ─ sorriu nervoso ─ Apenas deixei o presente e sai. Não vai se repetir.

─ Acho bom.

O pedido chega, eles começam a comer.

─ O que pretende depois? Vamos passar a noite comendo feito condenados?

─ Pensei em uma coisa. ─ respondeu Toneri.

─ Não me deixe curioso, hun.

Eles terminam de comer, Toneri paga os dangos, e eles saem do local.

─ Vamos para o vale.

─ Certo. ─ assente. Faz um pássaro de argila, Toneri usa o tenseigan para voar ao lado do pássaro. Enfim pousam no vale.

─ Por que viemos para cá? ─ olha para ele.

─ Relembrar velhos tempos, e talvez criar novas lembranças. ─ disse com um sorriso fraco. Deidara se curva pegando uma pedra, olha para o lago pensativo.

─ Que aniversário animado. ─ falou sem ânimo, e arremeçou uma pedra no lago, que logo afundou.

─ Poderia ser pior. ─ retrucou.

─ Pior, como? ─ olha para ele de canto.

─ Sozinho em casa, ou até mesmo morto.

─ Verdade. ─ disse isso agachando-se novamente, pegando várias pedras dessa vez ─ Mas infelizmente nem todo mundo se importa com o meu aniversário. ─ joga uma pedra e ela afunda, curva o lábio para o lado decepcionado a pedra ─ A maioria não vejo faz um tempo.

─ E aquela mulher que esteve em sua casa?

Ele hesita ao lembrar-se das várias vezes que foram interrompidos.

─ Espero que ela arranje alguém melhor que eu, e seja muito feliz, hun. ─ joga outra pedra, essa cica uma vez na água e depois afunda. Toneri curva-se pegando uma pedra e arremeça.

─ Então vocês estavam juntos?

─ Sim. ─ suspirou ─ Mas não quero falar disso.

─ Tudo bem. ─ joga a pedra, ela cica várias vezes até chegar do outro lado e parar.

─ Ei! Você trapaceou! ─ disse ele irrirado. Toneri sorri culpado. ─ Vai entrar na água?

─ Não. ─ nega com a cabeça.

─ Eu sim. ─ sorri removendo as roupas maiores.

Deidara dá os ombros encarando o céu, seus pensamentos somem, até ser interrompido com um berro incompreencível de Toneri e barulho de corpo se chocando na água. Olha para frente e lá esta Toneri voltando a superfície, então caminha até a margem.

─ Como esta? ─ refere-se a água.

─ Ótima. ─ respondeu com sorriso. ─ Tem certeza de que não quer entrar?

─ Sim. ─ assentiu. Joga água em Deidara, ele dá um passo para trás na tentativa de não ser atingido, mas foi inútil.

─ Você vai entrar sim. Vem logo! ─ sorri animado. Deidara mostra-se irritado.

─ Só não venha com grancinhas, hun!

─ Pode confiar.

Deidara removeu as roupas maiores e entra na água. Nadam para o meio e parte mais funda do lago. O Ōtsutsuki ergue o olhar para o céu, e de repente vê uma estrela cadente.

─ Olha! ─ aponta. Deidara imediatamente olha para onde aponta, também vendo a estrela. ─ Faça um pedido, rápido!

Ele hesita, mas acaba fazendo um pedido mentalmente dando um leve sorriso.

─ O que você pediu? ─ olha para ele curioso.

─ Que besteira. ─ resmunga, dando um pequeno mergulho.

─ Hum? Mais não é isso que vocês fazem aqui na terra?

─ Sim, mas não acredito muito nessas coisas, hun.

DeidaraOnde histórias criam vida. Descubra agora