Capitulo nove.

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Meu sono não é um dos mais pesados

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Meu sono não é um dos mais pesados. Basta qualquer barulhinho para eu despertar, por isso comecei a me mexer ao ouvir algo vindo do andar de baixo. Não consegui me espreguiçar por que ambos os braços de Austin estavam me envolvendo em um abraço desajeitado. Tentei não sorrir ao ver a cara amassada dele no travesseiro.

– Austin! – Cutuquei a barriga dele, esperando uma resposta. – Acorda.

Ele resmungou mas não abriu os olhos, apenas me abraçou mais forte.

– Sério, Austin. – Murmurei para mim mesma mas quando ouvi o barulho de porta abrindo, tomei um susto e me levantei de forma abrupta, ficando sentada no colchão macio.

– Anna? – Austin chamou, o encarei, vendo seu rosto confuso. – O que foi?

– Austin, o quanto você confia no seu melhor amigo?

– Depende. – Ele bocejou – Em que quesito?

– Quesito: ter trancado a porta depois que a festa dele acabou.

Austin ficou pensativo por alguns segundos.

– Ah, merda. – Murmurou, balançando a cabeça em negação – babe, não confio nem um pouco.

Ignorei o apelido pelo bem da minha sanidade logo cedo.

Outro barulho veio de lá de baixo, sendo o suficiente para despertar Austin que sentou na cama.

– Qual a probabilidade de ser um assassino?

– Se forem meus pais, a probabilidade de ser uma assassina é grande! – As palavras podem ser exageradas mas o desespero é real. Peguei meu celular na escrivaninha, vendo o horário: 7:30 da manhã. Meus pais só chegam na hora do almoço. – Ok, talvez a probabilidade de serem assassinos aleatórios seja grande.

– Puta merda. – Austin murmurou e eu levantei da cama, tendo o cuidado de baixar a camisa para minha calcinha não aparecer. – A onde você vai?

– Chamar o "homem da casa" para resolver. – Ironizei ao me referir a Luca e abri a porta, indo para o quarto do meu irmão, Austin veio logo atrás. Assim que adentramos, nos deparamos com Luca, Darcy e Mahina dormindo um por cima do outro, vestidos com suas exatas roupas de ontem, o que comprova o fato que eles nem se deram o trabalho de vestir o pijama antes de desmaiarem.

– Eu acordo as...

– LUCA! – Gritei, interrompendo Austin. Subi na cama sem nem pensar duas vezes e comecei a cutucar Luca que estava no meio. – ACORDA!

O idiota abriu os olhos, resmungando. As meninas acordaram com o barulho.

– O que foi, caralho? – Sua voz saiu arrastada e sonolenta.

– Você trancou a porta de casa quando botou todo mundo pra fora? – Indaguei, empurrando-o mais uma vez para acordar ele de uma vez.

Mahina levantou de uma vez, arregando os olhos.

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