12.

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Saímos de casa e descemos até a tal quadra.

Aquilo estava lotado.

Tinham desde crianças até pessoas de idade.

Eu: deus do céu - falo sentindo minhas mãos suarem assim que entramos na mesma.

Senti os olhares de todos em mim e o Alemão levantou a mão fazendo com que todos parassem de falar na hora.

Pedro: relaxa, você não vai precisar falar nada- fala tentando me acalmar

Alemão: pra quem não sabe, essa aqui é a irmã do Jamaica. - fala apontando pra mim - quem ousar tocar um dedo nela vai se ver comigo e com meus parça!

Jamaica: se eu descobrir que alguém triscou um dedo nela, a pessoa ta fudida - fala olhando ao redor.

Alemão: já que o papo ta dado, bora pra curtição carai! - fala sorrindo e logo todos comemoram, saindo dali em seguida.

Nando: você já foi em um baile antes? - me pergunta ao ver minha cara de poucos amigos e ri

Eu: nunca - falo negando com a cabeça. - mas confesso que sempre tive vontade - rio fraco.

Aranha: seu dia de sorte chegou loirinha - fala rindo

Começamos a andar e conforme fomos nos aproximando do baile comecei a ouvir o funk.

Ta ai uma coisa que eu amo. Funk.

[...]

Chegamos no baile e no meio do caminho fomos cumprimentando absolutamente todo mundo.

Quer dizer, eles cumprimentaram todo mundo. Eu fiquei na minha.

Os meninos encostaram em um carro e eu fiquei parada olhando ao redor, tentando me acostumar a esse mundo novo.

Nando: quer beber alguma coisa?? eu vou la no lek pegar umas bebidas.

Eu: eu quero uma dose de whisky- sorrio o olhando

Nando: energético ou suco ?

Eu: suco de maracujá

Nando: falou, vou la pegar - pisca sorrindo e sai de perto indo comprar as bebidas.

Me encosto no carro e olho pro lado dando de cara com uma menina me olhando com cara de bosta.

Jamaica Narrando.

Logo que a gente chega ja pego meu copão e colo la no carro com os mano.

Olho ao redor e olho pro meu lado, reparando que a Bárbara também ta olhando pro lado.

Cutuco ela que me olha com um semblante irritado.

Eu: o que houve Babi? pera, posso te chamar assim né? - a mesma assente.

Bárbara: aquela garota ta me encarando com a maior cara de cu. eu to com bosta na cara? minha roupa ta rasgada? eu to suja? puta que pariu - revira os olhos irritada me fazendo rir.

Eu: aquela ali é aquela Jessica que eu comentei contigo.

Bárbara: bem que ela tem uma carinha de retartada mesmo. - fala olhando pro lado enquanto joga o cabelo e eu tenho certeza que ela escaneou a mina.

Eu: ela é o tipo de mina que tu tem manter distância.

A mesma ia falar mas o Nando chega com a bebida deles e entra no nosso meio.

Dou de ombros e ouço o Aranha me chamando.

Falo pra ele colar la na parede e saio sem nem disfarçar, afinal os dois tavam bem concentrados na conversa.

Colo la com ele e ele já lança a latinha dele, baforando em seguida.

Saco meu beck e já logo acendo dando um trago e segurando.

No segundo trago sinto meu corpo relaxar e tudo a minha volta ficar mais suave.

Me encosto na parede e continuo fumando o beck na paz.

Nando Narrando.

Eu: eu não sei se ta muito forte, experimenta ai - falo a entregando o copo - qualquer coisa eu vou la pedir um mais fraco

A mesma toma um gole e sorri de lado.

Bárbara: ta forte do jeito que eu gosto.

Eu: eita carai, tu curte bebida forte?! - arqueio a sobrancelha surpreso.

Bárbara: ué, e por que eu não curtiria?!

Eu: talvez seja porque tu tem cara de que só bebe bebida fraca, vodka de sabor e gin - falo rindo.

Bárbara: bom saber que pensam que eu sou literalmente uma patricinha- revira os olhos rindo.

Eu: e eu to errado loirinha?! - sorrio de lado a olhando que ri desviando o olhar.

Bárbara: um pouco. posso até ser, quer dizer, eu era ne - da de ombros - mas enfim. posso até ser tudo isso que vocês falam, mas pode ter certeza que eu não sou nojentinha.

A patricinha do VidigalOnde histórias criam vida. Descubra agora