Chapter (8)

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Galera, aqui está a atualização que eu havia prometido.

Era pra eu ter postado mais cedo, mas infelizmente não deu. Se houver algum erro eu corrigirei depois.

Como eu também havia comentado no capítulo anterior, o capítulo de hoje está cheia de possíveis gatilhos. Eu peço para que vocês NÃO leiam se não estiverem confortáveis com o assunto.

Espero que vocês gostem.

Boa leitura!

POV Narrador.

– Boa tarde Sibele. – S/N falou assim que entrou no consultório.

– Boa tarde S/N, como foi a semana? – A secretária perguntou como de costume.

– No geral foi estranha. – Era assim que a S/N definiu os últimos 3 dias dela.

– Eu espero que fica tudo bem com você. – Deu para a Sibele perceber que a S/N estava mais na dela, geralmente ela chegava e fazia algumas piadas, aquele dia em questão era visível que a S/N apenas estava respondendo por educação, então a secretária preferiu em não prolongar o assunto.

– Eu também espero. – S/N estava bem frustrada com tudo.

Cinco minutos após a sua chegada, S/N foi para dentro da sala da psicóloga, e a própria já percebeu que tinha acontecido alguma coisa bem grave para a sua paciente não ter feito nem um comentário sobre nada.

– E então, como foi a sua semana? – A psicóloga perguntou como de costume.

– Até sexta de tarde estava excelente, depois foi só ladeira a baixo, como sempre é às coisas na minha vida. – S/N falou e deu um suspiro. – Sexta a Ari passou a tarde toda lá em casa comigo após a faculdade. Estudamos como de costume, e depois conversamos, nessa conversa, ela me disse coisas sobre o passado dela, até aí tudo bem. Quando ela começou a falar que os pais delas aceitaram ela e a apoiaram, eu sentia muita vontade de chorar, eu senti inveja de não ter tido pais assim. – S/N já estava se segurando para não chorar. – Após isso ela ainda ficou um tempo lá em casa, jantamos e depois ela foi embora, quando ela foi, eu fui para o meu quarto e chorei, chorei feito um bebê por algo que eu nunca tive, e que já estou acostumada. Depois de uns minutos chorando sozinha, eu chorei no colo da minha avó, sexta feira eu cheguei no meu limite, sabe? – A doutora estava apenas assentindo e também fez um som de concordância, ela queria que a S/N colocasse tudo pra fora no tempo dela, então ela não ousou a dizer nada naquele momento. – Já no sábado às coisas começaram a ficar estranhas. Ariana foi para a minha casa como está sendo de costume, ficamos tomando sol na área de lazer, até que der repente chegou uma amiga da minha avó. Na hora eu queria ir saber quem era, nunca tinha ouvido nenhuma amiga dela, elas ficaram uns minutos conversando e depois foram até aonde eu e a Ariana estávamos. Elas nos apresentou a amiga, ela se chama Paola. Quando eu perguntei da onde elas se conheciam, o clima mudou na hora, Ariana percebeu e inventou uma desculpa para ir embora. Depois minha avó mudou de assunto e fomos almoçar nós três. Quando estávamos indo para a sobremesa, minha avó deixou eu e a Paola a sós, nisso eu pedi pra ela fazer um favor pra mim já que ela é detetive. – S/N preferiu não dizer o que de fato a Paola fazia, não sabia se iria prejudica-la ou não. – Pedi pra ela procurar quem fez o que fez comigo, nisso eu descobrir que ela também é lésbica e que esse foi um dos motivos de eu nunca ter conhecido ela antes. Assim que eu soube, eu fui para o meu quarto. – S/N estava começando a se sentir um pouco menos sobre carregada ao desabafar. – De noite minha vó foi no meu quarto dizendo que tinha algo para falar comigo. Ela disse que ela e a Paola eram apaixonadas uma pela outra na adolescência. – A psicóloga ficou um pouco sem reação com o que a S/N falou. Pelo que a S/N sempre falou da vó, ela nunca imaginaria que a Marion pudesse ter alguma relação com uma mulher, não depois das coisas que a S/N havia dito a ela e não era nada muito revelador. – É, na verdade elas ainda são apaixonadas, pelo menos a minha vó disse que nunca deixou de está. Eu não tive oportunidade de conversar com a Paola sobre isso, mas pelas coisas que a minha avó falou a respeito da Paola, ela ainda continua apaixonada pela minha vó, isso não tenho dúvidas. – S/N respirou novamente.

Behind The Smile (Ariana/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora