Capítulo um.

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O universo me odeia antes mesmo do meu nascimento.

Essa é a minha tese.

Ora, não acredita em mim?

Muito bem, então, tenho o prazer de explicar os fatos.

Tudo começou com meu pai.

Dylan Kepner.

Você provavelmente conhece ele. Surfista bastante conhecido. 10 títulos. Super talentoso.

Sim, universo, você teve a decência de me dar um pai incrível mas eu não te perdoou.

Enfim, papai decidiu acabar com a minha vida quando conheceu Jay Adams.

Tio, se você tiver acesso aos meus diários, eu te amo, ok?

Todavia, a amizade desses dois foi a minha sina. A minha desgraça predestinada antes mesmo de sonhar em nascer.

Anne e Jay. Meus tios e pais do meu maior pesadelo na terra.

Austin Bryant Adams.

Aquele ridículo.

Conheço esse garoto desde que nasci. O universo fez ele nascer um ano antes de mim para preparar a minha catástrofe.

Por culpa do meu pai e de Tio Jay, eu sou obrigada a conviver com esse garoto.

Ele não me deixa em paz. Nem por um segundo.

Todas as vezes em que nos vemos, Austin estraga a minha vida mais um pouco.

Quando tínhamos cinco anos, o imbecil quebrou a minha boneca preferida.

Aos oito, Austin quase me afogou em uma praia havaiana.

Com 12 anos, esse inferno em forma de menino encheu tanto a minha paciência durante a copa do mundo que eu pensei que fosse explodir. Ora, veja só, ele mexeu com a seleção errada. Aquele projeto de meio inglês (Tio Jay é britânico) não tem o direito de insinuar nada sobre o Brasil enquanto a Inglaterra só ganhou uma copa, certo? Certo.

Aos 14, Austin estragou a minha vida amorosa—agora, ela não existe mais—Esse idiota conseguiu colocar o único menino que já gostou de mim para correr. Até hoje, não tenho ideia do que ele possa ter feito.

Eu o odeio.

Muito.

Mas, pelo menos, eu tinha um certo descanso da cara dele. Afinal, mamãe é uma diplomata importante. Já morei no Brasil, na África, na França, Argentina, Reino Unido e Noruega. Só via Bryant nas ferias ou quando tio Jay surtava de saudades de papai.

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