Luca e Anna Kepner sempre estiverem acostumados a viajar o mundo e conhecer novos lugares. Sendo filhos de uma diplomata renomada e um surfista profissional, a vida sempre foi longe de comodismos e constâncias. Entretanto, a hora de parar chegou qua...
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– Estamos tentando bater o recorde de maior duração de beijo? – Indaguei com minha boca pressionada contra de Austin, ele se afastou para gargalhar – Eu tô falando sério, você está me beijando desde que eu cheguei aqui e tem horas. Nem começamos a estudar...
Fui calada com um beijo e não sou boba de não corresponder, aproveitei que estou com metade do meu tronco em cima do seu enquanto estamos deitados na cama e agarrei seus fios morenos.
Acho que estou ficando excelente nessa arte de beijar.
– Austin, o que você está fazendo? – Perguntei assim que parou de me beijar e pegou o celular, o observei de sobrancelhas franzidas – Achei! O maior recorde de duração de beijo é 58 horas...
– Minha nossa!
O idiota me encarou, subindo e descendo as sobrancelhas de maneira sugestiva.
– Consegue aguentar umas sessenta horas? – Revirei os olhos, dando-o um tapinha de leve em seu peitoral.
– Você é ridículo.
Austin riu, me puxando pela nuca para selar nossos lábios novamente, a outra mão está na minha cintura, a apertando com delicadeza.
Posso ficar horas assim com ele, não sei se sessenta mas definitivamente algumas.
– Se a gente batesse esse recorde, nossos nomes iriam para o livro dos recordes, Anna! – Falou assim que encerrou o beijo, gargalhei, jogando minha cabeça para trás. Austin é tão idiota. – Eu tô falando sério...
Voltei a encara-lo, levei uma mão até seu rosto, fazendo um carinho em sua bochecha rosada.
– Lindo. – Dei um selinho nele que sorriu.
– Me acostumar com isso está sendo tão estranho.
– Acostumar com o que?
– Você me beijando? Você me chamando de lindo assim do nada? – Ele indagou, óbvio – Muitas coisas, sabe?
Liberei uma risadinha sem graça, perdi tanto tempo sendo idiota com esse garoto. Eu poderia estar com essas borboletas gostosas no estômago a algum tempo, se não fosse uma burra.
– Só volte a me beijar. – Austin não precisou pensar nem duas vezes mas dessa vez ele preferiu me encher de selinhos, o que eu não reclamei por que sempre me faz suspirar quando ele faz isso. Assim que ele se afastou de novo, sua mão caiu da minha cintura e foi para minha bunda, apenas ficando ali apoiada.
Quero dar risada, de verdade. Austin é extremamente respeitoso e fofo, é engraçado por que sinto que ele está nesses impasses sobre o que fazer e o que não fazer comigo o tempo inteiro desde nosso primeiro beijo.
Eu não me incomodo, me sinto confortável com ele. Sempre me senti. Se ele fizer algo que eu não gostar, eu vou falar mas até agora não teve nada para eu reclamar, até por que Austin Bryant virou uma tartaruga nesse quesito. Nos beijamos na festa do amigo de David pela segunda vez e a cintura era o único local que ele deixava as mãos além do meu cabelo e hoje é a terceira vez que nos beijamos, ele segue desse jeito. É fofo. Mas eu meio que quero que ele tente algo a mais, que me beije como se eu fosse as outras meninas e não Anna inexperiente que ele acabou de tirar o BV.
