Capítulo 35: perdoar? Eu?( parte 2)

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- foi exatamente oque você ouviu, pegue aquela tábua de madeira e me bata, até você ter certeza que vai deixar cicatrizes feias no meu corpo- ele responde, obstinado.

- você tá brincando... - eu falo olhando para ele em choque.

- só pega aquele tronco e desconta toda essa merda em mim, assim eu me lembrarei disso pelo resto da minha vida também- ele explica.

- não fale depois que eu não hesitei em fazer isso...- eu falo, pegando o tábua de madeira que tinha um prego na ponta, o segurando com as duas mãos. Bakugou estava com medo quando encarou o prego pontiagudo na ponta da tábua, no entanto ele continuava tentando fingir estar tudo bem.

E assim eu encaro o Bakugou, e bato com força na suas pernas, o fazendo gritar em dor.

- eu não sabia que doeria desse tant-
AHHHH!- Eu o interrompo com mais uma pancada na outra perna.

Por causa do prego na ponta, a tábua fazia buracos grossos na sua perna, os fazendo esguichar sangue.

Ele estava encostado em uma árvore com as pernas estiradas para frente com dois buracos bem em ambas canelas, na primeira vez que eu bato a tábua na sua perna o prego prende entre sua carne e pele e sem dó eu o puxo rasgando um pedaço da sua canela o fazendo ter um gemido alto de dor.

Assim com vontade de bater nos braços também eu retiro a corda que prendia os braços na sua cabeça, e os posiciono perto de suas pernas e os batendo também, fazendo ele gritar mais ainda de dor.

Ele via ambas pernas e braços saindo tanto sangue que parecia que o mesmo era negro, que após deslizarem pela sua pele branca tomavam uma cor vermelha vibrante tão forte quanto os seus olhos que tremiam em dor e medo.

Assim percebendo os buracos e o fato de não conseguir movimentar tais membros eu subo em cima da pernas dele e começo a trocar socos acertando o seu estômago, braços, pernas e principalmente o rosto. Eu evitava alguns pontos vitais. Os gemidos de dor de se misturavam com os gemidos de medo que ele sentia ao não conseguir movimentar os seus braços e pernas. A princípio eles me faziam tremer mas com passar do tempo que o batia os gritos simplesmente saiam da minha cabeça que se concentrava em bater nele.

O sangue dele respingava na minha blusa branca e minha calça e os meus punhos tomavam uma coloração roxa e surgindo pequenas feridas nelas.

Ambas pernas e braços estavam quebrados, pela tábua, seus pés se mexiam em cada vez que eu o socava.

Eu estava possuído por completo pela ira.
As minhas mãos escorria uma espécie de mistura de lágrimas, o meu sangue e o dele, o mesmo pingava nas pernas dele, e após isso escorriam manchando a grama originalmente verde.

Podia se ver respingos de sangue na árvore, Bakugou não gemia mais tão alto sendo impedido pela voz voz agora rouca, no entanto eu não ligava para tal estado e continuava o socando sem descanso algum.

Bakugou não queria morrer ali, mas com a minha situação atual ele temia que acabaria mesmo nesse estágio.

- SEU INÚTIL!!!!- eu começo a jogar a palavras para fora.

- OLHE SÓ PARA VOCÊ, VOCÊ É TÃO FRACO  QUE MESMO COM SÓ ALGUNS GOLPES, VOCÊ CHORA E SE TREME IGUAL UM CACHORRO NA CHUVA HAHAHAHA- eu ria igual um psicopata, sem ligar para o sangue do seu rosto que respingava no meu rosto.

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