Capitulo seis.

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Quando Kaleo deixou claro que não poderia se abrir tanto quanto eu, ele não estava brincando. Nessa uma semana, eu mal falei com ele. Na escola, ele é calado e passa quase despercebido, o pouco de atenção que tenho dele é surfando, entretanto ele não foi lá tão comunicativo.

Ignorei todos esses pensamentos e sentei ao lado de Kaleo na areia.

– Oi oi! – Sorri, chamando a atenção dele para mim. Ele suspirou fundo. – Como vai?

– Olha, Anna, se não deu pra perceber...eu não to afim. – Ele respondeu, passando uma mão pelos fios loiros e úmidos – Não to no clima para seja lá o que você tá tentando.

– Hum...tentando me aproximar? – Indaguei, ele não respondeu. Apenas voltou a encarar o oceano. – Eu percebi que você não tá afim. Só queria saber se tá tudo bem.

Outro suspiro do loiro.

– É só...o de sempre. Deixa quieto.

Assenti. Decidi ficar calada, apenas observando Kaleo. Ele tem um semblante triste, não gosto disso.

– Quer saber? Eu não vou te abusar. – Falei do nada, ganhando sua atenção novamente – Se você me acompanhar para tomar um sorvete.

As sobrancelhas dele se franziram em confusão.

– Sério isso, Anna?

Balancei a cabeça positivamente.

– Vamos lá, eu fico quietinha. Sorvete de baunilha sempre melhora tudo!

Um pequeno sorriso de canto brotou nos lábios finos dele. Sorri.

– Não acho que sorvete vá resolver alguma coisa...

– Sorvete sempre anima.– Me levantei da areia, estendendo uma mão para ele que aceitou, meio sem jeito. – Você anda de skate? Podemos ir assim, fui com minha família domingo...ontem no caso. Enfim, é pertinho.

– Ok, pode ser...

Kaleo nem parece seguro das próprias palavras, entretanto, acho que deixei evidente que não aceitarei um não.

– Ótimo! Vou largar a prancha em casa e te encontro na frente da sua casa!

Acenei rapidamente para Kaleo e corri para minha casa com a prancha na mão. Coloquei-a no quartinho do quintal e fui até a cozinha, onde eu sei que meu pai está.

– Vou tomar sorvete com um amigo. – Avisei, apoiando meus braços na ilha no meio da cozinha. Papai se virou para mim, franzindo o cenho.

– Austin?

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