Capítulo 2

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Olá lindas! Aqui estou como o prometido com o segundo capítulo espero que gostem!!!

Amanheceu. 

E, Maria tomava café da manhã em uma mesinha da suíte do hotel que ela estava hospedada.  Na frente dela, com a mesa recheada com um belo café da manhã, estava Estrela, ainda de cabelos despenteados e de pijama e Maria a olhava. O dia estaria cheio para as duas. Maria tinha muito o que fazer fora daquele hotel e na sua extensa lista de afazeres, tinha no topo dela procurar um apartamento mobiliado para ela e Estrela morarem e logo depois matricula-la em uma nova escola. Afinal, Maria, tinha uma filha de 15 anos, que ainda que estivesse de volta naquele país para acertar contas dos passado, tinha que deixar a vida de Estrela normal para uma adolescente como era e que tinha quando estavam vivendo em Londres.

E assim, tomando um pouco do seu café, ela disse pra sua filha que olhava o celular.

- Maria : Quer ir comigo procurar nosso apartamento novo e uma nova escola para você, meu amor?

Estrela não olhou Maria. Estava entretida no celular e quando ela  ouviu o chamado da mãe mais uma vez, ela levantou a cabeça, arrumou os loiros cabelos que caiu nos olhos dela e disse.

- Estrela : O que disse, mamãe?

Maria então, suspirou e deu um sorriso de lado para depois dizer, não muito satisfeita por ter a filha conectada no celular na hora do café.

- Maria : Não está nem tocando direito no nosso café da manhã, filha, não me ouviu e segue no celular. O que faz nele? Não é hora para usá-lo.

Estrela, deu de ombro e sem ter segredos com a mãe, ela mostrou o celular dela, e Maria, respirou fundo quando viu fotos de Estevão mostrar na tela. A menina, navegava no google com o nome do pai, e por isso, Maria viu mais que uma foto dele. E então ela perguntou intrigada.

- Maria : Anda tão curiosa assim para saber dele?

Estrela baixou o celular deixando ele na mesa. E resolveu pegar morangos de uma tigela para comer. E então ela respondeu Maria toda convicta.

- Estrela: Queria saber mais dele para não deixa-la só com ele, mamãe.

Maria suspirou e deixou sua xícara de café sobre a mesa. Iria falar sério aquele momento.  Não queria ver Estrela se preocupando com ela, não queria vê-la se preocupar com os problemas dos pais e que eram de adultos. Maria, além de ter escondido  de Estrela a verdade de início para não perde-lá também para Estevão, tinha escondido também a verdade dela para não vê-la sofrendo ou como estava, já tomando dores de algo que só ela e Estevão poderiam resolver. E antes que a visse mais envolvida, mais do que já era na própria história também dela, Maria disse, séria. 

- Maria : Filha, tudo que devia saber do seu pai eu já contei, meu amor. Agora deixa comigo, hum. Só se preocupe com seus estudos . O resto a mamãe, resolve.  A não ser, que...

Maria arqueou uma sobrancelha se calando. Tinha entendido no avião, que Estrela poderia não aceitar a aproximação com Estevão, mas podia estar enganada por vê-la buscar saber mais dele. E Estrela, entendendo com o olhar o que Maria queria dizer. Ela disse rapidamente.

- Estrela: Eu não quero ele perto de mim, mamãe! Na verdade, não queria nem que ele estivesse perto da senhora! Mas como vai estar, quero estar sempre ao seu lado. Estevão, não vai te machucar de novo . Eu não vou deixar!

Como que tivesse mais idade, Estrela mostrou mais uma vez com palavras em sua valentia que lado estaria entre os pais. E Maria suspirou tensa. Sentia no fundinho de sua consciência que não devia deixar aquele sentimento contra o próprio pai que nascia em Estrela crescer dentro dela.  Como mãe, devia aconselha-la a não falar como falava dele. Mas quem era ele. Que pai era Estevão, para que ela intervisse em algo?  Ele era um homem que tinha arrancado dela um filho sem compaixão e que Maria poderia apostar que, Heitor, poderia ter o mesmo desprezo por ela que Estrela mostrava ter por ele. Então para que intervir? Estevão não merecia a defesa dela tão pouco o amor de sua menina.  Então, deixando qualquer sentimento contrário que Estevão de certa não sentiria por ela, Maria, disse a sua pequena Estrela, mas não tão pequena assim para tranquiliza-la.

Falso Amor  - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora