Onde Esta Você?

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Depois daquele dia em que passou junto sua amada Ino, o loiro nunca mais teve notícias dela e até estranhou ela não ter o procurado. Então decidiu ir diretamente na casa dela, bateu na porta uma, duas, três, até quatro vezes, e na quinta hesitou e foi embora.

─ Onde será que ela esta? ─ perguntou-se, começando a ficar preocupado.

Resolve ir até a floricultura do clã Yamanaka, mas a loja esta fechada.

─ Veio comprar flores? ─ pergunta a mulher na beira da rua. Ele vira-se para olha-la.

─ Na verdade estou procurando a dona da loja, hun.

─ Poxa, a loja não abre desde o dia doze deste mês, foi a última vez que vi essa loja aberta.

O loiro estranha, tenta compreender o motivo disso, mas não consegue.

─ Você a conhecia? ─ pergunta a mulher.

─ Sim. ─ assente saindo dalí ─ Obrigado. ─ ele aperta os punhos ─ Será que ela esta no hospital? ─ pergunta-se, caminhando em direção ao prédio.

Pergunta para todos desde o primeiro ao último andar onde esta Yamanaka Ino, ou se alguém a viu. Todos dizem que não sabem ou que a viram pela última vez dia doze.

─ Será que ela foi para alguma missão? ─ suspira impaciente ─ Acho que vou falar com o hokage, hun. ─ dizia isso para sí mesmo.

Assim foi feito, ele foi até o escritório falar diretamente com o rokudaime Hatake Kakashi, mas ele também não sabe o paradeiro da loira. Deidara explica o que aconteceu, então o hokage ordena que alguns ninjas partam em busca da Yamanaka. Frustrado, preocupado, e impaciente, ele sai da sala batendo a porta, se tivessem pedras no seu caminho, chutaria com toda força, que seria capaz de deixar alguém sego.

─ Não acredito que ela tenha me abandonado, hun. ─ balança com a cabeça negativamente, pisca algumas vezes ao sentir seis olhos arderem, apernas os olhos afastando as lágrimas. ─ Tenho que parar de pensar negativo.

Faz um pássaro de argila, monta nele e sai voando pela vila, verificando cada cantinho, as vezes pousava para perguntar nas casas, lojas e outros locais, mas ninguém soube responder-lhe. Incansável sobrevoou os arredores além dos muros da vila, procurou nas florestas, lagos, rios, vale do fim, montanhas, dia após dia e nada. Só parava quando sentia seu chakra esgotando-se, já não comia e nem dormia direito, lagrimava e chorava algumas vezes pensando que pudesse ter abandonado, ou que alguém a levou, e talvez esteja até morta.

Todos os dias Deidara vai à casa da Ino, bate na porta sem resposta, vai a floriculta e vê sempre fechada, vai ao hospital e nada, fala com o hokage e ele diz sempre que não encontraram nada, nem se quer uma pista, a não ser que desapareceu exatamente dia doze de Junho.

─ Sakura, você e a Ino são melhores amigas, não? ─ pergunta ele, sem muito ânimo.

─ Sim. ─ assente confusa.

─ Você conhece ela desde antes da academia, então quero saber se você acha que ela seria capaz de ir embora da vila assim, hun. Se ela tem algum motivo, gosta de outro cara... ─ suspira como se alguém tivesse acabado de apunhala-lo ─ Seja o que for... ─ pisca algumas vezes ─ Me diga! ─ com o cenho franzindo, preenciona o maxilar, fitando-a nos olhos.

─ Eu me sinto até mal em não poder ajuda-lo, Deidara. ─ olha para o lado sentindo-se culpada ─ A última vez que a vi...

─ Foi dia doze. ─ responde por ela. A Uchiha nega com a cabeça.

─ É o que a maioria diz, mas a última vez que falei com ela, foi quando ela me contou com quem esta namorando.

─ E quando foi isso?

─ Um tempo atrás, foi bem antes da guerra. ─ olha para o lado recordando-se ─ Ela ficou hesitante, mas contou que seu novo namorado era você. ─ ela sorri para ele com a testa levemente franzida. ─ Ino estava diferente, estava toda feliz e reluzente.

─ Voce é a pessoa mais proxima dela, então achei que talvez... ─ dá um longo suspiro ─ Talvez ao menos para você ela tivesse contado alguma coisa, hun. ─ dá as costas e sai andando, sem ao memos ter entrado na casa da família Uchiha.

─ Deidara, eu... ─ ela hesita abaixando o olhar. Sakura quer, mas não sabe como ajuda-lo.

No mesmo dia, Deidara foi para o vale despairecer um pouco e colocar os pensamentos em ordem.

Ino não participou da guerra, desapareceu muito antes, o que anula o fato dela ter morrido em uma batalha. Ela não deixou uma recado com alguém ou anotado, fazendo com que a suspeita de ter sido raptada venha atona, mas até o momento ninguém apareceu exigindo ao em troca por ela. Outra coisa que possa ter acontecido, é ela ter sido sequestrada e morta  bem longe da vila.

─ Mais por quê?! ─ fala mais alto do que pretendia. Nesse momento esta de pé sobre o monumento de Senju Hashirama. Hinata havia passado pelo outro lado do vale poucos tempo atrás. ─ Ino não devia nada para ninguém, ela era tão doce e gentil comigo, hun. ─ suspira pesadamente, e salta do monumento para a terra firme, encara o chão enquanto caminha pensativo, com cenho franzido e os lábios precionados em uma linha reta. ─ Preciso tomar uma atitude por conta própria, isso não pode ficar assim. ─ aperta os punhos ─ Eu não vou deixar, hun! ─ ergue a face para frente.

Seu pássaro de argila voa ao seu encontro, Deidara salta para cima de mesmo e voa para longe da vila. Decidido à procura-la por conta própria, crer que irá encontra-la viva ou morta. O que mais deseja é descobrir a verdade, trazê-la de volta sã e salva.

─ Não importa o tempo que leve, irei te encontrar. Se eu tiver que enfrentar um exército, enfrentarei, hun! ─ aperta os punhos ─ Eu sei que você esta em algum lugar por aí, minha Ino. ─ sussurrou a última parte.

DeidaraOnde histórias criam vida. Descubra agora