Quando Maria chegou dentro do apartamento dela, ela fechou a porta e se encostou nela. De olhos fechados ela levou a mão no rosto tendo imagens do que ela e Estevão fizeram dentro do carro.
Estava perdida. Completamente fora de si. Tinha feito sexo com Estevão outra vez e ditado as regras, como exigir que ele fosse seguro. Não tinha como jogar a culpa só nele, ela também quis.
- Estrela: Mãe.
A assustando, Estrela apareceu na sala vendo como ela estava ainda parada próxima a porta.
Estrela sugou o refrigerante que trazia em uma caneca vermelha de tampa e canudo, encarando, Maria. Ela estava de pijama ali, ainda acordada só a esperando chegar, o que pra ela, Maria tinha demorado demais.
Maria então de bolsa na mão largou ela sobre o sofá e foi até sua filha lhe dando um beijo na testa e disse, tentando não deixar o nervosismo que tinha tão evidente entregá-la.
- Maria: Oi, meu amor. Acabei de chegar.
Estrela então ainda a encarando, perguntou novamente desconfiada com a saída repentina dela e aquele horário de sua volta.
- Estrela: Tem certeza que não foi namorar?
Maria se afastou dela piscando várias vezes nervosa e a respondeu, passando os cabelos de um lado de sua orelha.
- Maria: Não, meu amor. Eu não, não fui namorar. Está insistindo muito nisso, filha.
Ela então com pressa pegou a bolsa de volta toda nervosa com a intenção de ir ao quarto temendo qualquer outra pergunta de Estrela. Que percebendo como ela estava entregando que a desconfiança dela tinha algum fundamento, Estrela disse.
- Estrela: É que está agindo como que se tivesse feito algo, mamãe, toda nervosa assim. E sabe, eu não ligo que saia pra namorar, eu quero que namore, que dê uns beijos e faça coisinhas que só os casais fazem, por isso minha insistência.
Estrela sugou seu refrigerante outra vez depois de falar. Nos 15 anos que já tinha, ela só conseguia lembrar Maria se relacionando com um homem, o pouco tempo que a viu se relacionar com Luciano e com ela já crescida e depois mais nenhum, que por isso desejava vê-la com alguém, mas que esse alguém como a ciumenta que era, cumprisse os requisitos que ela tinha.
Enquanto Maria ali ainda nervosa com o assunto que sabia que ela tinha o apoio da filha para ter alguém, para encerra-lo de uma vez ela disse, certa por ter passado todos aqueles anos sozinha.
- Maria: Eu não preciso beijar e nem fazer essas coisinhas que diz, filha, pra ser feliz. E já disse que não fui namorar porquê não tenho namorado. Fui resolver uma questão importante que você não entenderia. E agora, vou ao meu quarto e você devia fazer o mesmo, meu amor e deixar de tomar refrigerante a essa hora que eu sei que é o que tem aí nesse copo. Boa noite, querida.
Depois de falar, Maria beijou a testa de Estrela outra vez e dessa vez a menina aguçou seu faro pra cheira-la como se pudesse encontrar outro cheiro nela e depois teve ela deixando a sala. E Estrela então a vendo de costa caminhar, disse de som suficiente alto pra ela ouvir já chegando no quarto dela.
- Estrela: Se resolver namorar, eu permito, mas quero conhecer pra ver se eu aprovo! Se eu não gostar dele, nada feito senhora Fernandez da Cunha!
Maria já no quarto, largou a bolsa dela na cama e correu para o espelho tirando o terninho com pressa e jogando na cama, sabendo que nada que disse a Estrela a deixou menos desconfiada pelo que tinha escutado ela falar.
Ela então esticou o pescoço olhando seu reflexo e o tateou procurando qualquer marca que Estevão pudesse ter deixado ali e Estrela visto que por isso seguia falando daquele modo. Mas nada viu, então ela baixou os olhos pra risca dos seus seios nada visível ali também, mas ela sabia que aonde o pano cobria teria, que então ela baixou as alcinhas da blusa e tinha lá marcas deixada por ele. Ela então subiu a blusa e sentou na cama se jogando pra trás.
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Falso Amor - Concluída
FanfictionO que acontece quando uma história de amor começa sendo um conto de fadas e depois termina em um pesadelo? Como faz para voltar acreditar no amor novamente? Como faz para perdoar traições ou crer que elas nunca existiram, perante provas concretas...