Capítulo 62

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Olá lindas, aqui está uma nova atualização. E como eu estou em uma fase da fic que está sendo relevado o passado, haverá bastante flahsback para esclarecer os momentos que precisará ser contato para que as peças se encontrem. Enfim, espero que gostem do capítulo e obrigada por lerem!!


Demétrio depois de falar com Daniela, ficou pensativo. Sua mente o levou quando recebeu a proposta de Bruno e o que os levaram ali, em uma vida sem mais nenhum momento de escassez que tanto ele odiou vive-la.

Flashback de 15 anos atrás

Demérito tomava café em uma cafeteria. 3 pequenos pães doces estavam em um pequeno pratinho na mesa, uma xícara de café também e ele bebericou mais um pouco dele enquanto ouvia Bruno falar.

Bruno sentou ali de frente para ele com sede de aliados. Lógico, ele era bem astuto, que sabendo que para se dar bem em seu novo negócio cada peça deveria estar posta em seu devido lugar, nenhum passo em falso poderia ser dado. Fazendo ele assim ir em busca de gente tão ambiciosas quanto ele.

Peças estavam sendo encaixadas e outras apenas tiradas e não importava para ele o que tinha que fazer, sua ambição era grande o suficiente para ele dar todas as cartas que tinha e usar todas as peças sem medo. Como Demétrio, que se tornaria naquela manhã também uma carta importante para ele.

Que assim, ele arrumou seu terno sobre medida encarando Demétrio desfrutando daquele pobre café da manhã e longe de casa porque o homem procurava um bom emprego, assim ele sabia e usaria ao seu favor. Por isso estava ali em uma boa hora. O natal havia chegado cedo para Demétrio e Bruno seria como seu Papai Noel que o presentaria com o que ele mais necessitava e era tão óbvio. Dinheiro.

- Bruno: Então, o que me diz?

Demétrio limpou a boca com um pouco do guardanapo de papel que tinha na mesa. Havia custado engolir o que comia, porque tinha se engasgado quando ouviu Bruno. Estava desconfiado que Bruno não lhe contava tudo, o que parecia que isso se devia ao fato de estarem em um lugar público. Apesar que a parte que já tinha escutado parecia bom demais para ser verdade.

Aquele negócio que era apresentado para ele, era como que se ele tivesse ganhado na loteria. Claro, se desse certo. Porque julgava que o que ele só ouviu vindo de Bruno, foram promessas. Promessas que diziam que ele faria parte de umas das empresas mais famosa do país. As empresas San Roman. Só não tinha entendido exatamente como, por isso sua desconfiança.

Que então assim, ele disse.

-Demétrio: Tudo isso que me disse, parece ser bom demais para ser real Bruno. Por isso quero garantias que não vai me sacanear.

Bruno deu um sorriso de lado. Demétrio estava sendo como Tomé e ele não se encaixava muito bem no papel de Cristo.

Que por isso ele disse, direto.

-Bruno: Só faça seu trabalho quando chegar a hora e verá que em pouco tempo fará parte da empresa San Roman como prometido. A não ser que não queira e então perderá um grande negócio assim que eu me virar e ir embora, caro Demétrio.

Demétrio ficou calado por um bom tempo. Entendeu que sua missão inicial era prestar serviços como advogado ao presidente da empresa San Roman. Serviços nos quais Bruno jurava que ele ia precisar e não poderia ser qualquer advogado, apenas ele e então a promessa seguinte era ele fazendo parte como um sócio da empresa.

Que assim que viu que Bruno ia se levantando sabendo de suas necessidades financeiras, ele decidiu que naquele momento não se importaria se naquele acordo alguém teria que morrer, se não fosse ele, claro. Que certo que o acordo seria selado ali mesmo, ele deu a mão para Bruno em um sim silencioso.

Falso Amor  - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora