O mesmo ia saindo dali mas eu seguro o seu braço, fazendo com que ele me olhe.
Eu: porque você é assim?!
Alemão: assim como? - pergunta confuso
Eu: uma hora você quase me manda ir tomar no cu, na outra você me ajuda com a louca da Jessica.
Alemão: é meu dever proteger os moradores daqui - da de ombros.
Eu: entendi - falo concordando com a cabeça - faz sentido. obrigada então - falo começando a andar e o mesmo anda atrás de mim me segurando e virando pra ele, me beijando em seguida.
Alemão Narrando.
Os manos fizeram uma aposta comigo, e como eu não sou de recusar...
Falaram que eu não conseguiria pegar a Bárbara. E bom, pelo jeito consegui.
A mesma de início ficou meio receosa mas logo retribuiu o beijo.
Desço minha mão a sua bunda a apertando e a mesma arfa entre o beijo me fazendo sorrir de lado.
Mordo seu labio parando o beijo em seguida.
Bárbara: eu preciso ir.. - fala confusa e se vira logo saindo dali sem que eu fale nada.
Rio negando com a cabeça e dou meia volta voltando pro baile.
Só saio dessa merda no amanhecer! Agora o pai vai curtir.
Bárbara Narrando.
Tá, tudo isso que aconteceu foi bem aleatório.
O Nando me beijar e eu querer estava bem na cara, acho que o interesse estava estampado na cara dos dois.
Mas o Alemão???????
Não faz o menor sentido. E muito menos o fato de eu ter correspondido.
Depois de um tempinho cheguei na casa da Tereza e observo um papel em cima da mesa.
Nele estava escrito : " Crianças, voltei pro trabalho. Precisaram de mim pois uma enfermeira faltou e eu irei cobrir o turno dela. Volto Apenas no almoço. Não se matem, beijos. Tereza :) "
Respiro fundo e deixo o bilhete la subindo pro quarto em seguida.
Pego minha toalha e vou pro banheiro.
Tomo meu banho calmamente, visto meu pijama e saio do mesmo andando até o quarto.
O caminho do meu quarto e o banheiro, tenho que passar em frente o quarto do Jamaica.
A porta estava aberta e o mesmo estava sentado na beirada da cama de costas pra porta, e pude ter certeza que o mesmo estava chorando ao ouvi-lo fungando.
Fico indecisa se vou até ele ou não mas decido ir e bato na porta o observando me olhar assustado e secar os olhos.
Eu: posso entrar? - pergunto e o mesmo assente.
Vou até ele e me sento do seu lado o olhando.
Eu: o que houve?- pergunto calmamente o olhando.
Pedro não fala nada, apenas começa a chorar e me abraça.
Respiro fundo e o abraço afagando seus cabelos.
Eu: vai passar! chora até você se sentir aliviado- falo enquanto faço carinho nele.
Não imaginava que ele iria reagir assim.

VOCÊ ESTÁ LENDO
A patricinha do Vidigal
Novela JuvenilDo condomínio pra comunidade. Bárbara tem sua vida virada de cabeça pra baixo depois da morte de seu pai. A jovem nunca imaginou que teria de largar a sua vida para viver com uma desconhecida, a mulher que lhe deu a vida. Nunca pensou que teria qu...