Alemão p.o.v
Eu: então parça - falo assim que entramos no escritório- o Galvão falou que já ta tudo no esquema. No dia do assalto eles vão fingir que tá rolando um assalto quase chegando em São Paulo, e como eles são responsáveis pela área até a fronteira do Rio eles vão mandar os lek irem pra la ta ligado? - falo e o Jamaica assente com a cabeça.
Jamaica: tem certeza que esse brother ai não vai dar pra trás não? O bichão parece ser mó vacilão.
Eu: não, ele é de confiança. - falo o olhando - também, pela grana que eu pago pro filha da puta ele mesmo deveria roubar aquela porra.
Ficamos sabendo por um contato que um chefe de polícia ta desviando parte do dinheiro, das armas e das drogas que eles apreendem.
Metade dessa porra é nossa, e não vamos sair por baixo não.
Jamaica: a casa do cara é tão cheia de frescura assim pro aranha ter que hackear aquela merda?
Eu: mano, o cara é mó respeitado ta ligado? mó conhecido no meio deles la. - falo o olhando - fiquei sabendo que uma pa de nego ta atrás dele, a cabeça do mano vale uma nota do caralho.
Jamaica: ainda bem que nós não fazemos essas merdas ai, pra mim não da não- fala negando com a cabeça.
Eu: tirar a vida de alguém de graça assim - nego com a cabeça - só se a pessoa é filha da puta. falando nisso, o que tu fez com o x9 la?
Jamaica: dei um susto nele e mandei ele pro castigo. Não vai ser agora que eu vou matar alguém- fala rindo fraco.
Eu: tu tá ligado que nesse ramo uma hora ou outra acontece né?
Jamaica: espero que esse dia nunca chegue, é totalmente contra meus princípios- fala distante, e eu sabia que ele estava pensando no pai.
O pai dele foi assassinado, alguém simplesmente matou ele porque falaram que pagariam uma grana preta pra quem derrubasse ele.
E assim fizeram.
Ele nunca superou, sofre com essa porra até hoje.
Bárbara Narrando.
A Tereza foi embora e deixou uma cópia das chaves da casa dela comigo.
Não adianta. Não é minha casa, não é meu lar.
E ainda não consigo chamar ela de mãe.
Tia Jô: então minha filha, o que você faz da vida?
Eu: eu curso faculdade de moda - sorrio a olhando - eu sou completamente apaixonada por essa área. mas infelizmente ainda não estou trabalhando com isso.
Tia Jô: mas fé em Deus que logo logo aparecerá um trabalho pra você - sorri me olhando.
Por que ela não é minha mãe em?! Seria tão demais!!
Estávamos conversando quando chegou um grupo de jovens.
Eu: pode ir la, eu vou voltar pra casa da Tereza - sorri
— carai que mina gata — um cara fala me olhando e eu sorrio fraco.
Tia Jô: respeita a Bárbara em Nando! - fala e o mesmo ri.
Nando: relaxa Tia Jô, aqui é o máximo de respeito - fala vindo lentamente até mim - prazer, Carlos Eduardo - estende a mão para segurar a minha e eu entendo minha mão, observando o mesmo a beijando em seguida.
Sinto minhas bochechas corarem na hora e sorrio ao mesmo me olhar.
Eu: prazer - sorrio - e bom, o meu nome você já sabe né - nós rimos.
Que lugar abençoado é esse!
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A patricinha do Vidigal
Roman pour AdolescentsDo condomínio pra comunidade. Bárbara tem sua vida virada de cabeça pra baixo depois da morte de seu pai. A jovem nunca imaginou que teria de largar a sua vida para viver com uma desconhecida, a mulher que lhe deu a vida. Nunca pensou que teria qu...