Capítulo 56

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Olá lindas. Aqui estou com mais um capítulo que demorei por estar enrolada entre minhas matérias e outras obrigações, o que penso que voltarei a atualizar mais vezes seguidas lá pra dezembro com o fim do semestre e minhas atividades. E enfim espero que gostem do capítulo mixuruca é o que tem para hoje kkk. E sabem, estou com planos de tornar algumas de minhas fics com enredo originais como essa que é minha primeira opção, em livros, o que acham? Deixem nos comentários pra mim saber a opinião de vocês kk bjs

Maria entrou em um quarto de hóspedes, que Heitor indicou que ela poderia usar à vontade, encostou a porta atrás de si e adentrou mais nele.

Depois que olhou ao redor podendo recordar daquele quarto na casa, ela levou a mão na boca começando a tentar colocar seus pensamentos em ordem com o que passava em sua mente. Geraldo estava em um hospital e Estevão a poucos metros dela estava sendo seu único suspeito do que poderia ter acontecido com ele.

Ela passou as mãos nos cabelos aflita. Estevão não podia ter sido capaz de fazer o que ela pensava. Não podia, que caso sim tivesse feito, ele teria ferido um inocente além de ter conseguido com que seu suposto plano, o que desejou. Ela com ele.

Havia terminado a noite com ele não com Geraldo, não com o jantar que ele tanto reprovou que ela fosse. Pensando mais além, ela começava a lembrar da ligação que tiveram ainda pela manhã naquele dia. Estevão havia ameaçado Geraldo ainda que indiretamente. O ameaçou ao insinuar que poderia fazer uma besteira caso ela não voltasse atrás ao ter aceitado aquele convite de Geraldo. Que tola havia sido em não pensar novamente que ele poderia estar a um passo na frente dela com aquele assunto também. Afinal ela sabia que não era a primeira vez que Estevão a pegava de surpresa tramando as suas, como conseguir provar pelas costas dela a paternidade de Estrela.

Esteve ali com ele toda noite. Se sentia agora a mais fraca das mulheres, já que chegou ali porque queria e não se importou de verdade com o que pudesse ter acontecido com Geraldo. Claro que não tinha se importado, seu coração, seus desejos, estavam com o homem que ela deixou no andar de baixo da casa e essa era mais real verdade ali. Estevão era sua pior e ao mesmo tempo, melhor debilidade. Não podia negar isso a si mesma, não, podendo lembrar de seus recentes toques e beijos.

Ela se abraçou fechando os olhos. O amava e o desejava como louca, sim louca porque ele sempre seria o Estevão que a feriu no passado sendo capaz de tudo e ainda assim seguia o amando.

Ela então ouviu batidas na porta o que a deixou em alerta a tirando de seus devaneios, trazendo-a para aquele quarto novamente e torceu para que não fosse Estevão batendo nela mesmo sabendo que poderia ser sem ela ser capaz de intervir por simplesmente estar na casa dele.

-Heitor: Mamãe. Aqui está seu celular.

Depois de falar Heitor bateu na porta mais uma vez e Maria abriu rápido com um sorriso no rosto ao ouvi-lo, até que o mirou nos olhos ficando sem jeito ao pegar o celular da mão dele.

-Maria: Obrigada, filho. E me desculpe de novo pela situação.

Depois falar ela baixou o olhar envergonhada. Não era boba, tampouco Heitor que ao vê-la vestida daquela maneira tão tarde da noite e ainda na companhia de Estevão ele deduziria muito bem o que tinha acontecido na ausência dele.

O que o jeito dela mais uma vez mostrando constrangimento, fez Heitor dizer.

-Heitor: Sei que Estrela e eu não vamos ganhar um irmão atoa. Só acho que deviam assumir de uma vez que se amam e então voltaríamos a ser uma família.

Maria abriu a boca e fechou novamente sem saber o que responder então, Heitor para terminar aquele momento disse.

- Heitor: Se precisar de mim, estarei no meu quarto, no corredor a esquerda, na segunda porta. Boa noite mãe.

Falso Amor  - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora