15.

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O mesmo ia saindo dali mas eu seguro o seu braço, fazendo com que ele me olhe.

Eu: porque você é assim?!

Alemão: assim como? - pergunta confuso

Eu: uma hora você quase me manda ir tomar no cu, na outra você me ajuda com a louca da Jessica.

Alemão: é meu dever proteger os moradores daqui - da de ombros.

Eu: entendi - falo concordando com a cabeça - faz sentido. obrigada então - falo começando a andar e o mesmo anda atrás de mim me segurando e virando pra ele, me beijando em seguida.

Alemão Narrando.

Os manos fizeram uma aposta comigo, e como eu não sou de recusar...

Falaram que eu não conseguiria pegar a Bárbara. E bom, pelo jeito consegui.

A mesma de início ficou meio receosa mas logo retribuiu o beijo.

Desço minha mão a sua bunda a apertando e a mesma arfa entre o beijo me fazendo sorrir de lado.

Mordo seu labio parando o beijo em seguida.

Bárbara: eu preciso ir.. - fala confusa e se vira logo saindo dali sem que eu fale nada.

Rio negando com a cabeça e dou meia volta voltando pro baile.

Só saio dessa merda no amanhecer! Agora o pai vai curtir.

Bárbara Narrando.

Tá, tudo isso que aconteceu foi bem aleatório.

O Nando me beijar e eu querer estava bem na cara, acho que o interesse estava estampado na cara dos dois.

Mas o Alemão???????

Não faz o menor sentido. E muito menos o fato de eu ter correspondido.

Depois de um tempinho cheguei na casa da Tereza e observo um papel em cima da mesa.

Nele estava escrito : " Crianças, voltei pro trabalho. Precisaram de mim pois uma enfermeira faltou e eu irei cobrir o turno dela. Volto Apenas no almoço. Não se matem, beijos. Tereza :) "

Respiro fundo e deixo o bilhete la subindo pro quarto em seguida.

Pego minha toalha e vou pro banheiro.

Tomo meu banho calmamente, visto meu pijama e saio do mesmo andando até o quarto.

O caminho do meu quarto e o banheiro, tenho que passar em frente o quarto do Jamaica.

A porta estava aberta e o mesmo estava sentado na beirada da cama de costas pra porta, e pude ter certeza que o mesmo estava chorando ao ouvi-lo fungando.

Fico indecisa se vou até ele ou não mas decido ir e bato na porta o observando me olhar assustado e secar os olhos.

Eu: posso entrar? - pergunto e o mesmo assente.

Vou até ele e me sento do seu lado o olhando.

Eu: o que houve?- pergunto calmamente o olhando.

Pedro não fala nada, apenas começa a chorar e me abraça.

Respiro fundo e o abraço afagando seus cabelos.

Eu: vai passar! chora até você se sentir aliviado- falo enquanto faço carinho nele.

Não imaginava que ele iria reagir assim.

A patricinha do VidigalOnde histórias criam vida. Descubra agora