Ele me bateu ?
_Cala a boca vadia , eu mando em você, negra imunda.
Medo ,dor , tristeza , angústia é tudo que tô sentindo tô tão machucada.
Quantas coisas passei até aqui ,será que sobreviverei mais essa. Essa é minha história
Tô com tanto ódio até agora daquela negra,tem uma semana que sai daquele hospital com muita raiva do Diogo e da negra ridícula.
Uma semana atrás, quando aquela negra acordou acusando todos dentro do quarto que nós estávamos sendo pago para zombando dela e que era tudo um teatro, eu quis bate nela de novo, mas fiquei quieto só observando, ainda bem que ela perdeu a memória, porque meu irmão ficou com medo dela me denunciar para a polícia, como se eu tivesse medo até acho graça.
Desde que a espanquei, Diogo ficou do lado dela o tempo todo, o dia a negra velha fica e a noite o Diogo dormi no hospital, fico pensando será que ele tá apaixonando por ela, a mais não vou deixar isso acontecer mesmo ou não me chamo Ricardo Silva .
Diogo não fala mais comigo só o necessário e coisa da empresa, ele vem e trabalha e depois vai direto pro hospital, já tem dias que ele não vem pra casa, ele se arruma na empresa e sai, Diogo não dá bem com papai, nao sei qual é problema deles mas eles não me falam. Eles mal se falam só na empresa. Quando vejo o olhar de desprezo do meu pai com Diogo fico muito triste por isso.
Minha família vive de aparência, minha mãe sempre me trata bem, abraça, beija, mas com Diogo ela e meio fria, sempre questiono os meus pais, não tenho resposta fico frustrado, vou descobrir o porque disso.
Qual o segredo desses três? Porque tanto despreso por meu irmão? Diogo e um cara alegre dá porta pra fora de casa com nossa família ele se fecha. Fico pensando aqui deitado no meu quarto. Bateu na porta.
_ Entra.
_ Ric posso entrar .
_ Sim mãe. Minha mãe é uma mulher bonita com seus 50 anos, olhos claro, loira.
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_ Ric, tô precupada com Diogo, tem dias que ele não aparece aqui. Apesar de sermos velhos nós ainda moramos com nossos pais, dona Silvia tem um sorriso lindo, só que guarda a dor da perda.
_ Mãe , ele tá bem, uma das funcionária, sofreu um assalto e ele se simpatizou com ela e não sai do hospital. Falo com desprezo
_ Nossa eu não fiquei sabendo, como ela tá filho quero ir visitar ela em que hospital ela tá.
_ Ela tá no hospital da nossa família, Diogo pediu para levar ela para lá, amanhã vai ter alta.
_ Dona Silvia, melhor a senhora não se envolver ela não é da nossa classe social. Mamãe me olha com um olha triste e fala.
_ Ricardo Silva tô indo agora fazer uma visita para essa garota nem você e nem ninguém vai me empedir.
_ Papai não vai gostar disso.
_ Com seu pai depois eu resolvo.
_ Tá bom mãe vou te levar, daqui meia hora tô pronto. Ela sai do quarto e vou tomar banho e desço para encontrar minha mãe me esperando na sala.
_ Achei Ric que não ia dêsce mais.
_ Desculpe mãe pelo atraso.
_ Boa noite José hoje vou dirigir, avisa para os segurança fazer nossa escolta até o hospital da família. Vou dirigindo em silencio, não sou muito de falar quando dirijo.
_ Para filho não podemos ir de mãos vazias . Nem adianta reclamar quando ela põem uma coisa na cabeça ninguém tira. Chegamos no hospital e logo eles nós libera. Bati na porta e o doutor Gustavo abre.
_ Boa noite sou Silvia, mãe do Diogo e Ricardo.
_ Boa noite.
_ Entrega para ela Ric. Fui até ela e entreguei
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Ela me encarou com aqueles olhos, toda vermelha, me deu um sorriso tão sincero, nunca recebi um sorriso desse.
