13. O Pijama

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— Não precisamos falar sobre isso se não quiser... — Digo tentando fugir do assunto, o que tinha certeza que não iria funcionar.

Não quero falar sobre isso, quero deixar as coisas mais claras. Não quero que pense outras coisas por causa de um beijo. — Diz Zulema, agora falando sério, o que me causa um frio na barriga.

Como assim não pense outra coisa? Dava pra ver claramente que ela queria aquilo, e agora me manda não pensar outras coisas? Não entendo Zulema.

A, tudo bem. Vou fingir que alguém empurrou você e acidentalmente, você me beijou.

Macarena... Não quero brigar com você. Tenho que confessar, quando você veio pra cá, tudo ficou mais animado. Gosto das nossas brigas bobas por coisas aleatórias, gosto de assistir filmes com você, gosto de estar com você. Mas não quero que confunda nossa amizade com algo a mais só por um beijo...

E-eu não confundi nada, você deve ter entendido errado. — O que era mentira, já que dava pra ver de longe que estou apaixonada por ela.

[...]

Nossa conversa durou por mais alguns minutos e depois continuamos observando as estrelas. O céu estava realmente muito lindo, e claro, não perderia a oportunidade de observar cada detalhe de Zulema.

Passou mais algum tempo e finalmente entramos. Zulema foi direto pro quarto, talvez por estar cansada. Já eu, fiquei em meu quarto, agora imaginando cada detalhe de minha amada.

[...]

A noite parecia ser longa, já estava a mais de duas horas olhando pro teto, tentando pegar no sono, mas não conseguia, por Zulema invadir meus pensamentos toda vez que fechava meus olhos.

Virava para um lado, para o outro e o sono não vinha. Sabia que se eu não conseguisse dormir, iria acordar tarde e provavelmente iria chegar atrasada no estúdio, e não é isso que queria.

De repente, passa uma ideia estúpida em minha mente. Tinha certeza que se meu corpo tocasse o de Zulema, iria conseguir dormir em segundos. Mas tinha certeza que essa ideia era uma má ideia, mas mesmo assim, queria fazer aquilo.

Andando lentamente, abro a porta de meu quarto e ando até a porta do quarto de Zulema. Bato na porta porta, já esperando que ninguém respondesse, por ser tarde da noite.

E pra minha surpresa, Zulema abre a porta. Ela usa um pijama de panda, que ficava fofo nela. Zulema se apoia no batente da porta e olha em meus olhos, esperando sair alguma palavra de minha boca.

É... P-posso dormir com você? — Pergunto já esperando o não como resposta. — É que... Sabe... Não consigo pegar no sono e... — Continuo, mas sou interrompida.

Entra.

Ao ouvir essa palavra, meu coração acelera. Só de pensar em dormir ao lado de Zulema, minha barriga gela, de um jeito bom.

Entro no quarto e observo a enorme cama que havia dormido no primeiro dia por engano. Zulema se deita na cama, sigo seus passos e me deito também.

Zulema está de costas pra parede, e de frente pra mim. Ela está com os olhos fechados, provavelmente tentando dormir.

Observo-a atentamente, não deixando passar nenhum detalhe despercebido. Num movimento involuntário, coloco minha mão em seu rosto, fazendo-a abri os olhos.

Ela coloca sua mão em cima da minha, causando arrepios no lugar. Nossos olhares se conectam. Agora me vejo presa naquele olhar excitante que Zulema tem.

Seus olhos verdes penetram em minha alma, fazendo meu corpo inteiro se arrepiar. Ela tira sua mão da minha, e a leva para minha cintura, me puxando pra mais perto.

Neste momento, nossos corpos estão colados, nossos olhares estão conectados e nossas pernas entrelaçadas.

Minha respiração está um pouco ofegante, e fica mais ainda quando percebo que estou ali, nos braços de Zulema, deitada junto a ela, sem noção nenhuma do que ela ira fazer em seguida.

Ela encosta a testa na minha, me observando mais de perto, o infarto vem. E em questão de segundos, nosso lábios já estão colados.

Sua língua pede passagem e logo elas brigam por espaço.

O beijo se intensifica, não a impeço, pois estou gostando daquilo. Ela coloca a mão dentro de minha blusa, apertando meus peitos.

Zulema continua me beijando, intercalando entre beijos no pescoço e mordidas em minha orelha.

Finalmente Zulema arranca minha blusa, deixando aparente os bicos de meus peitos, que estão duros de excitação.

Ela desce até minha barriga, deixando beijos molhados pelo caminho. Ela sobe novamente até meus peitos, chupando-os, me deixando mais excitada do que antes.

Ainda com a boca em meus peitos, Zulema leva sua mão lentamente até minha intimidade, mas para no umbigo.

P-por que parou? — Digo envergonha. Pois estava gostando daquilo, mas ao mesmo tempo estava com vergonha de ter feito algo errado.

Tem certeza que já fez isso, loira? Zulema pergunta. E nesse exato momento, tenho certeza que fiz algo de errado.

F-fiz algo de errado? Pergunto, tendo certeza que fiz algo de errado.

Essa é a sua primeira vez, né? Olho para ela e aceno com a cabeça. — Então vou fazer da sua primeira vez a melhor. Continua. E rapidamente volta a chupar meus peitos.

Zulema continua descendo a mão até minha intimidade, e com seu toque, sinto uma sensação um tanto... Boa...

Meu corpo, já arrepiado, se arrepia mais ainda quando sinto seus dedos encostarem em meu clitóris. Logo ela começa a mover seus dedos em movimentos circulares, me fazendo soltar um gemido baixo.

Rebolo em seus dedos, pois aquilo que Zulema estava fazendo em mim, era muito bom. Logo ela tira minhas roupas de baixo, me deixando completamente nua.

Ela abre minhas pernas e leva sua língua até meu clitóris, me fazendo contorcer de prazer. Quando estou quase chegando ao ápice, Zulema para.

Loira... Isso pode doer, posso mesmo fazer isso? Aceno com a cabeça. Dava pra ver em seus olhos que ela queria que minha primeira vez fosse algo especial, mas só de estar com ela, já torna tudo especial.

Zulema volta ao que estava fazendo, agora estimulando meu clitóris com dois dedos. Conforme ela vai estimulando, mais perto do ápice eu fico, quando sinto dois dedos penetrarem em mim.

Sinto uma pequena dor, talvez pelo meu hímen ter se rompido, mas logo começo a sentir uma onda de prazer. Zulema faz movimentos de vai e vem, que não demora muito para encher seus dedos com meu líquido.

Zulema para de me penetrar e leva seu dedo até a boca, chupando todo meu líquido. Coloco minha calcinha e me deito ao seu lado, agora para dormir.

Minha Atriz FavoritaOnde histórias criam vida. Descubra agora