Chapter (35)

350 46 7
                                    

Atualização como forma de presente para uma das cinco pessoas que ainda lê essa fic.

Parabéns, Rapunzel.

Boa leitura!


POV Ariana.

Hoje é o aniversário da S/N, eu queria está animada pra isso. Queria está preparando uma mega festa pra ela. Mas ela simplesmente não quer nada, e deixou claro que se eu ou alguém fizesse alguma coisa, ela ficaria chateada.

Mas a questão de eu está sem ânimo, não era pelo fato dela não querer nada, até porque é normal as pessoas não gostarem de festas ou comemorar o aniversário. O fato é, que eu e ela não estamos bem. No caso da forma que nós estávamos bem.

Eu estava indo pra casa dela, pra ao menos eu passar o dia com ela e também entregar o presente dela.

– Olá. – Falei pra Paola que estava do lado de fora mexendo em alguma coisa no carro dela.

– Oi, Ari. Como vai? – Ela me questionou.

– Não sei ao certo. Sua neta está estranha, e eu não quero sufocar ela enchendo de perguntas. Já tem umas semanas que nos afastamos mais ainda. Também tem a minha pós. Tá difícil tudo isso. – Ela dei um suspiro.

– Isso é delicado. – Eu assenti. – Ela também vem se afastando de mim. – Ela fechou o carro e me chamou pra eu sentar no degrau que tinha na entrada. – A S/N está em busca de se reconectar com ela mesma. Sei que você sabe que a vida dela teve muitas reviravoltas. Ela está ainda na fase de adaptação. Ela teve que se adaptar quando ficou cega, e agora ela está se adaptando ao voltar a enxergar. Ainda tem esses diários que ela releu, tem a carta da Vó dela.

– Eu sei de tudo isso, Paola. E eu entendo esses momentos dela. Mas ela vem se afastando. Primeiro vem a parte que ela disse que não queria dividir as coisas porque eu sou namorada e não psicóloga. Nisso ela me deixou de falar muita coisa, mas ainda falava. Depois que fomos a balada, tivemos uma conversa, e parece que isso afastou ela ainda mais. – Eu olhei para dentro da garagem, e lá tinha o carro da Marion e o Compass dela. O que era estranho já que ela não chegava nem perto da Hilux. – Cadê a Hilux?

– Bom, pelo visto nem pra você ela disse aonde iria. – Realmente ela não me avisou nada. Ela sabia que eu viria.

– Acho que eu vou pra minha casa então. Não tem nada que eu posso fazer aqui. – Eu me levantei e ela fez o mesmo.

– Eu lamento. – Eu neguei.

– Está tudo bem. – Eu respirei fundo. – Diz um oi pra Marion por mim. Até mais, Paola.

– Pode deixar. – Eu andei até o meu carro e logo saí dali.

Era tão horrível está em uma situação que não dá pra se fazer nada. Qualquer coisa que eu fizesse, poderia ser egoísta ou ultrapassar os limites dela. E definitivamente eu não quero isso.

Eu não queria voltar pra casa, então eu fui para o Ibirapuera. Era ruim ir sozinha. Mas era melhor do que voltar pra casa e ficar sem fazer nada.

Quando eu estacionei o carro, eu peguei o lençol e coloquei na bolsa, o lençol era o que eu sempre deixava no carro para quando isso acontecesse. Era pra acontecer com a S/N ao meu lado.

Tranquei o carro e entrei no parque. Felizmente não saí de casa com saltos. Se não, isso seria basicamente difícil de acontecer.

Andei até a árvore que a S/n e eu ficamos a primeira vez que viemos juntas, minha sorte é que não tinha ninguém em baixo dela. Então eu tirei o lençol da bolsa e estiquei no chão e me sentei.

Behind The Smile (Ariana/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora