Emilly

Ricardo Silva

Eu perdir a mulher da minha vida, por  puro preconceito por ser negra, hoje vejo que é tudo besteira, a cor não interfere nada, mas aprendi odiar a raça negra e mim apaixonei por uma.  Amo aquela mulher como nunca amei nenhuma, amo sua pele de chocolate, seu cheiro seu gosto.  Tô enlouquecendo sem ela, depois que ela mim espulsou do quarto dela, fiquei louco.

Sai dali e fui na casa dos meus pais, só não bati no meu pai no restaurante por agredir a Emilly porque , eu o respeito, mas ele morreu ali pra mim.  Mas quando  ouvi tudo que ela passou na mão do seu padrasto eu quiz matar ele na hora, meu ódio foi na altura, sei que sou um racista e agredir ela, e arrependo por isso.   Mas o que eles fizeram com ela e demais, mas vou mim vingar de todos, por minha mulher ter sofrido muito.   Ela é minha mulher sim, só quero ela e ninguém mais.

Ela ficou internada durante uma semana, mas não quiz falar comigo, fui todos os dias tentei, mas só recebi não dos infermeiros nem sua vó quiz falar comigo.    No dia que sai do hospital com raiva fui ver meu pai, quando cheguei minha mãe já tinha acabado com ele por agredir a Emilly, os dois estão separados, ela veio morar comigo.   Eu tô um trapo sem ela, quando deito na cama sinto seu cheiro, já tem uns dias que não vou na empresa.

Ando bebendo, tô ficando louco sem minha mulher, hoje resolvi, ir na casa dela de novo, esqueci de falar a Emilly sumiu depois que saiu do hospital , os três desaparecerão não sei onde estão, fui até a casa daquele amigo dela, quase agredir ele mas ele não sabia onde ela está.  Tô louco sem ela.  Sempre deixo meu carro longe e vou de pé, vai que ela já voltou aí pego ela de surpresa.  Tô com mais raiva ainda desde que namoro a Emilly coloquei segurança disfarçados para proteger ela, eu tenho os meus mas eles são discretos e nenhum deles sabe onde ela está e nem viu nada, fico com medo de alguém tiver sequestrado minha mulher.

_ para , para por favor, não mim bate.

_ Seu negro imundos.  Tem um homem batendo em uma crianças.

_ Ei larga ele.  Falo com raiva.

_ Vai defender esse ladrãozinho negro .

_ Senhor mim ajuda, eu só peguei um pouco de comida porque tava com fome.  Olho aquela criança e fico triste.

_ larga ele e pago o que ele pegou.

_ Não, vou bater nele até cansar essa raça precisa sofrer.    As palavras daquele homem lembrou as minhas que falava.

Quando ele vai chutar o menino, entro no meio e começamos brigar, ele mim acerta um soco, a dor e bem vinda, porque faz minha raiva fluir, trocamos soco e chutes, meus seguranças vai chegando, mas só do um aceno pra fica no lugar deles que esse eu dou conta.

Fico machucado, mas ele ficou pior, deixou ele caído ali e  vou até aquele menino. Ele se encolhe todo com medo.

_ Tudo bem, não vou te machucar, como você se chama.

Ele fica calado.

_ O que você faz na rua uma hora dessa, cadê seus pais.

_ Eu moro nas ruas senhor.   Na hora lembrei da minha Emilly, que viveu na rua.

_ qual seu nome?

_ Meu nome é Ricardo Silva e o seu?

_ Patrick.  Fala tentando levanta do chão, antes dele cai pego ele. 

_ Vamos levar ele no hospital.

_ Sim senhor.

   Esse menino e a Emilly mudou minha vida pra melhor.......

      Um pouco do Ricardo, amanhã tem  mais.