Eu: puta que me pariu em Everton! O que eu já te falei sobre paquerar mulher dos outro carai?! Parece que é burro tiw. Desse jeito tu vai rodar
Everton: po Jamaica, perdoa ai! - fala começando a suar frio e eu saco meu 38 apontando pra ele - eu prometo que eu não faço mais isso! Eu faço qualquer coisa, não me mata não - fala rapidamente fechando os olhos.
Eu: pensasse nessa porra antes de fazer essas merda! Tu sabe que aqui essa porra é lei! Paquerou mulher de outro é vala irmão. - falo irônico destravando minha arma.
Everton: por favor Jamaica, piedade - fala colocando as mãos na cabeça
Encosto a arma na sua testa e rio.
Eu: sorte sua que hoje eu já tenho coisa demais pra pensar. O N2, leva esse vacilão pro castigo. Uma semana lá. Vamos ver se dessa vez tu aprende - falo empurrando sua cabeça com a arma - da próxima vez tu vai pra debaixo da terra! E sem direito a porra do velório
Saio dali e vou direto pra casa pra ver se ninguém se matou.
Chego e minha mãe e a Bárbara estão conversando civilizadamente, sem essas porra de choro.
Tereza: chegou na hora certa meu filho - sorri e eu sorrio de volta, indo até ela e beijando sua cabeça - eu não vou nem perguntar o que você estava fazendo...
Eu: melhor não mesmo, não é assunto pra agora - falo rindo enquanto olho a Bárbara que me olha curiosa.
Bárbara: quantos anos você tem?
Eu: 21 e você?
Bárbara: 17... - fala pensativa e eu dou de ombros.
Eu: vou subir pra tomar um banho, daqui a pouco tem encontro la na quadra! O Bárbara, não sei se já te avisaram, mas sempre que chega algum familiar de gente conhecida aqui, a pessoa é apresentada pra geral! Parada é lei aqui! Então bota uma roupa menos patricinha que essa dai, que as mina daqui não são da paz não.
Bárbara: eu não vou mudar meu jeito de me vestir por causa de alguém - fala revirando os olhos
Eu: tanto faz, o aviso tá dado. Depois que tu se fuder não vem me pedir ajuda não. - falo me virando pra subir as escadas
Bárbara: vai se fuder cara! Quem você pensa que é pra falar assim comigo?! Eu em! - fala alto e eu logo me viro indo até ela e a puxo pelo braço a colocando em pé encostada na parede.
Eu: tu revê o jeito que tu fala comigo patricinha! Não sou teus amigo mauricinho não em! - falo a olhando nos olhos que me olha com cara de deboche. - sou palhaço agora?!
Bárbara: nossa eu to tremendo de medo de você Pedro - fala levantando a mão fingindo que estava tremendo enquanto ri irônica - vai arrumar o que fazer meu filho!
Na hora que ela fala isso meu sangue sobe e eu aperto seu braço enquanto levo minha mão a minha cintura , até minha arma.
Minha mãe vê na hora e vem até mim me separando dela.
Tereza: Pedro Alves você não se atreva a fazer isso novamente!
Eu: o que eu fiz demais? a mina é mó nojentinha! - falo olhando minha véia.
Tereza: não fala assim da sua irmã! Vai tomar seu banho - fala irritada me empurrando até a escada
Eu: oh mãe! - reclamo e ela me manda calar a boca.
Bárbara Narrando.
Quem essa cara pensa que é?! Só porque ele tem essa pose de malandro ele acha que me põe medo?! ATA.
Tereza: oh minha filha, me perdoa pela atitude do Pedro - fala se aproximando de mim - machucou? - fala tocando em meu braço e eu o olho confusa, só estão percebendo que o mesmo estava roxo onde ele apertou.
Eu: não machucou não, só ficou marcado - sorrio e levo a mão ao meu braço tocando onde estava roxo, e sinto uma leve dor, me fazendo soltar uma careta. - por que ele é assim em? - pergunto a olhando - ele parecia ser alguém tão tranquilo.
Tereza: o Pedro Alves é uma caixinha de surpresas - sorri - quer ir comer alguma coisa na lanchonete? - pergunta e eu assinto com a cabeça - lá podemos conversar melhor sem ele nos atrapalhar! Mas uma coisa ele teve razão. As meninas daqui arrumam qualquer motivo pra brigar minha filha, elas não são boa influência.
Eu: porque a Senhora me falou eu vou trocar essa roupa - falo dando ênfase no senhora e sorrio - se fosse por ele eu preferiria andar pelada na rua - falo e nós duas rimos
Ela me mostra onde será meu quarto e eu coloco minha mala em cima da cama, logo abrindo para pegar minha roupa.
Coloco uma calça jeans rasgada, um tênis e um camisa cortada na metade, tipo um cropped solto.
Amarro meu cabelo e saio do meu quarto trombando com alguém.
Pedro: puta que pariu em! Vai ser assim agora?! - fala irritado me olhando
Eu: caralho garoto, você é estouradinho assim sempre?! - falo rindo da cara dele - dai me paciência.
Começo a sair de perto dele mas ele coloca a mão na minha barriga me empurrando até a parede.
Pedro: você tem sorte de ser minha irmã! se não você tava fudida na minha mão- fala se aproximando de mim enquanto me olha nos olhos.
Eu: nossa Pedro Alves, eu to com tanto mesmo de você, mas tanto medo que to até com vontade de chorar, olha - falo e finjo que vou chorar ficando séria logo depois - a é, você não assusta nem uma mosca - pisco sorrindo e o empurro tentando me soltar, mas não consigo.
Pedro: não é o que os moradores daqui falam - pisca sorrindo sarcástico e me solta - só uma dica pra você entender do que to falando - fala levantando a blusa e apontando pra uma arma na cintura.
Olhei aquilo e senti um calafrio no mesmo momento, fazendo com que eu desviasse o olhar.

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A patricinha do Vidigal
Teen FictionDo condomínio pra comunidade. Bárbara tem sua vida virada de cabeça pra baixo depois da morte de seu pai. A jovem nunca imaginou que teria de largar a sua vida para viver com uma desconhecida, a mulher que lhe deu a vida. Nunca pensou que teria qu...