sinopse:Midoriya Izuku esse é meu nome, trate de se lembrar bem, ok?
Eu tenho um sonho como qualquer outra pessoa, no entanto é deveras ingênio... mas mesmo assim eu vou alcançar isso, nem que seja com uma escada feita de corpos... ou será que eu f...
Eu vivia brincando com meus irmão gêmeos, era divertido, mas eu era muito jovem para entender o que realmente acontecia naquele lugar que olhando por fora só era uma família feliz. Quando eu completei 8 anos eu entendi, que o lugar onde eu estava vivendo era o inferno atrás das cortinas lindas e suaves. Meu pai, começou a me cobrar muito e me obrigar a realizar treinamentos pesados até que eu vomitasse a pouca comida que eu tinha comido, aliás era um castigo por não ter conseguido realizar as 1500 flexões de ontem para completar meu treinamento. Entre todas eles naquela casa, meus irmãos tinham medo de me ajudar por ter pavor do meu pai menos ele... Toya ele sempre esteve lá comigo algumas vezes até enfrentava meu pai sem sucesso a acabava sendo espancado até perder a consciência, bem... pelo menos assim eu conseguia fugir.
Eu sempre me escondia em um lugar específico, na despensa atrás da minha casa, não... da casa dele. Lá era o único lugar de paz que eu tinha até ele descobri que eu me escondia lá, e é claro eu fui punido, toda vez que eu fazia algo de ruim eu ficava trancado no porão da casa sem comer das 10 horas da manhã até 17 horas, lá era escuro, cheio de insetos e apertado, e também foi lá que experiênciei as minhas primeiras crises de pânico.
- psiu, psiu, Shoto, eu trouxe comida- eu ouvia meu irmão me chamar, eu via ele como a luz em uma abafada escuridão, eu me sentia feliz por ele estar sempre comigo, mas o que eu nunca tinha pensado era no que ele estava sentindo...
Um dia enquanto fugia do meu pai de novo, eu achei uma pedra ela era roxa um pouco transparente
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Eu achei ela tão linda, e me lembrei que era hoje o aniversário do Toya, então peguei um cardaço de um tênis velho que tinha e tentei fazer um colar com a pedra, hoje em dia eu percebo que ficou horrível, mas naquele dia eu estava me achando, aliás ele amava colares.
E na noite daquele dia eu fui para o quarto dele, para entregar isso.
- Toya... Toyaaaa- eu chamava o nome dele batendo na porta do quarto.
- Shoto.... você quantas horas são? É melhor você ir dormir ou você vai se ferrar amanhã com o treinamen-
- é para você- eu interrrompo o que ele estava dizendo aproximando aquele colar mal feito no rosto dele.
- é para mim?- ele me pergunta sem acreditar
- sim, feliz aniversár- eu sou interrompido por um abraço forte e quente, ele estava chorando...
- Toya, você tá machucado?- eu pergunto
- não... só tô feliz... foi você que fez né? Ficou lindo- ele coloca no pescoço e eu percebo que já tinha um colar ocupando o seu pescoço.
