57.

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Pedro p.o.v

Pelo que reparei o Felipe realmente é gente boa, e a Babi gosta muito dele.

Fico feliz que ela ainda tenha alguém do passado dela. Sei que é foda perder várias pessoas de uma hora pra outra.

Bárbara: tá pensando no que? - fala me chamando a atenção.

Depois que o Felipe chegou, resolvemos espairecer um pouco e fomos pro bar la no mirante.

O alemão colou com a Giulia, e confesso que fiquei muito feliz em ver os dois ali, juntos. Ambos merecem alguém que preste.

O Aranha colou com a Larissa, e parece que finalmente ela deixou as diferenças de lado.

Eu: to pensando em como tudo muda de uma hora pra outra - sorrio de lado a olhando enquanto acaricio seu rosto. - em um dia eu não aguentava te olhar que já queria te xingar, e agora não consigo ficar um dia sem ficar perto de ti. Esse mundão gira! - falo e nós rimos.

Bárbara: gira de uma maneira maluca. Eu nunca pensei que viria morar aqui, nunca pensei que tudo isso pudesse acontecer comigo, tantos acontecimentos bons e ruins. Mas eu sou grata por tudo que vem me acontecendo.

Eu: e tu Felipe, como não sei nada de ti, me fala um pouco ai - falo rindo, meio desajeitado.

Felipe: po cara, minha vida é broxante demais - ri negando com a cabeça. - eu sempre vivi pra estudar, e é estranho admitir isso, mas é real o que acontece. eu desde criança nunca quis seguir os planos que a minha familia tinha pra mim. Era pra eu ser um médico, ou até mesmo um advogado. Mas cara, na real? eu sempre odiei essas merdas de ter que seguir o que os outros falam pra gente - ri fraco e a Babi acaricia seu braço, passando confiança pro mesmo. - eu sempre curti essa ideia de criar novas coisas, de ter o meu próprio pensamento.

Bárbara: e ta tudo bem também! Se você tivesse escolhido medicina ou direito nunca que nós dois seriamos amigos - fala e nós rimos - eu odeio aqueles mauricinhos metidos - fala e o mesmo faz bico - você pode até ser mauricinho, mas não é metido que nem aquelas pessoas arrogantes da nossa faculdade.

Eu: pô cara, fico muito feliz, de verdade! To ligado em como é isso de não querer seguir o que os outros falam pra você. é chato pra caralho. Mas eai, e as gatinhas? Certeza que elas não resistem ao motorzão do teu carro - falo e levo uma cotovelada da Babi - ai, doeu!

Felipe: ta suave Babi - fala rindo - eu sou gay! Eu sempre soube que minha praia não era mina desde pequeno, e esse também foi um dos fatos dos meus pais sempre insistirem pra eu fazer algo que eles quisessem. Mas, pro azar deles não deu certo - sorri fraco dando de ombros.

Bárbara: vamos deixar esses assuntos tristes pra outro dia! Que tal? - sorri nos olhando - Hoje nós viemos aqui para nos divertirmos!

Bárbara p.o.v

Eu fico tão feliz com todos se dando bem!

Inclusive isso chega a me dar medo, porque sempre que está tudo bem algo acontece.

Não importa como, quando, ou onde. Mas algo sempre acontece.

Eu não vou mentir, eu estou com medo do enjoo que senti antes. Eu nunca tinha sentido isso, nunca mesmo.

E olha que eu já tomei pilula algumas vezes, por puro descuido de ambas as partes.

[...]

Larissa: vai amiga! vamos dançar - fala puxando minhas mãos e eu aceito me levantando, mas assim que fico totalmente de pé sinto tudo em minha volta girar e ficar turvo, fazendo com que eu perca o equilíbrio e cambaleie pro lado, sentindo um impacto e apagando logo em seguida.

A única coisa que consegui ouvir foi do pessoal gritando meu nome.

A patricinha do VidigalOnde histórias criam vida. Descubra agora