Jamaica Narrando.
Eu: eai Nando, que porra é essa tiw?! - falo bravo o peitando
Nando: vocês são lerdos demais, tá maluco- nega com a cabeça rindo - vai, joga a porra da arma pra ca - fala apontando a arma pra mim.
Levanto as mãos em forma de rendição e lentamente tiro o pente da arma.
Com uma mão jogo os dois no chão e com a outra aperto o botão do rádio, sem que ele veja.
Eu: Nando, tu não precisa fazer isso cara! Logo aqui em casa que tu ja passou varios momento daora po! qual foi?! abaixa essa arma irmão, a Babi ta morrendo de medo! Daqui a pouco os mano vão perceber e vão vir na busca - falo soltando o botão do rádio e levanto minhas mãos.
Nando: oh caralho que alguém vai vir. Tá todo mundo ocupado com as pessoas que eu trouxe pra ca - sorri de lado.
Bárbara: por que você ta fazendo isso Nando? - fala chorando, o que faz meu coração se apertar.
Nando: to fazendo isso porque meu chefe mandou. E tenho ordens pra matar quem me impedir de te levar comigo.
Bárbara: não faz nada com ele, por favor - fala quase sem voz.
Nando: ae namoral Bárbara, cala essa tua boca se não eu vou atirar é em você e falar pro chefinho que um dos mano atiraram em você.
Eu: Nando, desiste disso parça. Se a gente algum dia te fez algo, vamo senta e resol- ele me corta.
Nando: cala a porra da boca Jamaica! Vocês nunca valorizaram meu trampo vei. Sempre ficava com o trabalho sujo, enquanto cês tavam la curtindo. Eu sempre fui só um capanga pra vocês. O Russo sempre me ofereceu do bom e do melhor, e o trabalho com ele é muito mais sério do que aqui com vocês.
[...]
Continuo tentando fazer o Nando abaixar a arma, pra ganhar tempo.
Escuto um estrondo na cozinha e todos olharam assustados, inclusive o Nando que assim que virou pra trás deu de cara com o Aranha e uns mano.
Antes que ele pudesse fazer qualquer coisa corro até ele tirando a arma da sua mão e o taco pro chão o imobilizando.
Eu: tu tá tão fudido na hora que o Alemão ver que é tu mesmo a porra do x9 - falo pressionando seus braços pra trás. - seu verme do caralho.
Levanto ele e assim que a gente se aproxima da babi a mesma vai até ele dando um tapa forte em seu rosto, a mão dela até estralou.
Bárbara: espero que você queime no inferno, seu filha da puta - grita brava.
Eu: o N2, leva esse filha da puta pro escritório e joga ele na salinha. - falo o olhando e o mesmo assente com a cabeça saindo com o Nando - o Aranha, ta ligado aquela lanchonete pequena la perto da quadra?
Aranha: sei, que que tem?
Eu: entra la e fala pro cara que tu quer um especial da casa. O Alemão ta escondido lá. Imaginamos que iam fazer alguma merda com ele, então ele ficou off hoje.
Aranha: pode pá - fala vindo até nós e vai ate a Babi a abraçando- vai ficar tudo bem gatinha! tu vai ver. a gente vai acabar com esse filha da puta.
Bárbara: o que vocês vão fazer com ele? - pergunta olhando ele, depois me olhando.
Aranha: vamo fazer o que a gente sempre faz. Mas isso não é assunto pra agora. tu tem que se acalmar. Vou la avisar o Alemão, depois te passo um rádio- fala e eu assinto com a cabeça.
Assim que o mesmo sai de casa a Babi começa a chorar e eu vou até ela a abraçando.
Babi: eu confiei nele - fala soluçando.
Eu: nós todos confiamos - suspiro a apertando em meus braços. - te garanto que ele nunca mais vai te fazer mal.
Bárbara: vocês vão matar ele? - pergunta me olhando e eu assinto com a cabeça.
Eu: a gente não deixa traidor vivo. E não é agora que vamo começar a fazer isso. E se pá ainda vamo mandar um pedaço pro Russo de presente.
Bárbara: eu quero que esse cara se foda tanto - fala ficando irritada - eu queria poder falar cara a cara o quanto eu tenho nojo dele.
Eu: cara a cara você não pode, mas eu tive uma ideia - sorrio pensando. - é meio macabra, mas é uma ótima mensagem.
Bárbara: o que?
Eu: depois eu te falo. Agora você precisa se acalmar. Toma um banho, é bom pra acalmar.
Bárbara: eu não quero ficar sozinha, vai que um deles entra aqui - fala olhando pro nada.
Eu: eu fico la com você - falo e ela me olha com uma feição confusa - eu fico sentado no chão enquanto tu toma banho, do lado de fora do banheiro. - falo e a mesma assente com a cabeça.
A acompanho até o banheiro e a mesma liga o chuveiro me olhando em seguida. Entendo o recado e saio do banheiro.
Bárbara: Pedro, pode pegar minha toalha? eu esqueci ela no quarto - grita do banheiro
Me levanto indo até seu quarto e pego a toalha, batendo na porta e entrando.
Desvio o olhar dela e deixo a toalha no suporte.
Acabo não resistindo e olho pro lado, a observando por inteiro.
Respiro fundo e saio do banheiro, voltando a me sentar no chão.

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A patricinha do Vidigal
Ficção AdolescenteDo condomínio pra comunidade. Bárbara tem sua vida virada de cabeça pra baixo depois da morte de seu pai. A jovem nunca imaginou que teria de largar a sua vida para viver com uma desconhecida, a mulher que lhe deu a vida. Nunca pensou que teria qu...