Capítulo 32: Onde tudo começou

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Bakugou on

Após o ocorrido eu sou levado para a sala do diretor onde ele liga para os meus pais, virem me buscar, o diretor parecia estar sério com isso, ele tinha feito inúmeras perguntas, e me proibiu de estar na mesma sala que a Uraraka, pensando em me mudar de turma após alguns meses de suspensão.

- nós vamos ter que deixar essa situação em sigilo, imagina se isso se espalha? O quão ruim vai ser para a sua reputação como futuro herói Bakugou?- o diretor fala com raiva, me deixando de certa forma com vontade de rir por ser um rato gigante  fofo brigando comigo.

- você te dar 3 meses de suspensão, mas eu vou pensar seriamente em te expulsar da U.A- o diretor fala, me fazendo mudar de uma cara tentando suprimir o riso para uma cara indignada, quem é que ele pensa que é? Para fazer isso comigo, eu sou um dos heróis mais promissores da minha sala! Isso é injusto eu não fiz nada!
Tudo culpa daquele vad-
Vamos com calma Bakugou...
Deve ter tido um motivo bom para ela jogar a culpa em mim...

- eu já liguei para os seus pais virem te buscar então espere aqui- o diretor ordena.

Depois que meus pais chegam na escola o diretor explica tudo para eles, deixando o meu boquiaberto de enquanto minha mãe tentava disfarçar raiva com um sorriso.

Meus pais me levam para casa, no carro minha mãe briga comigo, dizendo que eu sou ingrato, que esperava que eu fosse melhor do que isso, que eu era fraco demais, que eu deveria simplesmente cortar o meu pau fora... e assim por diante, isso de certa forma me incomoda ela nunca ligou para mim, ela só pensa que eu vou se o herói número e que eu já sou forte o suficiente.

Quando eu era criança eu quebrei a perna enquanto brincava na escada, ela não ligou para isso falando que era para eu mesmo cuidar da minha perna, e que tinha me machucado por minha culpa, e que eu era forte.

Eu me pergunto se eu for sequestrado oque ela falaria...
Será que ela só falaria que não liga que eu fui sequestrado e que eu fui sequestrado por eu quis?

Após isso ela bate em mim algumas vezes, e me tranca no meu quarto...
Isso me deixava profundamente irritado, por que caralhos eu tinha que ficar com a fama de estuprador sendo que eu só queria ajudar?
Era para ter explodido a porta aí ele não poderia usar aquela individualidade para me culpar.

Não tinha nada para fazer no meu quarto aliás o meu celular tinha sido confiscado e a única coisa que eu podia fazer era escrever sobre os "meus" erros e ler livros de sobre individualidades.

E então no tédio eu ouço um áudio que parecia ser da televisão da sala que ficava exatamente embaixo do meu quarto. Como uma forma de sair do tédio eu encosto minha orelha no chão de madeira do meu quarto tentando ouvir algo do jornal, na televisão.

- amor por que você ligou a televisão, você nunca assisti o jornal nesse horário- minha mãe pergunta ao meu pai.

- bem... me deu vontade- meu pai responde com um sorriso.

- hum...- ela resmunga sentando do lado dele.

- você não acha que de vez em quando pega pesado demais com o Katsuki?- meu pai pergunta.

- não venha com esse papo de novo!oque ele fez foi horrível!- ela responde com raiva.

- eu não tenho certeza que o Katsuki fez isso de verdade, eu acho que ele sabe bem a dor de passar por isso...além de que eu quero confiar nele- o meu pai fala pensativo.

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