20.

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As aulas foram bem chatas.

Na realidade eu estava com a cabeça em outro lugar, então não prestei muita atenção.

Na saída me encontro com o Feh e ele pergunta se eu quero carona.

Como eu não sei chegar la sozinha acabo aceitando.

Estávamos descendo a escada da faculdade quando escuto alguém me chamando.

Olho para os lados procurando e logo avisto o Nando.

Felipe: quem é?

Eu: o Nando.

Felipe: o que vai querer fazer?

Eu: eu... - o mesmo para de me chamar e atende uma ligação, ou sei la o que e fica com a feição preocupada.

No mesmo momento sinto uma apreensão e resolvo ir até ele.

Eu: eu vou com ele Feh, ele não vai fazer nada que eu não queira. relaxa - sorrio beijando sua bochecha e o abraço - até amanhã amorzinho.

Felipe: até amanhã gatinha! mesmo horário em - fala gritando e eu assinto com a cabeça.

Nando: não tenho tempo pra explicar, só posso falar que o Jamaica tomou um tiro. - fala assim que eu chego perto dele

Eu : ELE O QUE?! - pergunto gritando

Nando: shh, ninguém pode saber que eu to aqui! entra ai - fala abrindo a porta do carro para eu entrar.

Entro no mesmo e coloco o cinto, o esperando.

Assim que ele entra não me seguro e o bombardeio de perguntas.

Eu: o Pedro ta bem? ele ta vivo? ele ta no hospital? a tereza sabe? o que aconteceu com ele? - falo tudo e o Nando me olha com um semblante tranquilo.

Nando: relaxa, ele ta bem. Ele ta desacordado pq é mole. Tomou um tiro no ombro só. - fala enquanto vem pra me dar um beijo mas assim que eu percebo o que ele falou me afasto

Eu: Só um tiro no ombro Carlos Eduardo?! Só?! Isso não é normal! - o olho indignada

Nando: pra nós é- fala dando de ombros e da partida no carro saindo dali em seguida.

No caminho ninguém falou nada.

Eu porque estava irritada demais pra falar alguma coisa e ele porque acho que reparou isso.

Assim que chegamos fui direto pra casa porque o Cadu me disse que ele estaria la.

Abri a porta e me dei de cara com o Pedro sentado na cadeira enquanto uma menina mexia no ombro dele.

No mesmo momento que vi o sangue sinto que eu ia cair mas alguém me segura.

Olho pra trás e percebo que é o Alemão.

Assim que eu me toco me coloco em pé novamente e vou pra perto do Pedro, tentando não olhar o machucado.

Eu: você ta bem? - falo olhando pra ele enquanto coloco a mão na frente do machucado para eu não ver.

Alemão: ai que frescura da porra, é só sangue! nem tem mais bala ai!

Pedro: ta tudo bem sim - sorri me olhando - a Larissa cuidou bem do meu braço.

Eu: que mal educada eu - falo rindo - prazer, Bárbara- sorrio a olhando que sorri de volta.

Larissa: prazer! e bom, o meu nome você já sabe- fala rindo o que me faz rir.

Deixei os dois la na sala de jantar e fui pro sofá me deitando no mesmo.

Olho pro lado e percebo o Alemão com o controle na mão trocando constantemente de canal.

Eu: caralho Alemão! não consegue parar em um canal não?! - falo já irritada com ele.

Alemão: nossa loirinha, tu é muito estourada! que isso - fala rindo e continua trocando os canais.

Me levanto irritada e vou ate ele ficando em sua frente.

Eu: me da o controle - estico a mão.

Alemão: tenta tirar de mim - fala sorrindo malicioso o que me faz revirar os olhos.

Estico o meu braço pra puxar o controle da mão dele e o mesmo segura o meu braço me puxando pra cima dele.

Eu: ta louco Alemão?! me larga - falo tentando sair dali

Alemão: eu sei que você não quer sair daqui - sorri de lado se sentando no sofá comigo em seu colo.

Tento me levantar mas não consigo pois o mesmo continua me segurando.

Eu: tá, acabou a graça. pode me largar? - pergunto o olhando e o mesmo se aproxima de mim me beijando, me pegando desprevenida novamente.

A patricinha do VidigalOnde histórias criam vida. Descubra agora