Chapter (15)

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Eu nem ia atualizar hoje, porém esse fim de tarde de sexta-feira chuvosa me fez acabar o capítulo agora pouco.

Espero que gostem.

Boa leitura!

POV Ariana.

S/N estava estranha. Não vou mentir, fiquei chateada pelo modo que ela falou comigo lá na casa dela. Algo tinha acontecido, e eu tinha que esperar ela querer se abrir. Provavelmente ela havia discutindo com a Marion.

Eu estava a caminho da sala de aula. Provavelmente ela já deveria está no lugar dela. Foi como eu imaginava, ela estava lá e por um milagre Ellen também já estava lá.

– Bom dia. – Falei e dei um beijo no rosto de cada uma.

– Bom dia. – Elas responderam.

Conversamos até a aula começar, como sempre a aula foi bem puxada, eu prestava atenção em tudo o que eu podia, não queria ter problema nenhum com os estudos. Quando a aula enfim acabou eu dei um suspiro longo. Era sexta e eu estava precisando de descanso.

– Ari, podemos ir ao Ibirapuera? – S/N perguntou me surpreendendo.

– Certeza? – Perguntei meio incerta, ontem ela estava estranha.

– Sim, queria ir em um lugar calmo com você, queria conversar. – Ela falou.

– Ok. Quer ir agora? Podemos compra um lanche e comer lá, tenho um lençol no carro. – Depois da primeira vez que fomos no Ibira, eu comecei a deixar um lençol no carro para esse tipo de emergência.

– Pode ser. – Ela falou.

Começamos a andar em direção do carro, fomos o caminho todo ouvindo música, eu parei em um hamburgueria para comprar nossos lanches, e bebidas também. Chegamos ao parque e caminhamos até achar um lugar calmo, eu ajeitei o lenço e ajudei ela a se sentar.

– Antes de eu falar algo, eu mais uma vez quero te pedir desculpas pela forma grossa que eu falei com você ontem. – Ela me pediu. Ela deu uma leve risada. – Eu sou tão patética.

– Ei, não. Você não é patética. As vezes a gente se estressa mesmo e acaba dizendo algo sem querer. – Eu falei.

– E eu sempre acabo descontando em você. – Ela parecia chateada.

– Você tem que trabalhar isso, não por ser eu, mas para você não ficar se sentindo culpada quando acontece essas coisas. – Eu falei.

– Eu vou tentar, mas é um pouco difícil. É um hábito horrível que eu adquirir esses últimos anos. – Ela me disse. – É um mecanismo de defesa, eu costumava fazer isso contra a minha vó quando eu estava revoltada com a vida.

– E ontem você estava se defendendo do que? – Perguntei.

Eu peguei um vidrinho de álcool em gel e coloquei um pouco nas mãos dela e nas minhas. Após isso começamos a desembrulhar nossos lanches para comemos.

– Da minha vó. – Ela disse.

– O que aconteceu?

Behind The Smile (Ariana/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora