Capítulo 6

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Olá lindas. Eu amo essa fanfic ainda que eu esteja estagnada ainda no começo dela. Mas prometo pra vocês que vou tentar postar ela mais vezes para a história decolar de vez ok? Espero que gostem do capítulo.

Como havia previsto, Maria já na cama rolava de um lado para outro sem conseguir dormir. Seu passado tão presente reacendia dores e rancores que tentou esquecer . Mas o que foi uma missão impossível esquece-lo, ainda mais agora .

E assim ela puxou a coberta tirando do corpo e colocou um travesseiro entre as pernas o agarrando, fechou os olhos e cinco longos segundos passaram e ela voltou inquieta a virar o corpo pra cima e teve a visão do teto daquele quarto escuro. E mais lembranças do passado voltaram roubar a mente de Maria.

Flashback 15 anos atrás.

Maria estava em um hotel. O quarto que estava era simples, não tinha ar-condicionado, a cama no meio do quarto era nada confortável e para terminar o atendimento no hotel era um descaso, mas a diária dele era o que fazia Maria ficar. Tinha passado três semanas que ela estava livre e dentro daqueles dias já havia se tornado uma mulher divorciada. Na recepção do hotel mesmo, depois de livre, foi comunicada que um advogado a esperava e quando Maria desceu para recebe-lo, percebeu que seria daquela forma que Estevão desfazia de um casamento que foi tão lindo, tão real dentro daqueles anos. Pelo menos era o que ela havia pensado que o casamento deles tinha sido real.

E Maria encolhida na cama sofria na realidade que agora estava. Nunca tinha sido amor o que Estevão tinha sentido por ela. Nunca tinha sido real. Ele estava se desfazendo dela e do casamento deles como que, o que um dia viveram não fosse nada. E isso a fazia se sentir um lixo tóxico, a menor das mulheres, a que Estevão queria se ver livre o mais rápido possível. E ela chorou forte agarrada a um travesseiro . Não tinha o filho mais.  Não podia vê-lo, não podia se aproximar dele, que se fizesse isso, voltaria para cadeia, assim Estevão havia deixado claro e por isso ela tinha medo. Estava esperando um anjo que não tinha culpa de nada do que estava acontecendo e que não podia voltar pra cadeia naquela condição. O bebê que crescia na barriga de Maria estava condenado a viver sem uma família, sem um pai. E que por medo de voltar a ser presa estando grávida e assim Estevão descobrir e lhe tirar aquele filho também dela, Maria pensava nas ajuda que Luciano ofertava a ela.  Uma nova vida a esperava se ela aceitasse abandonar tudo. Mas tudo o que? Não tinha mais nada. Não tinha aonde morar, não tinha uma renda, não tinha amigos e muito menos uma família para quem contar. E seu único tudo foi seu filho que já não podia ter.  E entre lágrimas Maria ouviu baterem na porta.

Ela se assustou. Segundo Estevão, ele a queria longe . Ele deu dinheiro a ela pra ela fazer isso, para ir pra longe dele, mas ela não foi. E então ela pensou na hipótese de ser ele na porta. Afinal, o advogado dele esteve ali, claro que ele sabia aonde ela estava . E então ela deixou baterem mais, até que ela ouviu a voz conhecida dizer.

- X : Sei que está aí, Maria. Sou eu, Luciano.

Maria então saltou da cama e pisou descalço na madeira surrada do chão que tinha naquele quarto, e abriu a porta.

Luciano quando a viu a abraçou com força. Antes de acontecer toda aquela mentira que ele acreditava que era, ele tinha uma amizade sincera com Estevão e trabalhava para ele nas empresas San Román e por essa amizade, ele era próximo do casal. E ver o que acontecia revoltou Luciano. A atitude covarde de Estevão o deixou indignado e por isso, naquela manhã que tinha apresentado sua demissão nas empresas San Román, Estevão não tinha só perdido um advogado mas também um amigo de longa data. Que agora ajudar Maria para Luciano, era uma questão de honra. Que além de confiar na inocência dela, ela estava grávida o que a fazia mais indefesa diante de tudo o que estava acontecendo. E assim com ela nos braços ele disse.

Falso Amor  - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora