Capítulo 57

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Olá baby's, já expliquei o motivo de minha demora nas atualizações, não é? Ando com muitas máterias e outras questões que estão me deixando mais afastada daqui, mas aqui estou com um minúsculo capítulo perto dos que costumo postar mas tão importante que tive que pensar várias vezes se era isso mesmo que queria fazer, e certa disso, aviso que vem fortes emoções depois desse capítulo e que por isso pretendo vim com os próximos o mais breve que eu puder... Enfim, espero que gostem!!

Quando Maria ouviu Estevão, ela abriu a boca e fechou na mesma hora. Apenas começava a passar em sua mente o comportamento de Heitor antes de deixar o apartamento dela naquela noite. Ele havia perguntado a ela mais de uma vez que data estavam de uma forma que ela agora passava a julgar que poderia ter investigado melhor o porquê ele estava tão interessado no dia que estavam. E agora sabia. Simplesmente era o aniversário do pai dele e que ela havia realmente esquecido.

-Maria: Estevão...

Ela então falou o nome dele em um tom de lamento que entregava a Estevão que de verdade ela havia esquecido que data estavam.

Ele sorriu sem vontade e deu dois passos para frente quase tropicando entre seus pés. Como julgá-la por aquele esquecimento? Ele mesmo odiava lembrar da data que estavam e por 15 anos anulou qualquer comemoração que pudessem fazer para celebrar sua existência por todos aqueles anos vazios e a amargados. Que se ele mesmo não se importava, porque os demais iriam? Ainda mais Maria...

Que assim ele disse ao mirá-la.

-Estevão: Não diga nada Maria. Pelos meus cálculos, só tenho apenas alguns minutos do dia que me resta como meu aniversário, e por isso estou aqui. Queria passa-lo contigo. Ainda que eu não mereça sua compaixão, é aqui que quero ficar.

Ele a tocou nos braços e a olhou nos olhos outra vez. Maria suspirou calada o observando. Ele subiu a mão em um lado do rosto dela e em seguida fez que os rostos se encontrassem e a beijou. Foi um beijo que os lábios colaram sem usar a língua. Estevão fechou os olhos e pareceu não querer largar dos lábios de Maria, até que ela lhe tocou no peito virando o rosto e disse com pesar na voz.

-Maria: Sinto muito não ter lembrado.

Estevão procurou olha-la. Se tinha bebido até chegar ali, era porque tinha consciência que ela não tinha obrigações de fazer com ele naquela data como ele recordava que ela fazia quando foram casados, que por isso passou odiar seus aniversários sem ela. 15 deles sem ela... Era muito tempo sem seus sorrisos, sem as declarações de amor naquela mesma data e ainda mais no final dela sem as noites de amor que tinham.

Relembrando delas podia ver a verdade de quem foi sem ela e quem foi com ela. E com toda certeza com ela ao lado, havia se tornado outro homem. Desde do início, Maria havia sido o melhor que lhe havia passado na vida.

Ele então se afastou tocando na camisa onde deveria estar sua gravata, e disse a respondendo.

-Estevão: Não tem que sentir, Maria. Passou 15 anos e não tinha obrigação de lembrar.

Maria quis respondê-lo ainda que a culpa que sentia a calava. Todos aqueles anos passados longe dele, todos aqueles ela havia recordado daquela data, ao menos aquela vez não. Como uma ironia do destino, justo no ano que estavam tão perto um do outro, havia esquecido.

Que assim tomando o timbre da sua voz esquecida, ela disse.

-Maria: Todos os anos que passou eu lembrei da data de seu aniversário Estevão, ainda que com raiva minha mente me traia sempre nela. E por isso penso que meu dia tão cheio que tive hoje, não me deixou lembrar muito menos você facilitou para isso. Poderia ter me falado e...

Falso Amor  - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora