capitulo catorze.

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– Liberdade é muito bom! Eu amo a liberdade! – Falei, me jogando no sofá ao lado de Anna que fez uma careta para mim

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– Liberdade é muito bom! Eu amo a liberdade! – Falei, me jogando no sofá ao lado de Anna que fez uma careta para mim.

– O castigo mal acabou e você já está renovado! – Ela disse sem me olhar, apenas mexendo no controle, escolhendo algo para assistir.

– Óbvio? Acabei de voltar de um surfe maravilhoso, tomei um banho com música tocando por que tenho meu celular de volta! – Expliquei, colocando meus pés na mesinha de centro – Eu nunca fui tão feliz.

– Bom, essa segunda semana nem pareceu castigo para mim por que eu só iria estudar de qualquer forma!

Fiz uma careta por que eu sei que é verdade, Anna é super inteligente porém estuda dez vezes mais que o necessário.

– Não vamos falar sobre escola! – Disse – Acabei de sair de uma ligação com Darcy, eu e ela estávamos surtando por conta de um beijo entre dois personagens fictícios.

– Percy e Annabeth? – Ela deu risada quando eu assenti.

– O momento foi incrível, tá? — Me defendi – Eu deveria matar a Darcy por me obrigar a ler, me sinto tão viciado agora.

– Você vem passando tempo demais com a Darcy. – Anna fez uma careta que não passou despercebida por mim – E eu tinha te pedido para ler Percy Jackson umas mil vezes antes da Darcy aparecer...

– Tá com ciúmes? – Anna me encarou indignada e eu brinquei com as sobrancelhas, provocando minha irmã.

– Eu não, insuportável.

– Tá sim! – Gargalhei, me jogando em Anna para abraçá-la e irritá-la ao mesmo tempo, ouvi seus xingamentos enquanto o controle caia de sua mão, fazendo barulho. Minha irmã estava lutando para que eu largasse mas isso só me dava mais motivação de continuar.

– O que está acontecendo aqui? – A voz de minha mãe veio de trás do sofá que estamos, sai de cima de Anna só para me deparar com dona Sirena Kepner cheia de sacolas em mãos com meu pai chegando atrás de si e segurando mais sacolas ainda. – Que amor é esse uma hora dessas?

Nem consegui responder ela por que meu pai me chamou a atenção, ele estava lutando contra as compras e apontando para o cabelo da minha mãe e sibilando "elogiem". Só então eu notei que ela refez as luzes por que agora o cabelo que já estava moreno voltou com a tonalidade loira em várias mechas.

– Fez luzes? – Anna que perguntou, meu pai suspirou aliviado. Não é como se a gente não fosse notar, né? O cabelo estava escuro antes e agora claro. Eu hein.

– Sou uma nova mulher. – Sirena brincou com as sobrancelhas, subindo e descendo-as. Sai do sofá, indo até ela para pegar as sacolas em sua mão.

– Tá linda, rainha. – Falei, dando um beijo na sua bochecha – Mais linda que você não tem nesse mundo.

Mamãe me lançou um olhar duvidoso e cruzou os braços agora já livres.

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