capitulo 10: meu rival

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Em um lugar escuro....
Aquelas luzes amarelas que reluziam no meu cabelo loiro....
Naquela estrada sem fim....
Lá estava eu...
Minha roupas estavam rasgadas, meus sapatos brancos estavam ensopados e encardidos.
Naquele lugar sujo e escuro, um homem me viu e me levou para uma cabana na floresta.
Eu era apenas uma criança eu tinha apenas 8 anos de idade.
Eu estava receoso, aliás minha mãe sempre mandou eu não falar com estranhos.
Mas.....
Eu estava com medo e sozinho.
Eu segui o homem, ele era um homem barbudo ele tinha por volta dos 60 anos, ele era um homem normal, a única coisa que me chamava atenção na sua aparência era um grande coração cortado por uma flecha marcada nas suas costas.

Eu segui ele por aproximadamente 15 minutos andando por uma floresta, foi quando ele disse "chegamos" era uma cabana velha, mas bem cuidada.
Tinha várias árvores cercando aquela cabana dando um ar macabro para aquela casa.

- vamos entrar- ele disse me puxando pelo o braço com uma certa força.

- o senhor tem um telefone para ligar para os meus pais?- eu perguntei

- você vai ficar aqui alguns dias, até que eles saibam quem te sequestrou- ele falou me encarando.

Eu não entendi muito bem oque ele disse, então levei isso como uma piada de gente velha, então fingir um sorriso. Ele me olhou mais sério do que antes desfazendo o meu sorriso.

- você até que é um garoto bonito, então acho que não haverá problema para mim- ele me encarou mais ,mas agora com um pequeno sorriso agora.

Por algum motivo eu fiquei com medo e comecei a chorar desenfreado e a chamar minha mãe.

Então o homem me deu um soco, o mesmo que me fez desmaiar.

Sabe... todo mundo já se deparou com o inferno ou vai se deparar com o inferno
Mas....
Algumas vezes quando você visita esse lugar, você tem o azar de se deparar com um demônio.

Com o amanhecer do dia uma luz bateu no meu rosto me fazendo acordar
Eu estava pelado...
Meu corpo estava dolorido...
Doia até para eu falar...
Além de ter uma espécie de gosma branca cercando meu corpo...
E lá estava ele me encarando...

- Oqu-oque é essa gosma no meu corpo?- Eu perguntei inocentemente.

- vejo que acordou...-ele falou com sua voz rouca e seu rosto pálido.

Ele pegou uma corda, e começou a me amarrar, eu tentava resistir mas meu corpo não tinha forças.

Ele começou a fazer coisas que eu prefiro não entrar em detalhes ele me batia enquanto falava que eu daria uma ótima puta.

-por favor para, isso dói- eu falei com todas minhas forças.

- mas foi você que perguntou, oque era isso certo?- ele falou agora com um sorriso.

É sua culpa isso está acontecendo....
Foi por você, ser uma criança tão ingênua...
Foi por você, ser fraco...
Não me leve a mal...
EU ESTOU APENAS TE DISCIPLINANDO!!!

Essas palavras ressoavam na minha cabeça...

Ele não parava de falar essas palavras, aqueles 3 dias infernais, eu não comia muito, só ficava no canto da parede enquanto ele me encarava com um olhar satisfatório.

- DEKU!!! Você é ingrato! Eu te ajudo, eu faço tudo isso por você! E você fica trancado aí seu desgraçado! Eu peguei leve com você....
Eu nunca nem te estuprei seu merdinha...

Uma escória como você que não para de chorar! NE DEVERIA ESTAR VIVO!!!- eu gritei para ele da porta batendo na porta com força.

Isso... eu não fiz nada de errado...
Eu estava apenas o DISCIPLINANDO!

Depois desses três dias eu fui encontrado pela polícia e ele foi preso por cometer estupro, pelo que aparentava ele já tinha feito isso com várias outras crianças.

Depois disso eu fui algumas vezes para o psicólogo e depois fui liberado, por aparentemente, não ter nada de errado no meu comportamento.

Eu fiquei fora da escola por aproximadamente uma semana, meus pais disseram que se alguém perguntasse onde estivera dissesse que eu estava doente.

Aquele garoto com os cabelos esverdiados ficou preocupado comigo, então sempre me seguia. Um dia nós estávamos brincando em um campo, nós estávamos passando em cima de uma tora de madeira quando eu escorreguei e quando eu quase ia caindo o mesmo me pegou pelo braço sem força para me segurar caímos no rio, mas o que me deixou mais intrigado foi pelo fato da primeira coisa que ele falou foi " você está bem Kachan?"
Eu não entendia ele, eu não conseguia comprede-lo.
Foi aí que eu percebi o quão patético ele era, um menino tímido , sem individualidade. Andando no mesmos corredores que eu andava...
Que frequentava o mesmo banheiro que eu ía....
Usando uma roupa igual a minha todos dias...
Mas...
Ele era...
FRACO...
INGÊNUO...
ELE ERA UM ERRO...
Era divertido xingar ele, bater nele e mesml assim continuar me seguindo. Era engraçado ele tentar afastar as pessoas de mim para eu não bater nela também. Eu me achava superior, ele era apenas um bonequinho, ele rodopiava na minha mão.
Foi aí que eu entendi o quão satisfatório era o sentimento de não se preocupar com nada...
Era bom está no controle...

- MAS AÍ VOCÊ EM PARA MINHA CASA GRITA COMIGO E AINDA QUER ESTAR CERTO, É SUA CULPA POR EU TE BATER, POR GRITAR COM VOCÊ, SE COLOQUE NO SEU LUGAR SEU NERD DE MERDA!- eu gritei com mais intensidade.

Foi aí que ele finalmente abre a porta seus braços tinham marcas de unhas e mordidas marcadas tão fundo que sangrava até a pontas dos seus dedos onde segurava uma garrafa de vidro que aparentemente era a mesma que minha mãe botava suas flores favoritas.

- eu tô com medo, mas eu tô com mais raiva de você- ele me olhou com seus olhos verdes sem brilho algum, ele não parecia mais o Midoriya que sorria, ele apenas parecia ter perdido sua sanidade.

Com a mesma garrafa ele me golpeou e antes que eu pudesse reagir ele me deu um chute certeiro no meu estômago fazendo eu cair e vomitar sangue. E como um impulso eu peguei sua perna e a mesma eu estourei com muita intensidade que poderia deixar alguém normal aleijado, mas ele não era normal, antes que isso acontecesse ele tira a perna da minha mão.

- você é louco...- ele me diz me olhando de cima com o mesmo que parecido com o olhar daquele homem, ele se diferenciava ele estava coberto por ódio.

- digo o mesmo- falo isso me levantando e acertando seu rosto queimando-o, deixando uma mais uma marca no seu rosto. Ele fica com mais raiva ainda e começa a me espancar e eu á queimá-lo mais até o ponto de cada não conseguirmos levantar mais os braços.

-como você ficou tão insano...?- eu pergunto com dificuldade deitado no chão enquanto ele estava do meu lado deitado também.
- eu sempre fui, só você que não se dava conta- ele falou com uma voz mais rouca ainda.

- interessante...você tá diferente e por algum motivo eu me sinto feliz e com raiva. Hoje deu empate mas na próxima vez eu te por no seu lugar- eu falo já perdendo a consciência.

- eu não vou perder na próxima vez- ele diz perdendo a consciência também.

Notas: e aí pessoal, capítulo duplo! Eu estava inspirada hoje então fiz dois kkkk. Bem... eu estava pesquisando algumas coisas sobre bullying para querer deixar o mais realista o possível. A relação do Midoriya e o Bakugou não vai ficar harmônica só por causa disso vai ser uma coisa gradual, para o Bakugou entender que o Midoriya não é só um brinquedo e que quando ele quer ele reage. Então obrigada por te lido até aqui e até o próximo capítulo.

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