Luca e Anna Kepner sempre estiverem acostumados a viajar o mundo e conhecer novos lugares. Sendo filhos de uma diplomata renomada e um surfista profissional, a vida sempre foi longe de comodismos e constâncias. Entretanto, a hora de parar chegou qua...
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Luca atacou o garoto sem mais, nem menos. Deu para notar que eles trocavam palavras enquanto se enfrentavam, porém eu jamais imaginaria aquilo.
A multidão se formou entorno dele e do jogador dos Snakes e foi em um piscar de olhos que o tiraram de cima do garoto, apenas para Austin terminar o trabalho do meu irmão.
Foi tudo tão rápido e a treinadora nos mandava permanecer em nossos lugares até que o treinador dos meninos fizesse algo a respeito.
Estou furiosa, meu irmão precisa de alguém para acalma-ló e aqui só eu e Darcy sabemos como fazer isso.
Vi quando Austin jogou a sua braçadeira de capitão no treinador e saiu para o vestiário, parecendo transtornado e fora de si.
– Treinadora, precisamos ver Luca. – Foi Mahina quem disse.
Agora meu coração se conflitou entre ir até meu irmão ou ir até Austin.
Que merda acabou de acontecer?
– Anna, consigo lidar com Luca. – Darcy segurou minha mão, me trazendo de volta para fora dos meus pensamentos – Eu acho. Pode ir atrás dele.
Sua cabeça tombou para os vestiários. Morrendo de vergonha e com as bochechas coradas, assenti.
Enquanto as meninas seguiram para até onde meu irmão está, eu fui direito em direção aos vestiário.
Minha surpresa foi ver Livy vestindo o moletom de nossa escola e uma calça jeans rasgada indo na mesma direção.
Ah, não mesmo.
Segurei o seu braço, a impedindo de dar mais um passo.
– Ai! – Ela exclamou, arregalando os olhos – Sua bruta, o que você quer?
– O que você está fazendo aqui?
– Não sou mais dessa equipe de merda mas posso assistir aos jogos da minha escola. – A loira se soltou de mim com um grunhido.
– Se você pensa que vai entrar nesse vestiário para ver Austin, você está enganada. Pode subir de volta para a arquibancada!
– Virou segurança do Aus agora? – O jeito que ela falou o apelido dele, me fez revirar os olhos. Precisei respirar fundo para não xingar a garota.
– Eu sou amiga dele. Justamente o que ele precisa agora. – Rebati – Se manda daqui, ele não vai querer te ver.
– Como você é entrona e insuportável, garota!
– Talvez. – Dei de ombros – Só saia daqui.
Às vezes, é necessário se impor. Estou aprendendo isso.
Acho que dessa vez funcionou, por que Livy suspirou fundo em frustração, indo de volta para as arquibancadas.
Sem me importar que o vestiário é masculino, desci as escadas correndo, bem a tempo de ouvir o estalo do capacete de Austin contra o armário de metal. Vi o moreno chutar o capacete para longe antes de se jogar no banco, sentando com as mãos na cabeça.
