Eu estava tentando estudar na mesa da sala (apenas por que cansei de passar quatro horas no meu quarto) mas minha mãe indo de um lado para o outro não ajudava em nada.– Argh. – Grunhi, revirando os olhos e peguei meu celular, o ligando para me distrair até que minha mãe sumisse.
– LUCA! DESÇA AQUI! – Dei um sobressalto na cadeia ao ouvir minha mãe.
– Você não deveria arrumar suas coisas no seu quarto? – Indaguei, digitando uma mensagem para Mahina.
– Já arrumei as minhas coisas, Anna. Agora preciso dar conta da casa antes de ir. – Mamãe murmurou, voltando sua atenção na lista em suas mãos.
– Oi, mãe. – Luca desceu as escadas em uma velocidade record e parou ali entre a sala e o caminho para cozinha, bem na frente de minha mãe. – Chamou?
– Meu amor, você sabe que eu e o papai não queríamos faltar seu aniversário, certo? – Foi sua primeira pergunta, precisei suprimir uma risada por que Luca não está ligando nada para isso.
– Eu sei, mãe.
– Mas seu pai não pode desmarcar esse trabalho. – A tristeza da minha mãe é evidente em sua voz. Que drama. É só um dia qualquer. – E eu preciso aproveitar e resolver algumas coisas na Califórnia também.
– Mãe, você já deixou tudo claro. Fica tranquila. Eu não ligo.
– Calado! – Ela o repreendeu, não de forma grossa mas repreendeu – Você sabe que vamos comemorar assim que chegarmos, né? Vamos hoje, ficamos amanhã e voltando de madruga mesmo para um dia depois do seu aniversário nós comemorarmos. Você pode chamar quem quiser pra ir na lancha com a gente, ok?
– Dona Sirena, já te disse para parar de se preocupar tanto com isso. Não ligo.
Mamãe suspirou fundo, segurando o rosto de Luca com as duas mãos.
– Meu bebê, não minta para sua mãe. Eu sei o quanto você ama seu aniversário. Me desculpa mesmo...
– Mulher, pare de se desculpar! – Luca riu, surpreendendo nossa mãe com um abraço logo depois – Ta tudo bem, depois a gente vai comemorar.
– Eu te amo. Muito. Muito mesmo. – Fiz uma careta de nojo quando ela encheu o rosto de Luca de beijinhos. Ridículos. – Não deixe o dia passar em branco, você sabe que pode fazer algo. Pode chamar a Mahi e o Austin!
– E posso chamar a Darcy? – Luca indagou com certa animação. Como se não fosse chamar de qualquer jeito, ela e mais uma parcela da escola.
– Claro que pode! Eu adoro ela. – Mamãe sorriu – Ah, por que não chamam o Kaleo também?
Levei meus olhos até minha mãe que estava me olhando com expectativa.
– Vamos chamar. – Luca garantiu.
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SWELL HOUSE.
RomanceLuca e Anna Kepner sempre estiverem acostumados a viajar o mundo e conhecer novos lugares. Sendo filhos de uma diplomata renomada e um surfista profissional, a vida sempre foi longe de comodismos e constâncias. Entretanto, a hora de parar chegou qua...