Tw⚠️: aviso de gatilho para qualquer pessoa que tenha sensibilidade com o tópico distúrbio alimentar. O capítulo não possui cenas fortes mas aborda de forma explícita problemas com o corpo e compulsão alimentar. Se não quiserem ler, sintam-se à vontade para me perguntar de onde começar a ler ou o que aconteceu no capítulo.
Se apaixonar é um saco.Totalmente desgastante e insuportável.
Principalmente quando a menina que você gosta mora no mesmo condomínio com você e é quase da sua família.
Ter uma paixão por Anna quando ela morava em outro país era tão mais fácil! Eu via ela só algumas vezes no ano e o fato de não conseguir nada com ela não incomodava tanto por que existia a distância.
Mas agora não tem distância. Apenas tem o fato de que ela não gosta de mim de volta. E isso é pior do que qualquer outro fator.
Entendo as implicâncias dela (quer dizer algumas, outras são simplesmente bem ofensivas) e sei que mesmo assim ela me vê como um amigo. O que me confunde! Quando ela não está querendo me matar, Anna age de forma carinhosa comigo...por exemplo: me dando aquele abraço tão apertado depois do jogo e me dizendo que eu fui "demais".
Sim, toda essa crise existencial está acontecendo por conta de um abraço.
É tudo que se passa na minha cabeça enquanto sigo para o treino de futebol. Por algum motivo, o treinador me chamou mais cedo e eu fui liberado da aula. Mesmo eu tendo três testes no final dessa semana.
Bem...prioridades.
– Treinador. – Chamei ao chegar no campo.
– Bryant. – Ele respondeu, apontando para o banco em sua frente – Sente-se!
Larguei a mochila na grama e fiz como mandado, sentando no banco.
– Vou ser direito. – Treinador Benson largou a prancha de anotações dele e me encarou – O jogo na sexta.
Engoli em seco, assentindo para ele continuar.
– Nós ganhamos, não ganhamos?
– Ganhamos, treinador.
– E isso foi ótimo, não vou tirar a conquista de vocês. – Ele mexeu na barba e logo depois apontou para mim – Mas não foi um bom jogo. Foi sorte.
Sorte?!
– E meu time não joga com sorte, Bryant. Não posso deixar que vocês entrem em campo e joguem de forma medíocre para ganharem com um touchdown de sorte.
Foi um ótimo lançamento...
– Sei o que você está pensando e sim, garoto, foi um ótimo lançamento. E seria melhor se tivesse sido acompanhado de um jogo bom, com emoção e não tão empatado. – Senti meu corpo murchar com sua fala – Luca, James e David foram os meus destaques. Você fez um ótimo papel segurando o time, como um bom capitão precisa fazer. Entretanto, Austin, você não é capitão por ser, preciso do meu quarterback.
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SWELL HOUSE.
RomanceLuca e Anna Kepner sempre estiverem acostumados a viajar o mundo e conhecer novos lugares. Sendo filhos de uma diplomata renomada e um surfista profissional, a vida sempre foi longe de comodismos e constâncias. Entretanto, a hora de parar chegou qua...