As aulas foram bem chatas.
Na realidade eu estava com a cabeça em outro lugar, então não prestei muita atenção.
Na saída me encontro com o Feh e ele pergunta se eu quero carona.
Como eu não sei chegar la sozinha acabo aceitando.
Estávamos descendo a escada da faculdade quando escuto alguém me chamando.
Olho para os lados procurando e logo avisto o Nando.
Felipe: quem é?
Eu: o Nando.
Felipe: o que vai querer fazer?
Eu: eu... - o mesmo para de me chamar e atende uma ligação, ou sei la o que e fica com a feição preocupada.
No mesmo momento sinto uma apreensão e resolvo ir até ele.
Eu: eu vou com ele Feh, ele não vai fazer nada que eu não queira. relaxa - sorrio beijando sua bochecha e o abraço - até amanhã amorzinho.
Felipe: até amanhã gatinha! mesmo horário em - fala gritando e eu assinto com a cabeça.
Nando: não tenho tempo pra explicar, só posso falar que o Jamaica tomou um tiro. - fala assim que eu chego perto dele
Eu : ELE O QUE?! - pergunto gritando
Nando: shh, ninguém pode saber que eu to aqui! entra ai - fala abrindo a porta do carro para eu entrar.
Entro no mesmo e coloco o cinto, o esperando.
Assim que ele entra não me seguro e o bombardeio de perguntas.
Eu: o Pedro ta bem? ele ta vivo? ele ta no hospital? a tereza sabe? o que aconteceu com ele? - falo tudo e o Nando me olha com um semblante tranquilo.
Nando: relaxa, ele ta bem. Ele ta desacordado pq é mole. Tomou um tiro no ombro só. - fala enquanto vem pra me dar um beijo mas assim que eu percebo o que ele falou me afasto
Eu: Só um tiro no ombro Carlos Eduardo?! Só?! Isso não é normal! - o olho indignada
Nando: pra nós é- fala dando de ombros e da partida no carro saindo dali em seguida.
No caminho ninguém falou nada.
Eu porque estava irritada demais pra falar alguma coisa e ele porque acho que reparou isso.
Assim que chegamos fui direto pra casa porque o Cadu me disse que ele estaria la.
Abri a porta e me dei de cara com o Pedro sentado na cadeira enquanto uma menina mexia no ombro dele.
No mesmo momento que vi o sangue sinto que eu ia cair mas alguém me segura.
Olho pra trás e percebo que é o Alemão.
Assim que eu me toco me coloco em pé novamente e vou pra perto do Pedro, tentando não olhar o machucado.
Eu: você ta bem? - falo olhando pra ele enquanto coloco a mão na frente do machucado para eu não ver.
Alemão: ai que frescura da porra, é só sangue! nem tem mais bala ai!
Pedro: ta tudo bem sim - sorri me olhando - a Larissa cuidou bem do meu braço.
Eu: que mal educada eu - falo rindo - prazer, Bárbara- sorrio a olhando que sorri de volta.
Larissa: prazer! e bom, o meu nome você já sabe- fala rindo o que me faz rir.
Deixei os dois la na sala de jantar e fui pro sofá me deitando no mesmo.
Olho pro lado e percebo o Alemão com o controle na mão trocando constantemente de canal.
Eu: caralho Alemão! não consegue parar em um canal não?! - falo já irritada com ele.
Alemão: nossa loirinha, tu é muito estourada! que isso - fala rindo e continua trocando os canais.
Me levanto irritada e vou ate ele ficando em sua frente.
Eu: me da o controle - estico a mão.
Alemão: tenta tirar de mim - fala sorrindo malicioso o que me faz revirar os olhos.
Estico o meu braço pra puxar o controle da mão dele e o mesmo segura o meu braço me puxando pra cima dele.
Eu: ta louco Alemão?! me larga - falo tentando sair dali
Alemão: eu sei que você não quer sair daqui - sorri de lado se sentando no sofá comigo em seu colo.
Tento me levantar mas não consigo pois o mesmo continua me segurando.
Eu: tá, acabou a graça. pode me largar? - pergunto o olhando e o mesmo se aproxima de mim me beijando, me pegando desprevenida novamente.

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A patricinha do Vidigal
Teen FictionDo condomínio pra comunidade. Bárbara tem sua vida virada de cabeça pra baixo depois da morte de seu pai. A jovem nunca imaginou que teria de largar a sua vida para viver com uma desconhecida, a mulher que lhe deu a vida. Nunca pensou que teria qu...