Jamaica Narrando.
Chegamos no quarto e nos sentamos na cama.
Eu: eu preciso te falar uma coisa –suspiro a olhando.
Giulia: eu também preciso te falar uma coisa – ri fraco.
Eu: quer falar primeiro? – falo e a mesma nega com a cabeça.
Giulia: que tal falarmos ao mesmo tempo então? – pergunta e eu concordo rindo –ta, no 3 então.
Eu: 1
Giulia: 2
Eu e Giulia: 3
Giulia: eu quero terminar
Eu: eu acho que não estamos dando certo – falamos ao mesmo tempo e nos olhamos surpresos. – que, coincidência ?! – pergunto confuso e nós rimos.
Giulia: eu acho muito que a gente se apressou sabe? Você gosta da Babi, e isso não tem como negar. E eu, bom, descobri que eu ainda tenho sentimentos por uma pessoa ai... - da uma pausa rindo fraco.
Eu: já sei até quem é – falo rindo e a mesma fica com as bochechas coradas – relaxa Giu, ele não é mais um babaca. Agora ele é idiota – rio a puxando pra perto de mim, a abraçando de lado.
Giulia: não tão idiota quanto você- bagunça meu cabelo rindo e logo nos separamos.
Eu: amigos então?-estendo a mão sorrindo
Giulia: amigos – segura minha mão a apertando enquanto sorri.
Eu: esse foi o término mais amigável da minha vida – nós rimos.
Giulia: vamos contar pra eles?
Eu: vamos, eles vão pirar – nós rimos
Voltamos pra sala e nos sentamos novamente.
Eu: a gente tem uma coisa pra falar pra vocês todos – falo sério os olhando.
Todos: o que?
Giulia: nós não estamos mais namorando.
Aranha: uai, por que?Eu: acho que porque nossos corações já tem donos pré destinados – falo e ele ri
Larissa: vocês não combinavam – da de ombros rindo – quem são os donos desses corações então?
Eu: do meu até parece que tu não sabe né Larissa – falo irônico a olhando e logo desvio o olhar pra Bárbara, que sorri assim que nossos olhares se encontram.
Russo Narrando.
Tralha: O patrão, chegou pacote pra você. O mano falou que o Alemão que mandou – fala me entregando uma caixa – ele não falou o que é não, só é meio pesada.
Eu: vamos ver que porra que eles mandaram dessa vez –falo rindo e assim que abro a caixa me assusto e a taco longe – filhas da puta – falo alto olhando a cabeça do Nando.
Tralha: caralho mano – passa a mão no rosto.
Eu: esse desgraçado deve ter aberto o bico.
Eu sabia que não podia confiar nele.
Tralha: mandaram mais um negócio aqui – fala pegando algo do chão, que logo percebo que é um pendrive.
Eu: um pendrive ?! – pergunto confuso
Tralha: o que será que tem nele chefe? será que é um vídeo deles executando o Nandinho?
Eu: acho que não, deve ser alguma mensagem do Alemão. Vou ver essa merda agora - falo indo até o notebook e conecto o pendrive.
Ao abrir o mesmo, aparece apenas um vídeo escrito " você não é meu pai".
Gelo na hora e me sento na cadeira prestando atenção no vídeo.
Bárbara: gostou do presente Russo?? - pergunta irônica. - que engraçado, nem o nome verdadeiro do meu Pai eu sei - da ênfase no pai e ri - você não tem noção do alívio que foi pra mim saber da minha verdadeira história! De verdade - sorri - a única parte que eu realmente não gostei, foi de ser sua parente. Tipo, sua filha?! Conta outra - ri negando com a cabeça - nem se você fosse o único pai da Terra eu iria querer te ter na minha vida. Pai é quem cria, quem cuida, quem da amor. A única coisa que você fez foi engravidar minha mãe. Apenas - da de ombros - e o que mais você fez?! porra nenhuma - fala séria- olha só, eu vou falar de uma vez. Não me procura, não tenta contato comigo e muito menos manda esses seus capangas de merda virem me buscar. EU NÃO QUERO TE CONHECER OKAY? - fala alto sorrindo em seguida - podemos dizer que eu te odeio - uma lagrima escorre do seu rosto e a mesma a limpa, sem desviar o olhar da câmera. - até nunca, paizinho- revira os olhos me mostrando o dedo do meio e logo a gravação acaba.
Eu: filhos da puta- falo tacando o notebook longe - esses desgraçados tão fazendo a cabeça da Bárbara. Cade a porra da Tereza que sumiu nessa merda?!
Tralha: disseram que ela foi viajar a trabalho. Ta la em SP fazendo caridade.

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A patricinha do Vidigal
Roman pour AdolescentsDo condomínio pra comunidade. Bárbara tem sua vida virada de cabeça pra baixo depois da morte de seu pai. A jovem nunca imaginou que teria de largar a sua vida para viver com uma desconhecida, a mulher que lhe deu a vida. Nunca pensou que teria qu...