Votem e comentem ;) desculpa pela demora.
⚠️AVISO: GATILHO DE ANSIEDADE. ⚠️
Não leia se não se sentir confortável, se preferir, me peça um resumo ou pule a parte do gatilho :)
Quando Kaleo deixou claro que não poderia se abrir tanto quanto eu, ele não estava brincando. Nessa uma semana, eu mal falei com ele. Na escola, ele é calado e passa quase despercebido, o pouco de atenção que tenho dele é surfando, entretanto ele não foi lá tão comunicativo.Ignorei todos esses pensamentos e sentei ao lado de Kaleo na areia.
– Oi oi! – Sorri, chamando a atenção dele para mim. Ele suspirou fundo. – Como vai?
– Olha, Anna, se não deu pra perceber...eu não to afim. – Ele respondeu, passando uma mão pelos fios loiros e úmidos – Não to no clima para seja lá o que você tá tentando.
– Hum...tentando me aproximar? – Indaguei, ele não respondeu. Apenas voltou a encarar o oceano. – Eu percebi que você não tá afim. Só queria saber se tá tudo bem.
Outro suspiro do loiro.
– É só...o de sempre. Deixa quieto.
Assenti. Decidi ficar calada, apenas observando Kaleo. Ele tem um semblante triste, não gosto disso.
– Quer saber? Eu não vou te abusar. – Falei do nada, ganhando sua atenção novamente – Se você me acompanhar para tomar um sorvete.
As sobrancelhas dele se franziram em confusão.
– Sério isso, Anna?
Balancei a cabeça positivamente.
– Vamos lá, eu fico quietinha. Sorvete de baunilha sempre melhora tudo!
Um pequeno sorriso de canto brotou nos lábios finos dele. Sorri.
– Não acho que sorvete vá resolver alguma coisa...
– Sorvete sempre anima.– Me levantei da areia, estendendo uma mão para ele que aceitou, meio sem jeito. – Você anda de skate? Podemos ir assim, fui com minha família domingo...ontem no caso. Enfim, é pertinho.
– Ok, pode ser...
Kaleo nem parece seguro das próprias palavras, entretanto, acho que deixei evidente que não aceitarei um não.
– Ótimo! Vou largar a prancha em casa e te encontro na frente da sua casa!
Acenei rapidamente para Kaleo e corri para minha casa com a prancha na mão. Coloquei-a no quartinho do quintal e fui até a cozinha, onde eu sei que meu pai está.
– Vou tomar sorvete com um amigo. – Avisei, apoiando meus braços na ilha no meio da cozinha. Papai se virou para mim, franzindo o cenho.
– Austin?
VOCÊ ESTÁ LENDO
SWELL HOUSE.
RomanceLuca e Anna Kepner sempre estiverem acostumados a viajar o mundo e conhecer novos lugares. Sendo filhos de uma diplomata renomada e um surfista profissional, a vida sempre foi longe de comodismos e constâncias. Entretanto, a hora de parar chegou qua...