Felipe: e então? quer me explicar ou eu vou ter que ficar te pressionando Bárbara? - fala sério me olhando, enquanto para no farol.
Eu: calma, eu vou te contar tudo - suspiro tomando coragem pra falar.
Conto toda a história, tirando a parte de eu ser filha do Russo.
Felipe: uau! então você transou com dois caras no mesmo dia, e um deles ainda era teu irmão?
Eu: Felipe de tudo que eu falei isso foi o que te chamou atenção? - rio alto o olhando enquanto descemos do carro.
Felipe: não é isso. É que, você usou camisinha né? - pergunta me olhando e eu fico quieta - Bárbara?!
Eu: não usei com nenhum dos dois - bufo irritada
Felipe: você tomou remédio? - assinto com a cabeça- depois de uma ou depois das duas ?
Eu: depois das duas eu tomei - mordo meu lábio visivelmente impaciente.
Felipe: eu não quero ser tio agora não em! - fala cutucando minha barriga e nós rimos.
Eu: vai demorar pra você ser tio seu besta - reviro os olhos rindo- agora vamos logo fazer essa prova que eu quero mais é férias!
Estamos no penúltimo semestre da faculdade, finalmente! Não vejo a hora disso acabar logo.
Fomos pra sala e fizemos a prova, recebendo a nota depois de meia hora. Amo esse professor por isso!
Eu: não acredito que não pegamos nenhuma dp - falo abraçando o Feh, que retribui.
xx: por que ta abraçado com essa ai Felipe? que falta de bom gosto. - escuto uma voz que eu sinto muito arrependimento em conhecer.
Eu: Amanda, eu juro que eu - Felipe me corta.
Felipe: primeiro, essa ai não. Ela tem nome e não fica bem saindo dessa tua boca. Segundo, da onde tu tirou que a gente ainda tem intimidade Amanda? No momento em que tu virou as costas pra ela, tu virou as costas pra mim também. - quando percebo estava chorando - e você não merece nem a atenção dela em nenhuma palavra tua. Então baixa a tua bolinha ai que tu é pouca bosta.
Assim que ele acaba de falar ele segura minha mão e vamos andando até o carro dele.
Felipe: como você ta? - suspira me olhando enquanto passa seu dedo em meu rosto, secando minhas lágrimas.
Eu: como eu pude ter sido tão idiota durante todos esses anos? eu não acredito que eu acreditei que ela era minha melhor amiga, ela era a pessoa que eu mais confiava, tirando você e meu pai. e eu to com saudades do meu pai - falo começando a chorar e o mesmo me abraça - eu não acredito que eu nunca mais vou poder falar com ele - falo entre soluços.
Felipe não fala nada, apenas continua me abraçando e fazendo carinho no meu cabelo, esperando eu me acalmar.
Me acalmo um pouco e entramos no carro, indo pra casa dele.
Ficamos o caminho todo quietos, pois ele entendeu que eu precisava de um tempo.
Preferi esperar ele no carro, enquanto ele ia pegar uma mochila com roupas.
Minutos depois ele volta, e voltamos pro morro.
Eu: obrigada Feh. Obrigada por ter me defendido, eu acho que não conseguiria falar absolutamente nada pra ela.
Felipe: esqueceu que tu é minha irmãzinha? eu vou sempre cuidar de você, e isso ninguém vai mudar nunca!
Eu: te amo seu chato - sorrio dando um beijo estalado em sua bochecha
Felipe: eu também te amo baixinha
Eu: você vai ver a baixinha quando eu te socar - falo irritada o olhando, rindo em seguida.
Chegamos no morro e peço pro Marreta avisar que o carro do Felipe vai ficar na rua.
Marreta: fica tranquilo que aqui é todo mundo por todo mundo, ninguém vai mexer em nada não.
Felipe: valeu mano!
Subimos o morro e fomos la pra casa, entrando em seguida.
Fomos até meu quarto e colocamos as coisas do Feh la.
Pedro: Babi? é tu? - fala logo entrando no quarto e dando de cara com o Felipe - eai - cumprimenta ele e vem até mim. - e essa cara de choro em?
Pedro beija minha testa e me puxa me abraçando.
Eu: minha ex melhor amiga me viu na faculdade e falou merda pra mim, ai o Feh me defendeu e eu comecei a chorar.
Pedro: valeu cara, de verdade! - sorri olhando o Felipe.
Felipe: não precisa agradecer não! considero ela como uma irmã, não como vocês eram - fala e nós rimos rimos - como uma irmã mesmo. e , mexeu com ela, mexeu comigo.

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A patricinha do Vidigal
Teen FictionDo condomínio pra comunidade. Bárbara tem sua vida virada de cabeça pra baixo depois da morte de seu pai. A jovem nunca imaginou que teria de largar a sua vida para viver com uma desconhecida, a mulher que lhe deu a vida. Nunca pensou que teria qu...